Preconceito Linguistico
Trabalho Universitário: Preconceito Linguistico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jhoan • 3/5/2014 • 327 Palavras (2 Páginas) • 496 Visualizações
Curso De Letras Com Língua Estrangeira
Disciplina: Linguística Aplicada
Aluno: Jhoan Evandro
No livro "Preconceito Linguístico" o autor Marcos Bagno, defende com firmeza a língua viva e verdadeiramente falada no Brasil. E hoje o preconceito linguístico, vem sendo sustentado diariamente pelos meios de comunicação, que pretendem ensinar o que é "certo" e o que é "errado", sem falar, é claro nas ferramentas tradicionais de ensino da língua, ou seja, a gramática normativa e os livros didáticos.
O Brasil é um país com muita diversidade linguística, e o problema é que por falta de uma politica educacional que se preocupe em defender essas variações dos falantes, faz com que agrave ainda mais o preconceito. O primeiro mito apontado por Marcos Bagno é introduzido pelo título: “A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente”, o que o autor classifica como “o maior e mais sério dos mitos” e como “(pre) conceito irreal”.
Bagno argumenta que este mito é nocivo à educação porque retira a variabilidade linguística do que é ensinado nas escolas e passa a ideia da existência de uma única língua comum a todos os brasileiros, não se levando em consideração os múltiplos fatores inerentes a cada grupo da população. É importante então que se tenha um planejamento para defender a valorização da diversidade linguística do português brasileiro, inclusive no ambiente educacional, pois segundo a ciência linguística, no mundo não existe nenhuma língua uniforme e homogênea, mas sim, uma língua viva e heterogênea.
Portanto, Apesar de a grande parcela dos brasileiros falar o português, não se pode dizer que haja uma “homogeneidade linguística”, pois há uma imensa diversidade linguística presente na língua. Para tanto escola e as instituições voltadas à educação precisam desmistificar o conceito de “unidade”, para “melhor planejarem suas políticas de ação junto à população amplamente marginalizada”, que traz para a sala de aula uma bagagem linguística que difere da que, naquele ambiente, será ensinada. É como se o aluno fosse aprender a língua estrangeira de sua própria língua.
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