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Os Tres Porquinhos

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Por:   •  9/4/2014  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  331 Visualizações

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A história que vamos ler é a dos três porquinhos e o Lobo e, como aqui vamos ver, só um deles não é bobo, pois os outros dois quase perdem a vida, criando juízo depois que a fera foi vencida.

Era uma vez três porquinhos. Cícero, Heitor e Prático. Um dia decidiram construir três casas. Cada um ia fazer a sua, para esconder-se do lobo, que era muito mau e gostava de comer porquinhos. Cícero encontrou logo tudo que precisava:

- Eis aqui uma porção de bambus, cola e barbante. Com isto, vou construir uma casa muito boa!

Heitor logo falou:

- Um sopro do lobo chega para derrubar sua casa.

- Nada disso! Você está brincando? Minha casa vai ser muito forte!

E num instante o porquinho Cícero estava com a casa pronta. Todo contente pôs-se a cantar:

"A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, feliz tal qual um rei!"

Os outros dois porquinhos continuaram caminhando pela estrada. Pretendiam fazer casas melhores que a do Cícero, por isso procuravam material mais forte que bambu.

Logo adiante Heitor falou:

- Ei, irmãozinho! Por que não paramos aqui? Veja que tábuas ótimas! O lobo não poderá derrubar uma casa feita com elas.

- Ora, com dois sopros o lobo derruba uma casa de tábuas! - respondeu Prático. - Mas se você quer, fique aqui para construí-la. Eu vou procurar coisa melhor.

- Vou fazer uma casa à prova de lobo, você vai ver! - disse Heitor que já estava cansado de tanto andar e achou melhor começar o trabalho. Não levou mais que um dia para fazer a casa.

Quando estava pronta ele cantou:

"A minha casa eu fiz, sozinho e terminei, pra morar nela feliz, mais feliz do que um rei!"

Prático não tinha preguiça. Trabalhou quatro dias sem parar, para construir sua casinha. Mas, quando terminou o serviço, a casa era sólida, feita de tijolos e cimento. Tinha até janela, porta com cadeado e lareira com chaminé!

Os três irmãos ficaram morando cada um na sua casinha.

Um dia o lobo passou ali por perto e sentiu cheiro de porquinho, que era sua comida predileta.

- Hum! Que cheiro bom de porquinho! Até me dá água na boca! Vem daquela casinha de bambu... Vou dar uma olhada.

- O lobo! - gritou Cícero assustado, ao vê-lo.

Oh, um porquinho! - exclamou o lobo lambendo os beiços. - Que está fazendo aí dentro de casa? Venha dar um passeio comigo!

- Eu não! - respondeu o porquinho. - Você está querendo me comer.

Não vou nessa conversa. Não sou nenhum bobo.

- Se não vai por bem, vai por mal - ameaçou o lobo. - Vou soprar sua casinha e com um único sopro ela voará pelos ares!

- Isso é o que você pensa! - respondeu o porquinho. - Minha casa é muito forte!

- Depois não diga que não avisei - continuou o lobo.

- Lá vai: um . . . dois . . . três!

O lobo soprou e com o primeiro bufo já derrubou a casinha. Os bambus voaram pelos ares e Cícero saiu voando também.

Que aperto! Com o lobo nos calcanhares, Cícero tratou de correr para a casa de Heitor, gritando:

- Depressa, abra a porta! O lobo está atras de mim!

- Entre, entre! - disse Heitor. - Aqui estaremos a salvo.

Ao chegar perto da casa de Heitor, o lobo fingiu de bonzinho e falou:

- Estou triste e sozinho, deixem-me entrar!

Os porquinhos responderam:

- Não somos bobos! Você quer nos comer. Não vamos abrir a porta nunca.

- Não? Pois já lhes mostro o que vai acontecer - respondeu

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