Os Desafios da Educação

DESAFIOS DA EDUCAÇÃO

Arthur Sousa Nunes Floriano de Carvalho¹

Iris Aparecida Leal Figueiredo¹

Raquel pereira de Sousa¹

Michele Ferreira da Silva²

RESUMO

A Educação Brasileira ao longo do tempo vem passando por vários problemas, e isso infelizmente vem acarretando uma imensa queda em relação aos outros países. São inúmeros desafios na educação atual como salas de aulas superlotadas, baixo salários, carga horária extenuante e principalmente o desinteresse dos alunos em sala de aula, que fazem da vida dos profissionais da educação uma imensa batalha diária para tentar modificar esta triste realidade Outro desafio que esta sendo pouco explorado é a falta de utilização das tecnologias em sala de aula, como sabemos os nossos alunos já evoluíram muito com o uso da tecnologia como na utilização da comunicação por meio de redes sociais e por concequência acabam aprendendo novas culturas em apenas um clic, mas as salas de aulas não, com isso as aulas se tornam desinteressante para nossos alunos, fazendo com que até abandonem a escola. Porém atualmente nossas políticas vêm buscado novas maneiras no intuito da recuperação da educação, sendo por implementação de novas tecnologias como tablets notebooks entre outros na escola e capacitação de nossos educandos para a utilização dessas novas tecnologias.

Palavras-chave: Desafios. Educação. Tecnologia.  

1 INTRODUÇÃO

Uns dos maiores desafios da educação brasileira atualmente é de subir seu nível de qualidade em meio de grandes problemas como desinteresse nas aulas, falta de professores qualificados, materiais didáticos desatualizados, entre outros.

 Como podemos observar na mídia televisiva e por rede social, vemos que o MEC vem divulgando uma nova metodologia de ensino que querem implantar com o intuído de elevar o seu nível educacional já que hoje se encontra em apenas 60º lugar no ranking mundial. Mas infelizmente sabemos que não é simplesmente fazer os alunos escolher o que quer estudar, que irar mudar essa realidade, pois como fazer os alunos se interessar nas disciplinas, se muitas vezes nossos materiais didáticos estão ultrapassados ou encontram professores desmotivados por ter uma carga horária extenuante e com baixos salários.

Contudo não é culpa só da escola, sabemos que nossos alunos já estão vin do desde pequenos a escola sem interesse, sem moral e sem respeito de casa, pois como sabemos muitos alunos chegam na escola como donos do mundo, querendo mandar em sala de aula, nota se que uma parte dos pais esquecerão de educar seus filhos em casa, pois quando esses estão em sala de aula são muito indisciplinados e sem limites.

Outro motivo é a falta de utilização de recursos tecnológicos pela escola, sabemos que nos dias atuais quase todos os estudantes possuem internet em casa e fazem uso de telefones, tablets, notebooks e outros dispositivos, já muitas escolas não estão interessadas em utilizar desses recursos até pela a falta de recurso financeiro ou pela falta de apoio dos governos em disponibilizar estes recursos, com tudo muitos professores procuram novos métodos de incentivarem os alunos em sala de aula.

2 DESAFIO DE TRAZER O INTERECE DO ALUNOS

Como sabemos a educação Brasileira esta em crise já há algum tempo, segundo pesquisa do site g1.globo.com, “ O Brasil ocupa 60ª posição em ranking de educação em lista com 76 países”, já o site www.bbc.com por intermédio de seu repórter Thiago Guimarães, soltou uma nota em que ele comenta “Educação básica ruim joga Brasil no grupo dos ´lanternas´ em ranking de capital humano”.

O significado de capital humano é todo conhecimento de preparação e capacitação para o mercado de trabalho, nesse outro ranking o Brasil está em 83ª lugar em relação a 130 países, se fizer uma comparação o Brasil atualmente esta na 8ª posição no ranking econômico e na pontuação educacional o Brasil ficou atrás de países menos desenvolvidos.

Mas afinal que fatores estão levando nosso pais a decadência educacional?

Se fizermos uma pesquisa varias pessoas irão falar que o governo brasileiro não tem interesse em fazer investimento na educação brasileira e por isso as escolas públicas estão cada vez mais decadentes, outro fator bem citado e o desinteresse dos alunos nas matérias escolares, já que os mesmos só participam da escola obrigados e com isso deixando os professores frustrados, pois os mesmo não conseguem seus objetivos de ensinarem seus conteúdos, pois seus alunos não possui o desejo de aprender.

Por este motivo, a falta de desejo de aprender seria, para os alunos, o distanciamento que se coloca entre o conteúdo e a realidade de suas vidas. Esta poderia ser uma das causas. Quando o aluno não percebe de que modo o conhecimento ajudá-lo-á, este conteúdo não poderá se tornar um objeto de desejo. Como se pode querer algo que nos parece sem importância?

Muitas vezes, ao alcançar o objeto desejado, percebe-se a sua falta de sentido. Isto porque, muitas vezes, o desejo está na expectativa. Quando se consegue o objeto, é preciso partir para um novo desejo. Assim é na educação. Quando o professor consegue provocar o aluno, não pode deixar que a aula caia no vazio.

Para KUPFER (1995, p. 79), “... o processo de aprendizagem depende da razão que motiva a busca de conhecimento”. Neste caso, os professores devem, antes de tudo, motivar os alunos à aprendizagem. A forma de apresentar o conteúdo, entretanto, pode agir em sentido contrário. Os alunos precisam ser provocados, para que sintam a necessidade de aprender, e não ser soterrados de conteúdos sem um sentido pratico na sua busca do saber.

É preciso sempre inovar, para que o aluno mantenha-se interessado, caso contrário corre o risco de não conseguir manter o desejo inicial. Por isso a tarefa de educar é árdua, é uma luta permanente, uma busca contínua pela própria superação.

Outro ponto de discussão é o material didático que é repassado para as escolas onde os mesmos não trazem a realidade vivida em cada estado brasileiro e suas respectivas cidades.  Isso acontece porque as políticas educacionais nem sempre favorecem o trabalho efetivo em sala de aula pois a maioria dos projetos a serem postos em discussão, não chegam a ter a participação dos maiores interessados que é a comunidade escolar. Estes são analisados pelos parlamentares e aprovados ou não, e à escola cabe acatar e colocar em prática. Sendo assim, os professores acabam sentindo-se ao mesmo tempo reféns e aliados do sistema. Refém, quando se depara diante do “fato consumado”, a lei aprovada e sancionada, à qual ele, o professor, precisa apenas se adaptar. Aliado, quando deixa de discuti-las com colegas e até com alunos, por comodismo ou até mesmo por medo de retaliação. Como consequência, a escola desempenha o papel de transmitir a ideologia dominante, contribuindo para criar uma consciência de submissão.