O TEXTO CRÍTICO SOBRE BNCC E DCN
Por: Catyane Hauth • 14/2/2021 • Resenha • 884 Palavras (4 Páginas) • 241 Visualizações
Curso: Licenciatura em Pedagogia
Nome: Catyane Roberta Hauth
Polo: Juara- M.T.
Texto crítico sobre estratégias que efetivaram as orientações das Diretrizes Curriculares Nacionais e BNCC no cotidiano da Educação Infantil.
Entende-se que a BNCC serve como norte para as aprendizagens básicas e essenciais da educação básica brasileira (tidas no documento por habilidades e/ou competências), abrangendo a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Sendo assim, essas competências e/ou habilidades são parâmetros que sedimentam os conceitos acerca das práticas que devem ser apreendidas de modo que o estudante se forme integralmente enquanto cidadão. Estas, por sua vez, se subdividem em três etapas, que concernem com as três etapas da educação brasileira: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, cada uma contendo as habilidades específicas. Com o objetivo é oportunizar aos estudantes o acesso aos aprendizados essenciais para sua formação.
Mais especificamente na Educação Infantil, tem-se que são seis os direitos elementares das crianças de zero a cinco anos. Sendo estes: conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Estes e o trabalho com os eixos estruturais, os direitos de aprendizagem e campos de experiência, todos estes focados na prática pedagógica e na rotina escolar.
A BNCC busca orientar a escola na contribuição desta para o processo de formação humana de seu alunado. Tornando o ensino mais humanizado e atrelado as especificidades da geração. A mudança que se propõe é considerada positiva, de acordo com o documento, pois tornará a educação mais igualitária, em qualquer local do território nacional.
Outro ponto da BNCC na educação infantil é que a mesma coloca a criança como produtora de cultura, não só como receptora do conhecimento do professor (conteúdo historicamente armazenado).
No que diz respeito ao professor da educação infantil, este se torna o responsável pela concretização das competências de seu alunado. Devendo também, produzir aulas que dialoguem com experiências práticas e no envolvimento da família, tendo por base os seis direitos da criança.
A DCNEI, todavia, é tida por um conjunto de normativas obrigatórias para a Educação Básica que norteiam o processo de planejamento e confecção curricular das instituições escolares, assim como seus sistemas de ensino, estas fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). As DCNs originam-se da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que rege a obrigação da União em conjunto com os estados e municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, garantindo a formação básica comum.
Por propostas pedagógicas observa-se que na educação infantil é necessário o respeito aos princípios éticos, políticos e estéticos de cada um. Considerando sempre que a criança é um sujeito histórico e de direitos, e que nas suas relações constrói sua identidade pessoal e coletiva. Assim, as práticas pedagógicas devem ter como eixo norteador as interações e a brincadeira, visando o desenvolvimento das crianças.
Contudo, na prática, a aplicabilidade da BNCC não funciona como esperado. Entende-se que esse não funcionamento se dá por diversos motivos. Dentre eles tem-se a situação predial precária de muitas escolas, falta de formação e aperfeiçoamento profissional dos educadores, assim como a escassez de material apropriado para o desenvolvimento completo da criança, superlotação de salas de aulas, não participação da família na vida escolar da criança, entre outros.
Atualmente percebe-se, também, a falta de interesse por parte da família na vida escolar da criança, principalmente do aluno da educação infantil. A família considera esta etapa como apenas a “creche”, local onde a criança é cuidada para que os pais possam trabalhar. Ou seja, uma educação totalmente assistencialista, como no passado.
Neste local ela somente brinca e tem suas necessidades biológicas atendidas. Eles, os pais, muitas vezes nem consideram o professor desta etapa como professor e sim como “tia”. E assim, não possuem o interesse no que o(a) filho(a) aprendeu e como foi o dia na escola. Trata-se de uma concepção arraigada na crença de que educação infantil é um “depósito” de crianças que precisam ser cuidadas para que os pais trabalhem.
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