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Pinoquio as avessas - resumo

Por:   •  3/5/2015  •  Resenha  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  1.072 Visualizações

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Pinóquio às avessas

Rubem Alves

  • RESUMO E OPINIÃO DO GRUPO (alguns pontos importantes da história):

O livro relata a história de um boneco de madeira, e ao longo do texto o autor tenta destacar um pensamento que se espalha há anos pela sociedade, muitas pessoas ainda acredita que somente por meio da escola a criança pode se tornar “uma pessoa de verdade”.

O autor mostra que muitas pessoas podem estudar em boas escolas, tirar excelentes notas, se tornarem bons profissionais e não atingir a sua realização pessoal, isso quer dizer que não adianta somente frequentar a escola, não irá garantir um futuro feliz às crianças.

Um grande destaque nessa história é quando o autor ressalta a forma como os pais conversam com as crianças a respeito da escola. Geralmente elas perguntam aos pais qual a finalidade de ir à escola, o que elas farão nesse lugar, entre outras perguntas. Muitos pais dizem que na escola eles aprenderão tudo sobre a vida e sobre o que mais desejarem saber, assim a crianças passa a ter a concepção de que os professores responderão todas as perguntas.

Ao decorrer do livro, o autor demostra que a escola ensina, somente, os conteúdos estabelecidos pelo ministério da educação (currículo mínimo) e isso muitas vezes pode ser prejudicial aos alunos, pois alguns assuntos importantes ficam pendentes por não constar no currículo.

Para demonstrar como algumas informações podem prejudicar o processo educativo, o autor apresenta a história de um menino, Felipe, que ao frequentar o segundo dia, a escola, faz uma pergunta à professora: “Por que temos que estudar dígrafo?”. E a professora responde: “Isso vai cair o vestibular”. O menino, então, interpreta que todo conhecimento adquirido na escola serve, apenas, para passar no vestibular.

 De fato, essa visão em relação às instituições já sofreu muitas mudanças e existem diversas linhas pedagógicas para combater esse pensamento. Teorias defendem a constante interação do aluno para que ele mesmo possa construir e organizar o próprio conhecimento.

As duvidas e questionamentos das crianças não podem ser reduzidas somente às “necessidades do vestibular’, pois uma criança estuda para crescer e se fortalecer como cidadão, não como um “robô repetitivo”.

Para o autor, a tarefa do professor é desafiar o aluno a produzir sua própria compreensão do que é transmitido a ele, ou seja, o aluno precisa aprimorar com a ajuda de um professor a própria habilidade pessoal de analisar e interpretar as informações.

Além desses aspectos, o autor não procura negar a eficácia e a necessidade da disciplina e da organização para o desenvolvimento humano. Mas, ele procurou demonstrar porque as atividades escolares devem levar em conta, também, a capacidade do aluno desenvolver-se por si mesmo. Ele enfatiza a necessidade de que os professores devem desenvolver atividades em que os alunos possam aprimorar a capacidade de articular ideias.

Em suma, só assim as crianças poderão sobreviver em um mundo repleto de informações e de mudanças. Ensinar sem aprisionar, e sim proporcionar aos alunos um ambiente de interação e construção do conhecimento, para formar cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Educar para formar pessoas.

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