PLANO DE AULA - GÊNERO TEXTUAL CARTA PESSOAL EM TURMA DA EJA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ[pic 1]

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA

FACULDADE DE LETRAS

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: LÌNGUA PORTUGUESA E SUAS LITERATURAS NO ENSINO FUNDAMENTAL (6º AO 9º ANO)

DOCENTE: MARIA HELENA

TURMA: LETRAS 2015

ALUNO (A):DANIELE LOBO NASCIMENTO

PLANO DE AULA

Bragança – PA

2018

                                                 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

NOME DA ESCOLA: E.M.E.F JULIA QUADROS PEINADO

NOME DO (A) DIRETOR (A) IRACEMA BRAZ

PROFESSORA: SUZARA

TURMA: 8º E 9º DA EJA/ 4º ETAPA 

CONTEÚDO:

Produção textual e oral por meio do gênero textual carta.

TEMPO:

Duas aulas de 3 horas.

OBJETIVOS:

Desenvolver competências escritas e orais dos alunos

METODOLOGIA:

Ensinar o que são gêneros textuais, especialmente o gênero carta, ler com os alunos alguns exemplos de cartas pessoais, explicar suas características e propor aos alunos que produzam uma carta pessoal e leiam na frente da turma.

GÊNERO TEXTUAL CARTA:

O gênero textual carta é caracterizado pela existência de um emissor (remetente) e um receptor (destinatário). A carta é um texto normalmente escrito em primeira pessoa e sempre visa um tipo de leitor e possui vários tipos de estilos, como: carta pessoal, carta do leitor, carta comercial, carta oficial e etc....

RECURSOS:

Textos impressos, quadro, pincel, xerox do material, leitura de cartas pessoais.

AVALIAÇÃO

Produção textual em sala de aula e apresentação oral dessa produção.  

AULA 01 (3 horas)

• Explicar brevemente o conceito de gênero textual e oral.
• Ensinar o que é o gênero textual carta e como ele é produzido, elucidando todos os tipos de carta, mas focando apenas na carta pessoal.
•  Leitura de cartas com os alunos e explicação das caraterísticas de cada uma.
• Propor para os alunos uma produção textual de uma carta em sala.

AULA 02 (3 horas)

• Continuação da produção textual da carta iniciada na aula anterior
• Apresentação na frente da sala de aula das produções dos alunos, por meio de incentivo (brinde).

TEXTOS TRABALHADOS EM SALA:

TEXTO 1

Rio de Janeiro, 12 de abril de 1970

Meu caro amigo,

        

        Me perdoe, por favor, se eu não lhe faço uma visita. Mas como agora apareceu um portador mando notícias nessa fita.

 Aqui na terra tão jogando futebol. Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll. Uns dias chove, noutros dias bate o sol. Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta.

Muita mutreta pra levar a situação, que a gente vai levando de teimoso e de pirraça. E a gente vai tomando e também sem a cachaça, ninguém segura esse rojão.

Eu não pretendo provocar nem atiçar suas saudades. Mas acontece que não posso me furtar a lhe contar as novidades. É pirueta pra cavar o ganha-pão, que a gente vai cavando só de birra, só de sarro. E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro, ninguém segura esse rojão.

Eu quis até telefonar, mas a tarifa não tem graça. Eu ando aflito pra fazer você ficar a par de tudo que se passa. Muita careta pra engolir a transação, e a gente está engolindo cada sapo no caminho... E a gente vai se amando que, também, sem um carinho, ninguém segura esse rojão.

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