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O perfil do professor de língua portuguesa a ser adotado no contexto da contemporaneidade

Por:   •  8/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.385 Palavras (26 Páginas)  •  403 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        O PAPEL DO PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA NA ATUALIDADE        5

2.1        Por um ensino contextualizado        9

3        O PERFIL IDEAL DE UM PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA        12

3.1        Postura a ser adotada pelo docente no início de sua carreira        15

4        A INTERVENÇÃO DO ESTUDO DE CASO APRESENTADO ENVOLVENDO O JOVEM PROFESSOR JOAQUIM        17

5        CONSIDERAÇÕES FINAIS        20

REFERÊNCIAS        21



  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo apresentar uma vasta discussão no que se refere ao campo de atuação profissional do docente de Língua Portuguesa e/ou Literatura, bem como evidenciar o verdadeiro perfil e conduta a serem adotados diante das novas demandas empreendidas em um contexto contemporâneo com o qual a linguagem situa-se, tendo em vista às ações que nortearão a condução do processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa e/ou literatura no âmbito educacional vigente.

Este texto, por sua vez, buscará refletir e propor contribuições pertinentes acerca do perfil a ser adotado pelo docente de língua materna no início de sua carreira profissional, cuja responsabilidade dar-se diante do caráter multifacetado de quem decide tornar-se “Professor de Português e de literatura”, assumindo a missão de desenvolver um trabalho em sua gama de complexidade que faz perpassar nas práticas sociais no que tange ao estudo da língua, meio pelo qual a comunicação e interações humanas acontecem.

Ensinar português é respeitar, antes de tudo, a língua que o aluno traz. É saber não emudecê-lo em sua enunciação. É interagir com seus enunciados, fazendo aí ampliar a palavra que garante a expressão genuína da relação eu-outro. Esse professor e esse aluno devem construir juntos saberes e fazeres que os levem a compartilhar conhecimentos da língua e da literatura, vivenciar experiências tanto na grandeza da dimensão social, quanto no mergulho das singularidades do eu. O professor antes de tudo deve considerar os conhecimentos prévios de seus alunos, de modo que a teoria e a prática entram em consonância com a realidade que se espera para, então, ocorrer um trabalho efetivo e, sobretudo, com eficiência quanto ao uso da língua.

Entretanto, a reflexão sobre as línguas não é nova, mas seu estudo cientificamente embasado é extremamente jovem, acaba de completar um século. Sobre as línguas, e sobre a língua portuguesa, em particular, reina ainda muita ignorância. Sabe-se bastante sobre a estrutura gramatical da língua, mas pouco sobre os fenômenos sociais de uso dessa língua.

Esse é o contexto em que o profissional de Letras deverá exercer sua atividade como professor de língua e/ou de literatura. Esse é o seu papel único. No entanto, ressalta-se que o professor e a professora formados em Letras são os únicos profissionais que detêm em profundidade o saber sobre a língua, são os únicos que, na universidade, tiveram o privilégio de investigar a fundo a língua e os fenômenos linguísticos com base em procedimentos científicos mundialmente estabelecidos e reconhecidos. É essa, por outro lado, a sua responsabilidade: honrar, defender e propagar o saber cientifico sobre a língua através de uma prática de ensino que se mostre esclarecedora e libertadora, que proporcione aos alunos o exercício crítico da cidadania, conforme diz o jargão pedagógico, também no que concerne ao uso da língua materna, seu maior e mais fundamental patrimônio como membro da espécie humana.

Várias pesquisas mostram um novo perfil do professor de língua: um profissional que questiona e reflete. Essa postura implica mudanças na concepção do objeto de ensino e no modo de abordá-lo, exigindo reestruturação no Currículo Escolar. Como muitos estudos vêm mostrando, é necessário ajustar tanto o objeto de ensino como o procedimento didático-pedagógico, priorizando o trabalho com o texto (com o gênero textual), desenvolvendo os elementos básicos ao ensino de língua: diferentes estratégias de leitura, de oralidade, de aspectos linguísticos e de produção textual. Nessa perspectiva, a aula de português deve funcionar como um espaço onde o aluno desconstrói e constrói diversos tipos de textos, na medida em que interage com o outro que o cerca, priorizando o constante exercício de comunicação, tanto oralmente quanto por escrito.

Diante dessa linha de raciocínio, fomo-nos apresentados a um estudo de caso, tendo como personagem Joaquim, um jovem professor recém-graduado em Letras, que fora submetido a um processo seletivo de um renomado colégio de sua cidade, no qual ficará responsável pela disciplina de Língua Portuguesa/Literatura, isto é, regente em turmas do Ensino Médio de acordo com a determinação da escola. Porém, Joaquim ainda apresenta dúvidas no modo de como irá conduzir a seu trabalho, tendo em vista que o jovem professor formou-se recentemente e encontra-se diante de situações desafiadoras no que diz respeito ao exercício da docência. Com isso, proporemos em ajudá-lo com intervenções que contribuam de maneira significativa para que este seja um profissional que faça a diferença e torna-se agente de transformação, sob o seguinte enfoque: que perfil de professor deve-se adotar no início de sua carreira? Esta questão a ser discutida embasando-se em propostas consistentes, trata-se do papel do docente de língua portuguesa a ser desempenhado mediante o atual contexto em que se encontra.

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