PRODUÇÃO TEXTUAL: CRÍTICAS ÀS ABORDAGENS LINGUÍSTICAS DA GRAMÁTICA NORMATIVA
Por: EdnaSouza0406 • 13/7/2017 • Trabalho acadêmico • 1.535 Palavras (7 Páginas) • 220 Visualizações
Universidade do Estado da Bahia - UNEB[pic 1][pic 2]
Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias
Programa Nacional de Formação de Professores
da Educação Básica
Curso: Letras
EDNAZILDA SOUZA DOS SANTOS
IRACY DE OLIVEIRA NIZA SANTOS
JAILSON OLIVEIRA ROCHA
JAILSON SANTOS
MARIA RAYMUNDA M. DE FREITAS FERREIRA
NARCISA GONÇALVES DE SOUZA
PRISCILA DE JESUS BARBOSA
RAFAELLA
SONAIARA
PRODUÇÃO TEXTUAL: CRÍTICAS ÀS ABORDAGENS LINGUÍSTICAS DA GRAMÁTICA NORMATIVA
Eunápolis
2012
EDNAZILDA SOUZA DOS SANTOS
IRACY DE OLIVEIRA NIZA SANTOS
JAILSON OLIVEIRA ROCHA
JAILSON SANTOS
MARIA RAYMUNDA M. DE FREITAS FERREIRA
NARCISA GONÇALVES DE SOUZA
PRISCILA DE JESUS BARBOSA
RAFAELLA ALVES FERREIRA
SONAIARA TEODORO DOS SANTOS GASPARINNE
PRODUÇÃO TEXTUAL: CRÍTICAS ÀS ABORDAGENS LINGUÍSTICAS DA GRAMÁTICA NORMATIVA
Produção textual: Críticas às Abordagens Linguísticas da Gramática Normativa entregue à disciplina Língua Portuguesa VI como requisito parcial para obtenção de notas.
Orientadora: Verônica
Eunápolis
2012
Ao analisar o contexto educacional contemporâneo, pode-se observar o empenho demonstrado por alguns estudiosos da língua portuguesa em criticar a forma e a veracidade como a gramatica normativa apresenta suas abordagens linguísticas. Assim, nos últimos anos, é visível o crescimento de estudos, pesquisas e indagações que almejam corrigir ou pelo menos reformular muitos dos conceitos definidos pela gramática.
Na atualidade, ensino da gramática está permeado de dúvidas e inquietações, pois de acordo com alguns estudiosos a gramática normativa não tem apresentado definições coerentes e equilibradas para determinados conteúdos, tão pouco, utilizado abordagens esclarecedoras que facilite a apropriação ou aplicação de suas regras pelos estudantes dos diferentes níveis de ensino ou estudiosos da língua.
Nessa perspectiva, tendo como base as definições de Celso Cunha, Francisco Platão Savioli, dentre outros, acerca da classificação do “porque”, faz-se necessário observar os problemas apresentados nas gramáticas tradicionais com relação à classificação atribuída a esse termo, visto que, em dado momento o mesmo é definido como conjunção coordenativa explicativa, em outro como conjunção subordinativa causal.
Segundo Celso Cunha o “porque” é classificado como conjunção coordenativa sindética explicativa por ligar duas orações independentes, sendo que a segunda delas justifica a ideia contida na primeira. Já Savioli diz que o “porque” é explicativo por introduzir uma explicação, razão ou motivo.
Celso Cunha diz que o “porque” é uma conjunção subordinativa adverbial causal devido ao fato de iniciar uma oração subordinada denotadora de causa. Savioli dar a mesma classificação ao termo por ele indicar a causa da ação expressa na oração principal. Observe:
Deve ter chovido porque o convés está molhado.
Interromperam o trabalho porque choveu.
A mulher chora porque é frágil.
Os balões sobem porque são mais leves que o ar.
O primeiro exemplo indica incontestavelmente uma explicação, pois, esclarece que o convés está molhado por conta da chuva. Assim, de acordo com alguns gramáticos a supracitada oração seria classificada como oração coordenada sindética explicativa, entretanto, quando se pensa que a chuva foi a causa do convés está molhado; ela será uma subordinada adverbial causal. Os exemplos que seguem também podem ser analisados sob duas perspectivas distintas, ou seja, no segundo exemplo o “porque” pode estar sendo utilizado para indicar que a causa da interrupção do trabalho foi a chuva, no entanto, também pode ser visto como uma explicação que justifique, nesse contexto, o motivo pelo qual interromperam o trabalho. O terceiro exemplo fundamenta a causa do choro da mulher em sua fragilidade, mas também explica que a mesma chora por ser frágil; já a quarta oração indica que a causa para a subida do balão estar no fato dele ser mais leve que o ar, contudo, ao fazer uma análise do enunciado, percebe-se também que o “porque” está sendo usado para explicar a razão que leva este objeto a subir.
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