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Pcc análise do discurso linguistica e morfossintaxe

Por:   •  20/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  872 Palavras (4 Páginas)  •  499 Visualizações

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TREBALHO PCC

RESUMO ANÁLISE DO DISCURSO ,  LINGUÍSTICA E MOSRFOSSINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA.

Conceitos da análise do discurso

A análise do discurso( doravante AD) é uma disciplina que surgiu na França na década de 1960 e teve como seu percusor o estudioso Michel Pêcheux. É uma área do conhecimento que entrelaça três vertentes distintas: a língua, a psicanálise  e o Marxismo histórico. Como o próprio nome denúncia , o objeto de estudo da AD é o discurso. O conceito de discurso aqui é concebido como algo sócio- histórico, pois considera primordial a relação da linguagem com a sua exterioridade. Neste contexto, a exterioridade refere-se as condições de produção do discurso: o falante, o ouvinte, o contexto da enunciação assim como o contesto sócio- histórico. O discurso, assim, é tomado não como mero transmissor de informações, mas como o efeito de sentido entre os locutores, por meio do qual se faz a mediação  entre o homem e sua realidade natural. Para Orlandi considera que o que se diz não resulta só da intenção de um indivíduo em informar  um outro, mas da  relação de sentidos estabelecidas por eles num contexto social e histórico. Um elemento essencial para a AD  deve ser contemplado , o conceito de formação discursiva (FD), que determina o que pode e deve ser dito  dentro de uma formação ideológica  (FI), a partir de um lugar dado em um espaço sócio -histórico determinado. Outro conceito chave para a AD é a concepção de sujeito,  que,  por sua vez, não será concebido como um ser totalmente livre, uma vez que, seu discurso sempre estará sempre repleto do discurso do outro, e é a partir  desse outro que o sujeito constituirá sua identidade. A voz do outro estará alojada  no seu inconsciente. De acordo com Orlandi “ o sujeito de linguagem é descentrado pois é afetado pelo real da língua e também pelo real  da história, não tenso o controle sobre o modo  como elas a afetam. Paráfrase e Polissemia  é constitutiva  da produção de sentidos  na linguagem:  a paráfrase é responsável  pela produtividade na língua, porque, ao enunciar um discurso, o sujeito resgata um dizer  que já está estabelecido na memória e o reformula,  abrindo espaço para o novo. Por polissemia entende-se o diferente, a criatividade o deslocamento, o movimento dos sentidos, é o processo na linguagem que a  assegura a criatividade na língua pela interferência do diferente no processo de produção da linguagem. Dando continuidade ao resumo falaremos sobre a LINGUÍTICA E SUAS VARIEDADES. Hoje sabemos que não existe apenas uma forma de falar ou de escrever existem várias e a elas dá-se o nome de variedades lingüísticas. Não é correto afirmar que “nós vai”  é uma expressão incorreta já que  várias pessoas a utilizam, ela apenas não faz parte da variedade padrão (norma culta)  mas não deve ser considerada errada. O principal autor que fala sobre variação é o Marcos Bagno, que escreveu livros como: “ preconceitos lingüísticos e o que é e como se faz” e “a língua de Eulália” que falam ambos sobre as variedades lingüísticas não padrão. As línguas variam , falaremos sobra algumas variações:  a variação lexical: é o uso de certas palavras para designar a mesma coisa, dependendo da região, exemplo é a palavra jerimum no nordeste, abóbora no sul e sudeste , é o que se chama de variação diatópica, essa variação não se dá apenas  pela localização geográfica  mas também em diferentes grupos  na sociedade, diferença de vocabulário de um grupo para outro, exemplo disso são as gírias que se modificam de uma comunidade para outra. Variação diatópica  no nível fonético: ainda de acordo com a localização geográfica um mesmo vocábulo pode ter diferentes pronúncias, em uma mesma  língua, um mesmo termo pode ser pronunciado de formas diferentes. A variação diafásica: é o modo de falar dependendo da situação ou  do contexto social. Um falante não tem o mesmo comportamento lingüístico quando  , por exemplo, esta conversando com amigos  em um bar e quando está em uma entrevista de emprego.  A variação morfológica : é caracterizada pela presença ou ausência  de determinado morfema, por exemplo, pronunciar o verbo fazer como “fazê”. A forma padrão da língua varia conforme a época. As mudanças, assim como as variações lingüísticas , podem ocorrer em diferentes planos ( sintáticos, fonéticos, fonológicos e semânticos), sendo assim, falaremos sobre a morfossintaxe da língua portuguesa, em especial o sintagma verbal, o sintagma faz a análise da estrutura  da  frase. Neste caso, considera-se que a frase é formada por sintagmas, ou seja, por segmentos que indicam  uma relação de dependência uns dos outros. Nessa relação de dependência, temos um elemento determinante (subordinado) e outro determinado . Cada  um desses elementos constitui um sintagma. Sendo assim, em qualquer enunciado, as palavras ligam-se  formando sintagmas, e estes sintagmas possuem uma relação de dependência com os demais. O sintagma verbal é formado pelo verbo( núcleo do sintagma) seguido ou não do sintagma preposicional ( objeto indireto), do sintagma nominal ( objeto direto) so sintagma adverbial.

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