Literatura infantil
Tese: Literatura infantil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: bruna1214 • 29/4/2014 • Tese • 7.103 Palavras (29 Páginas) • 388 Visualizações
A importância da leitura em sala de aula
16 DE MAIO DE 2011
“O desenvolvimento de interesses e hábitos permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, aperfeiçoa-se sistematicamente na escola e continua pela vida afora”.
Bamberger
A Literatura Infantil é um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e significativa. Como educadores precisamos ter cuidado para que esses momentos não venham se tornar enfadonhos e sem interesse para as crianças.
Ao analisar a leitura e contação de histórias como instrumento de desenvolvimento integral do indivíduo, percebe-se a necessidade da aplicação coerente de atividades que despertem o prazer de ler, e estas devem estar presentes diariamente na vida das crianças, desde bebês. Conforme Silva (2003, p.57) “bons livros poderão ser presentes e grandes fontes de prazer e conhecimento. Descobrir estes sentimentos desde bebezinhos, poderá ser uma excelente conquista para toda a vida”. Professores da Educação Infantil desde do Berçário já devem utilizar o livro para estimular os bebês, através dos sons e imagens coloridas.
A escola busca conhecer e desenvolver nas crianças as competências da leitura e da escrita e como a literatura infantil pode influenciar de maneira positiva neste processo.
Segundo Bakhtin (1992) a literatura infantil é capaz de transformar o indivíduo em um sujeito ativo, responsável pela sua aprendizagem, que sabe compreender o contexto em que vive e modificá-lo de acordo com a sua necessidade.
Existem dois fatores que contribuem para que a criança adquira o gosto pela leitura: curiosidade e exemplo. Para aguçar a curiosidade da criança cabe ao professor proporcionar momentos de prazer e descontração utilizando o livro como ferramenta de diversão e aprendizagem. Sair da sala de aula e proporcionar outros espaços auxiliará na concentração e desejo de conhecer e manipular o livro.
Sabe-se através de estudos que um professor só poderá formar bons leitores, se ele próprio for um leitor competente. O aluno será um bom leitor se ver a leitura com prazer. Assim, a leitura poderá ser um hábito saudável, capaz de formar cidadãos conscientes, competentes, com sensibilidade e imaginação.
A importância da leitura em família
16 DE MAIO DE 2011
A criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras, amplia seu vocabulário e se comunica melhor.
“Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores”, diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP).
A leitura em família aproxima pais e filhos numa dinâmica divertida e cheia de descobertas. O tempo de qualidade com os filhos deve ser diário, a atenção, o divertimento e novas aprendizagens fazem parte desses momentos prazerosos e inesquecíveis.
Quando a criança é estimulada à leitura desde cedo, ela se torna muito mais preparada para os estudos, para o trabalho e para a vida. Isso quer dizer que o contato com os livros pode mudar o futuro dos seus filhos, pois, assim, criará uma rotina, uma disciplina de leitura que levará para toda vida. Os pais são os maiores exemplos na vida da criança, por isso é importantíssimo o filho presenciar os pais lendo e manipulando livros.
Então, o que está esperando? Estimule seu filho a embarcar na aventura que o livro tem a oferecer, um mundo repleto de curiosidades, novas descobertas e fantasias.
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A INTERAÇÃO E O SENTIDO DA LEITURA NA FAMÍLIA E NA ESCOLA
Débora Azevedo Malentachi (PG-UEM)
Renilson José Menegassi (UEM)
Considerações Iniciais
Quando ouvimos pessoas de diferentes idades, escolaridade e status social afirmando ser a leitura importante, imaginamos que elas o fazem ou porque têm profunda e plena consciência dessa verdade, ou porque apenas repetem um chavão, sem uma noção exata e verdadeiramente concreta do que de fato a leitura representa na formação humana. É muito provável que o indivíduo que mais ouça essa frase seja o estudante. Mas entre o ouvir e o fazer existe uma lacuna muito grande. Entre o ato de ler e a atitude em responder a essa leitura de alguma forma, existe um abismo. Não é pouco comum ouvirmos, por trás de um texto, vozes e suspiros que lamentam: De novo mais um texto?! Mais um livro?! A dúvida e a desconfiança se instalam no olhar: Por que tenho que ler isto?! Isto vai me servir para quê?! Faltam objetivos nas atividades de leitura e, nessa carência de respostas às inquietações dos alunos, a capacidade de refletir sobre as palavras do outro, transformando-as em suas próprias, na visão de Bakhtin (2003), revela-se pouco frutífera nos debates que realizam em sala de aula e nos textos que produzem: repetem o que leram, como se a voz do outro fosse soberana, e a deles, um simples eco. Essa realidade preocupa o professor que tenta, de todas as formas, fazer com que o aluno entenda a importância da leitura, sua função, seu poder de transformação.
A falta de interesse e a ausência de estímulo à leitura, por parte dos alunos, foi o foco de investigação nesta pesquisa. Mas muito mais do que centrar, na figura do professor, toda a responsabilidade desse fantasma que ronda as escolas – a Dona Leitura em crise –, como se ele fosse realmente o único responsável e a chave-mestra para solucionar todo o problema, importa aqui avaliar a questão também a partir de um outro viés: qualquer indivíduo, antes de se tornar um aprendiz na escola, é um aprendiz em sua própria casa.
Com isso, não é intenção da pesquisa dizer que seja aceitável ao professor esquivar-se de uma de suas principais funções, que é a de ser um incentivador da leitura e um mediador das estratégias que envolvem esse processo, atribuindo aos pais a “culpa” de o filho ter chegado à escola sem nenhum gosto pela leitura, livrando-se, assim, de um peso e, conseqüentemente, estigmatizando este aluno como “um caso sem solução”, “um caso perdido”. Este artigo tem como objetivo principal nortear reflexões acerca do comportamento, das impressões e inquietações que alunos têm revelado sobre a vivência
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