O Estágio Supervisionado I
Por: carlarezende2019 • 19/9/2019 • Exam • 638 Palavras (3 Páginas) • 122 Visualizações
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Estágio Supervisionado I
Tutora Presencial:Débora Morra
Carla Cristina Pinto Rezende
Polo: Paracambi -17213120172
Após a leitura dos artigos me deparei com situações tão reais a minha volta, situações que, como membros da sociedade, já deveríamos ter encontrado soluções em parceria com nossos governantes. Algumas podem ser trabalhadas de forma simples, com melhor gestão na área, outras são temas complexos que envolvem muito mais que o Ministério da Educação.
Se entende que os problemas expostos aqui são muito mais que preparar o professor pra lidar com situações adversas em sala de aula, atinge a toda a instituição educadora e a sociedade.
A impressão que um professor tem ao se deparar com essa amalgama de problemas é que está só, tentando vencer uma guerra sem armas, com pouco ou nenhum apoio governamental e que esse professor a quem lhe coube o papel de herói não pode fazer o que é necessário, pois não tem ajuda.
Vejamos os casos separados, começo com a avaliação do (PISA) onde a média é ruim, mesmo que comparados a países mais pobres. Onde está o erro? No professor que não alcançou o objetivo de ensinar?
Não vejo assim, nossos problemas tem raízes muito profundas, uma desigualdade social que afeta diretamente estes alunos que chegam a escola com uma bagagem muito pesada desde o início da vida acadêmica. A desigualdade se dá entre os estados e até mesmo dentro da mesma cidade, onde o investimento não é feito de forma justa, de acordo a debilidade do público-alvo, o aluno.
Saúde ruim, falta de transporte para a escola, recursos limitados dentro da mesma, professores desmotivados em sala devido as más condições de trabalho, tudo isso reflete em um índice de aprendizado baixo. Aqui, pouco se investe no nosso bem mais precioso, a educação. Mesmo com recursos, estes são desmerecidos pelo seu destino, educação parece não ter importância, o futuro do país parece não ser um objetivo do Brasil.
Agressões dentro e fora da escola, parece surreal mas é uma realidade gritante, onde novamente aparece a questão do não investimento do poder público.
Criança que não pode ir a escola por causa do risco de violência sexual no caminho, isso seria simples, o transporte escolar resolveria e garantiria esse acesso a educação.
Brigas entre estudantes que a cada dia tem se tornado cada vez mais constante e tido sérias consequências, Deve ser levado a sério, acompanhado de perto, não é só coisa de criança,
A maioria destas violências praticadas tem a ver com assédio moral, orientação sexual, demonstração de poder; o que deve ser trabalhado dentro e fora de casa, o respeito, mais o apoio do governo punindo e educando também em conjunto.
Escutar que escolas ainda usam métodos de punição física me fez duvidar de tudo o que vejo de melhoria, como assim, bater em alunos a fim de educar?
Será que estamos falando do século errado?!
Outro fator é como lidar com “alunos problema”, será que o melhor é expulsar pra não ter que se dar ao trabalho de tentar ajudar tanto no aprendizado como nas situações de indisciplina?
Apontar e dizer que “este” não adianta, parece a solução mais fácil porém ainda há esperança, as vezes temos que nos despir de nossos próprios preconceitos e olhar com outros olhos este aluno, tentar entender o que o leva a agir assim, tentar alcançar-lhe de maneiras diferentes até que uma surta efeito.
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