Origem da educação escolar no Brasil
Tese: Origem da educação escolar no Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vaniavieira • 8/9/2014 • Tese • 1.697 Palavras (7 Páginas) • 259 Visualizações
“A origem da educação escolar no Brasil: a ação dos jesuítas como parte do movimento da Contrarreforma católica”.
As reformas tiveram início no século XVI. Em 1517, explodiu o conflito decisivo que provocou o rompimento entre Lutero e a Igreja católica. Com isso reforma protestante foi liberada por ele que mostravam insatisfação com as atitudes da igreja católica. Devido a reforma, a igreja perdeu partes dos seus seguidores e para se defenderem criaram a contrarreforma que atuava contra as outras religiões e com isso a ideia era de expandir a fé católica.
A Contrarreforma foi uma resposta da igreja católica em meio ao crescimento dos protestos o que constituiu um conjunto de ações desenvolvidas pela igreja. A primeira reação que tiveram foi punir os rebeldes na esperança de que a ideia reformista não se espalhasse e assim podendo manter a unidade católica. A contrarreforma não atingiu seus objetivos esperados que era a unidade do cristianismo embora tenham tentado de varias formas para chegar a essa unidade.
Após a Contrarreforma o papado se fortaleceu e foi criada a companhia de Jesus que era formada por jesuítas, foram trazidos por Tomé de Souza o primeiro governador geram em 1549. Os objetivos dos jesuítas era catequizar os índios e converte-los ao cristianismo pois eles só precisavam saber a ler e a escrever pois seriam usados só para o trabalho e educar os filhos dos colonos que recebiam educação em casa. O padre José de Anchieta se juntou aos jesuítas e usava do teatro e da musica para prender a atenção das crianças e ensinar a religião cristã.
Os jesuítas controlavam tudo, desde o século XVI após o período de aprendizagem. A ação da igreja foi de grande importância para a compreensão da nossa cultura e para a predominância da fé católica em nosso país. O jesuítas além de contarem com a contribuição da igreja também utilizavam a mão de obra indígena para o desenvolvimento das atividades agrícolas.
Em 1554 foi fundado o colégio São Vicente, os jesuítas não se limitaram em ensinar as primeiras letras, além do curso elementar eles mantinham o curso de letra e filosofia (considerados secundários) e o curso de Teologia e ciências sagradas de nível superior para a formação de sacerdotes. No curso de letras estudava- se Gramatica latina, humanidades e retórica, no curso de filosofia estudava-se lógica, metafísica, moral, matemática e ciências físicas e naturais.
Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira por dez anos, até em 1759 quando foram expulsos das colônias portuguesas. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários. A educação brasileira com isso vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional
A contribuição da reforma protestante para a popularização da educação é inegável pois não estava somente com a formação espiritual do individuo mas também buscava contribuir para que não fosse só útil na vida religiosa mas também em sociedade.
A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL.
INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL
COLÔNIA
IMPÉRIO
1ª REPÚBLICA
2ª REPÚBLICA
• O período da permanência dos jesuítas no Brasil, que vai de 1549 a 1749, foi o de
implementação dos estudos e a fundação dos primeiros colégios. A primeira escola oficial no país foi fundada em 1550, o Colégio dos Meninos de Jesus.
• No ano de 1554, junto com o Padre Manoel da Nóbrega, ele ajudou a fundar, em 25
de janeiro, o terceiro colégio jesuíta do Brasil, em Piratininga.
• Escolas de Ensino Superiores: a Academia Real da Marinha (1808),
• Academia Real Militar (1810),
• Academia Médico-Cirúrgica da Bahia (1808)
• Academia
Médico-Cirúrgica do Rio de Janeiro (1809).
• As Instituições Escolares de primeiro grau, chamadas de Pedagogias,
compreendiam o ensino elementar e primário e tudo o que é indispensável ao homem,
qualquer que seja sua posição ou profissão. Os institutos desenvolviam as matérias do
primeiro grau e acrescentavam todos os conhecimentos indispensáveis aos agricultores, aos
artistas, aos operários e aos comerciantes.
• Em 1791, a nova lei de cunho liberal, seu artigo 250, a nova Constituição declara que “ Haverá no império escolas
primárias em cada termo, ginásios em cada comarca, e universidades nos mais apropriados
locais” ( CARVALHO, 1982, p. 48).
• A Constituição de 1824, em seu artigo 179, limitou-se a estabelecer a gratuidade da
instrução primária para todos os cidadãos; em 1827, uma lei determinou a criação de uma
escola de primeiras letras em cada cidade, o que não chegou a ser cumprido; em 1854 o
ensino primário foi dividido em elementar
e superior.
• Em 1837, foi fundado no Rio de Janeiro o Colégio Pedro II, que deveria de ser um
modelo para outras escolas.
• Em 1837, o Colégio de Pedro II tornou-se o Seminário dos Órfãos de São Pedro,
criado em 1739 por Frei de Guadalupe. Recebeu diversas denominações como: Seminário
de São Joaquim e Imperial de São Joaquim, até receber a denominação de Colégio Pedro
II. Passou a chamar-se Instituto de Ensino Secundário pelo decreto de 2 de dezembro de
1837.
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