Língua, Texto E Ensino: Outra Escola é Possível (FICHAMENTO)
Monografias: Língua, Texto E Ensino: Outra Escola é Possível (FICHAMENTO). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jean • 7/12/2014 • 810 Palavras (4 Páginas) • 2.408 Visualizações
Antunes, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola é possível. São Paulo: Parábola, 2009. p. 33-45.
Capítulo 2, Língua e cidadania: repercussões para o ensino.
TEMA CENTRAL:
Interdependência entre língua, cultura, identidade e povo.
1 OBJETIVO
[...] compreender como o ensino de línguas – línguas que arcam a identidade cultural de um povo – pode favorecer a formação do sujeito para a cidadania. (p. 33)
2 CONCEPÇÕES DE LÍNGUA
2.1 Predominantemente abstrata.
- [...] uma concepção de língua demasiado estática [...], demasiado simplificada e reduzida [...], descontextualizada [...], e, portanto, falseada. (p. 34)
- [...] despregado dos contextos de uso, sem pés e sem face, sem vida e sem alma, ‘inodora, insípida e incolor’. (p. 34)
- [...] língua abstrata, sem sujeito e sem propósito – a língua da lista de palavras e das frases soltas. (p. 38)
2.1.1 Resultados com relação a alunos.
- [...] O declínio da fluência verbal, da compreensão e da elaboração de textos mais complexos e formais, da capacidade de leitura da linguagem simbólica [...]. (p. 34)
- [...] ‘Ideologia da incompetência’, isto é, a internalização pelos alunos do sentimento de que não tem competência, não sabem falar, não sabem escrever [...]. (p. 35)
2.1.2 Resultados com relação a professores.
- [...] A certeza de muito pouco retorno para tantos esforços [...]. (p.35)
- Reduz a atuação do professor a um trabalho de ‘mera passagem de conteúdos’ em função de uma cobrança posterior. (p. 41)
2.2 Predominantemente concreta.
- [...] nenhuma língua existe em função de si mesma, desvinculada do espaço físico e cultural em que vivem seus usuários ou independente de quaisquer outros fatores situacionais [...]. (p. 35)
- O falar por falar, na prática, não existe. (p.36)
3 ATIVIDADES DA LÍNGUA.
3.1 Língua como atividade funcional.
[...] o que existe, na verdade, é uma língua-em-função, a língua concretizada em atividades, em ações e em atuações comunicativas, isto é, a língua como modo de ação. (p. 35 e 36)
3.2 Língua, história, sociedade, cultura.
- [...] a linguagem se faz na sociedade, sob as marcas da história e da cultura. (p. 36)
- [...] pela força do que as pessoas dizem, muita coisa ocorre na comunidade, e as coisas que ocorrem na comunidade voltam a repercutir no que as pessoas dizem. (p. 36)
3.3 Língua regulada por estruturas sociais.
- [...] a linguagem é, geral e especificamente, regulada e moldada pelas estruturas sócias, de forma que não existem usos lingüísticos aleatórios ou de aplicações irrestritas. (p. 36)
- Existe, para qualquer situação verbal, uma espécie de rotina discursiva, que comanda, inclusivamente, as estratégias de distribuição, de recepção e de interpretação dos discursos. Essa rotina é cultural [...]. (p. 36)
- [...] conhecer uma língua implica conhecer também o conjunto de procedimentos que envolvem o seu uso social. (p. 37)
3.4 Língua em função.
- [...] língua em função, que só ocorre sob a forma de atividade social, para fins da interação e da intervenção humana, que acontece
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