TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

OS PROJETOS DE LEIS PARA IMPLANTAÇÃO DO ENSINO DO ESPANHOL NAS REDES DE ENSINO ESTADUAIS

Por:   •  7/2/2021  •  Resenha  •  504 Palavras (3 Páginas)  •  166 Visualizações

Página 1 de 3

RESENHA POR GESSICA LUANA SILVA CAMPOS

TEXTO: PROJETOS DE LEIS PARA IMPLANTAÇÃO DO ENSINO DO ESPANHOL NAS REDES DE ENSINO ESTADUAIS (2017-2020)1

Quando pensamos em uma lei federal que tramitou durante pouco mais de dez anos alterando todo um sistema constitucional tanto no âmbito nacional como em cada região específica do país e que essas mudanças de maneira alguma foram infrutíferas, a primeira coisa que nos vem a mente é tentar entender o que leva alguém a querer eliminá-la.

Essa é exatamente uma pergunta difícil de se calar. Por anos profissionais se formaram e se aperfeiçoaram na área, alunos foram beneficiados com o conhecimento não apenas de uma nova língua mas de uma nova cultura e diversas novas oportunidades.

Ainda assim, a lei 11.161 do ano de 2005 que tornava obrigatório o ensino do espanhol nas escolas durou apenas até o ano de 2016, quando em meio a uma crise política sem precedentes o então presidente no poder, Michel Temer, promulgou a lei que alterou o ensino médio, desobrigando o ensino do espanhol nas escolas.

É triste perceber que o que mais motivou a derrocada do ensino do espanhol no Brasil foram as políticas educacionais, motivadas muito mais pela economia capitalista do que pelas necessidades educativas de fato.

Enfim, percebe-se pelo artigo em questão que felizmente certas atitudes podem depender ainda de pessoas que busquem reconectar o ensino público ao espanhol e que embora haja um empasse entre interesses relacionados ao espanhol, organizações e políticos fazem alianças e projetos de lei para realizar essa reinstalação.

Sendo que alguns lugares propiciam com mais rapidez que outros, provavelmente devido motivos geográficos, já que a maioria dos estados onde os projetos de lei foram aprovados são estados fronteiriços com países que falam espanhol.

Estados que não possuem essa proximidade, talvez não se sintam compelidos a aprovar o projeto, o que pode levar o projeto a ser engavetado por falta de atenção de quem precisa votar (seja a favor ou contra) como ocorreu em Alagoas que chegou a ser arquivado ou então em outros onde ainda estão em tramitação.

Como exceção de estado fronteiriço, temos Santa Catarina que recusou o projeto sob a premissa de que não deve haver obrigatoriedade de um determinando idioma quando há tantos outros imigrantes.

Dos dezesseis estados analisados no artigo, três deles rejeitaram a proposta, sendo que em Alagoas ocorreu o engavetamento automático, Santa Catarina os deputados decidiram também que não seriam responsabilidade da câmara tomar esse tipo de decisão mas sim do departamento relacionado a educação e Bahia o processo também foi arquivado.

Em resumo, ao ler o artigo, é visto que o primordial na situação de legalização e retorno do Espanhol nas escolas fica clara a importância da participação ativa de todos os interessados, seja pela parte dos educadores assim como a própria sociedade que só tem a se beneficiar com esse retorno do ensino da língua espanhola as escolas.

Localidades onde essa participação ocorreu de forma ativa o sucesso em relação ao retorno do idioma as escolas foi obtido, seja pela necessidade geográfica seja pela necessidade turística.

   

...

Baixar como (para membros premium)  txt (3.2 Kb)   pdf (52.6 Kb)   docx (7.9 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com