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Os Maias

Por:   •  27/4/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.415 Palavras (6 Páginas)  •  153 Visualizações

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                                                                                                                                                         Eça de Queirós.

Um pouco sobre o autor.

Eça de Queirós foi um dos mais importantes escritores do realismo português sendo considerado o maior representante da prosa realista da língua portuguesa.

Além de ser escritor, exerceu também a profissão de jornalista e advogado.

José Maria de Eça de Queirós nasceu no dia 25 de novembro de 1845 em Póvoa do Varzim, cidade localizada no norte de Portugal. Era filho do brasileiro José Maria Teixeira de Queiroz e da portuguesa Carolina Augusta Pereira de Eça. Passou grande parte de sua infância na cidade de Aveiro aos cuidados da sua avó. Estudou Direito na Universidade de Coimbra. Chegou a exercer a profissão de advogado e, mais tarde, de jornalista em Lisboa. Além disso, entrou para a carreira política sendo nomeado Administrador do Concelho de Leiria, Cônsul de Portugal em Havana , Cônsul de Portugal em Newcastle e Bristol na Inglaterra, e Cônsul de Portugal em Paris. Quando Eça de Queirós  vivia em Paris, encontrou-se com a sua futura esposa -Emília de Castro Pamplona Resende com quem posteriormente, teve quatro filhos:  Alberto, Antônio, Maria e José Maria. Morreu no dia 16 de agosto de 1900 em Paris aos 59 anos de idade.

Características das Obras.

Eça de Queirós foi um inovador da prosa realista portuguesa ao criar novas formas de linguagens, neologismos e mudanças na sintaxe. Teve uma grande  influência literária do escritor francês Gustave Flaubert (  podemos ver isto no afastamento dos modelos clássicos). De maneira geral, suas obras tocam com temas simples. Também, nas suas obras podemos encontrar ironia, humor, as notas de pessimismo e crítica social. É muito importante que o período do realismo em Portugal esteve marcado pela publicação do seu romance “O Crime do Padre Amaro”, em 1875, mas ao se afastar do idealismo romântico, Eça de Queirós fazia uma dura crítica aos valores da burguesia portuguesa e da corrupção da Igreja.

“Os Maias”.

Queria dizer que essa obra lembra-me da vida do escritor (mais ou menos), porque eu encontrei muitas semelhanças  no livro. Por exemplo, menções da Inglaterra, da França, de alguns nomes e acontecimentos. Por exemplo, o escritor foi criado pela sua avó ( o protagonista principal do romance  foi criado pelo seu avô).

O enredo.

A acção de "Os Maias" passa-se em Lisboa, na segunda metade do século XIX. Conta-se a história de três gerações da família Maia. A acção começa no Outono de 1875, na altura em que Afonso da Maia, nobre e rico proprietário, remodela o Ramalhete (é o nome da casa da família Maia). O seu único filho – Pedro da Maia – de carácter fraco, resultante de um educação extremamente religiosa e proteccionista à portuguesa, casa-se, contra a vontade do pai, com a filha dum antigo negreiro, Maria Monforte, e tem dois filhos – um menino e uma menina. Um dia Pedro fere acidentalmente enquanto caçava um italiano de nome Tancredo. Ao conhecer Tancredo, Maria Monforte fuge com ele levando consigo a filha. No dia da foga da sua esposa Pedro da Maia com o seu filho visita o seu pai. Depois, neste mesmo  dia, Pedro da Maia suicida-se . O filho de Pedro, Carlos da Maia fica com o seu avô e é educado na maneira inglesa (porque Afonso da Maia é o amador da Inglaterra e seu estilo de vida). Passados os anos,  Carlos  torna-se num homem inteligente, bem-criado e sagaz. Forma-se  em Medicina em Coimbra. Ao formar-se Carlos regressa a Lisboa, ao Ramalhete onde se rodea de alguns amigos, como  João da Ega, Alencar, Damaso Salcede, Palma de Cavalão, Euzébiozinho e  o maestro Cruges. Seguindo os hábitos dos que o rodeam, Carlos vincula-se com a Condessa de Gouvarinho, que depois ele abandona. Após, Carlos encontra-se com Maria Eduarda e julga que ela é mulher do brasileiro Castro Gomes. Carlos cotrega-a algum tempo sem sucesso, mas dento em pouco é chamado para visitar a casa da Maria, na sua qualidade como médico, para tratar uma governanta doente de Maria Eduarda. Por fim, entre Carlos e Maria estabelece-se uma romance. Seus encontros continuam e no final Carlos compra uma casa para ele e a sua amante. Castro Gomes chega a saber a verdade sobre Carlos a Maria e informa Carlos que Maria Eduarda não é a sua mulher, mas é amante e portante ele pode ficar com ela. Entretanto um emigrante que chegou de Paris, diz a Carlos que conheça a mãe de Maria Eduarda e procura Maria para dar-lhe documentos, que garantem para ela uma boa herança da sua mãe que morreu há pouco tempo. Assim verefica-se que a mãe de Maria Eduarda é  Maria Monforte, que também é a mãe de Carlos. Os amantes eram irmãos. Mas Carlos não aceita este facto e mantém abertamente, a relação com a sua irmã sem que esta saber que são irmãos. Afonso da Maia, o velho avô, ao descobrir que Carlos, mesmo sabendo que Maria Eduarda é a sua irmã, continua com a relação com ela, morre de desgosto. Ao tomar conhecimento de que Maria Eduarda era irmã de Carlos, ela,  agora rica, parte para o estrangeiro; e Carlos, para se distrair, corre o mundo. Este obra de Eça de Quirós termina com o regresso de Carlos a Lisboa.

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