Plano reflexivo de aula
Por: marciafran • 10/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.222 Palavras (9 Páginas) • 1.069 Visualizações
[pic 1]
Curso: Letras
Disciplina: Literaturas de Língua Portuguesa
PLANO RFLEXIVO DE AULA
Tutora: profa: Ausly Nazareh Castro Santos
Juazeiro – Bahia
11 de Novembro de 2013
Alunas:
Márcia Bispo Pinto RA: 405146
Trabalho solicitado pela Universidade Anhanguera, como requisito de nota da disciplina de Literaturas de Língua Portuguesa.
Juazeiro – Bahia
11 de Novembro de 2013
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é elaborar um plano reflexivo de aula baseado nos textos lidos e nos aspectos históricos e políticos do pré-modernismo, traçando um comparativo com composições de cantigas trovadorescas primitivas com composições da música popular brasileira e contemplando a simbiose entre o poder econômico e inspiração artística, particularizando um período da Literatura Portuguesa.
PLANO REFLEXIVO DE AULA
TEMA - PRÉ – MODERNISMO
CONTEÚDO
Resenha temática (Euclides da Cunha e Monteiro Lobato).
Composições de musicas trovadorescas primitivas com composições da música popular brasileira.
TEMPO DA AULA
20 min. para cada integrante do grupo.
OBJETIVO
Ampliar o conhecimento sobre o estilo de época.
Conhecer e analisar textos de autores da época.
Conhecer a estrutura e características das cantigas trovadorescas primitivas da época e fazer comparação com composições atuais da música popular brasileira.
PROCEDIMENTO
Aulas expositivas
Analisar as obras (Euclides da Cunha e Monteiro Lobato).
Apresentação de slides comparando as composições de músicas trovadorescas antigas com composições contemporâneas da música popular brasileira.
Elaborar cinco propostas de redação
RECURSOS
Data show, internet, caderno, lápis, caneta.
AVALIAÇAO
Através da participação dos alunos nas atividades propostas.
ESCOLA LITERÁRIA – PRÉ-MODERNISMO
Resenha Temática: características históricas e contextuais de EUCLIDES DA CUNHA E MONTEIRO LOBATO.
[pic 2]
TEXTO – 1
Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha pertenceu ao Pré-Modernismo foi escritor, jornalista, sociólogo e engenheiro, professor. Os Sertões foi o seu trabalho mais importante promovida pelo governo brasileiro uma não-ficcão das expedições militares nasceu em Cantagalo (RJ) no dia 20 de Janeiro de 18866. Foi assassinado em 1909 por questões militares. Foi enviada a cidade de Canudos pelo jornal folha de São Paulo como repórter para relatar sobre o fato das operações realizadas pelo exercito com o objetivo de sufocar a rebelião dos sertanejos que era liderada por Antônio Conselheiro em uma luta sangrenta contra os fanáticos que ameaçavam a segurança das cidades e os povos vizinhos.
Os Sertões considerada uma das obras primas da literatura brasileira, publicada em 1902, ano de sua primeira edição cinco anos depois da campanha de Canudos. O clássico de Euclides da Cunha tem em sua característica principal o regionalismo. O drama da guerra de Canudos descreve as condições precárias da vida da região do Nordeste brasileiro onde foi retratada a realidade com fidelidade na obra. Contexto marcado por modificações e crises sociais, período de transição na produção literária, momentos de muitas ideias e estilos diferentes.
Os Sertões deu início ao Pré- modernismo na literatura brasileira revelando a crueldade e o pessimismo entre o sertão e o litoral. Euclides da Cunha criticava a população litorânea por não saber ser nacionalista, pois “produzida pelo deserto” agindo sega mente, violando a si mesmo dando origem ao tema de Os Sertões em seu “tom crítico” criando assim um líder “fanático” junto ao delírio de uma população resignada e que demonstra anos de atraso de uma região afastada do resto do Brasil. Todo o questionamento mais importante teve inicio em Os Sertões, daí uma breve compreensão do Brasil. Essa obra denota a barbaridade e um certo derrotismo revelando um contraste entre os dois polos.
TEXTO – 2
Euclides da Cunha cientista, historicista e naturalista, que inicia uma analise cientifica (em prol dos aspectos mais importantes da sociedade brasileira) rompendo com o imperialismo da época. Em seu estilo jornalístico-épico retrata os elementos que compõe a guerra de Canudos: A terra, O Homem e a Luta.
[pic 3]
A Terra o cenário onde desenrolou a ação. Euclides da Cunha estudou as características geológicas e topográficas das regiões entre o rio Grande do Norte e o Sul de Minas Gerais e em particular o rio são Francisco. Nos sertões do norte, a seca e suas causas dando importância ao homem como agente direto, a destruição, como causa a prática primitiva, as queimadas que acabou com as florestas, o deserto, a erosão, as secas vieram em seguida.
O homem completa o cenário com as origens de Canudos. Euclides estudou “a gênese do jagunso” e seu líder “carismático” Antônio Conselheiro fala das raças (índio, português, negro), e de sub-raças (que indica com o nome “mestiço”)
Euclides expôs a genealogia de Antônio Conselheiro suas pregações e fixação dos sertanejos no Arraial de Canudos. A luta a mais importante constitui a as quatro expedições do Exército enviadas para encurralar a rebelião de canudos que constituía “os bandidos do sertão”
MONTEIRO LOBATO
[pic 4]
TEXTO -1
Monteiro lobato nasceu na cidade de Taubaté interior de São Paulo no de 1982, formado em direito onde atuou como promotor e depois se tornou fazendeiro, depois de receber uma herança deixada pelo avô, publicou seus primeiros contos em jornais e revistas e logo após, uma série deles reuniu em Urupés que foi a sua obra prima.
Os livros brasileiros eram editados em Lisboa ou Paris. Monteiro Lobato passou a editar livros também no Brasil, pois se tornou editor, implantando assim uma série de renovações nos livros didáticos e infantis. Dedicou-se a um estilo de escrita com linguagem simples, onde a realidade e a fantasia estão sempre juntas, tornando-se conhecido entre as crianças, pois foi o primeiro da literatura da literatura infantil no Brasil.
...