PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Por: Paty Grando • 25/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.466 Palavras (6 Páginas) • 344 Visualizações
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
URI – CÂMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
DEPARTAMENTO DE LETRAS, LINGUÍSTICA E ARTES
PÓS-GRADUAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
DISCIPLINA: MORFOSSINTAXE DO PORTUGUÊS
TRABALHO FINAL
PATRÍCIA SIMONE GRANDO
Frederico Westphalen, setembro de 2015.
A presente proposta consta de dissertar sobre o conteúdo estudado durante a disciplina de Morfossintaxe do Português, ministrada pela professora Ms. Adriana Maria Romitti Albarello no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa. Os conteúdos trabalhados na disciplina foram: Morfossintaxe; o que a sintaxe estuda; padrões frasais; regência verbal; concordância verbal - sujeito simples; concordância verbal - sujeito composto; concordância verbal.
Iniciaremos o estudo definindo o que chamamos de morfossintaxe, que à análise de uma mesma palavra de acordo com o seu aspecto morfológico, o que indica que observaremos a estrutura e a classificação gramatical de uma das cada palavra, e sintático, onde estudamos as funções que cada uma das classes de palavras pode ter em uma oração. A língua portuguesa possui 10 classes gramaticais, são elas:
- Substantivo - são palavras que nomeiam seres, lugares, qualidades, sentimentos, noções, entre outros.
- Artigo - são palavras que antecedem os substantivos, determinando a definição ou a indefinição dos mesmos.
- Adjetivo - são palavras que caracterizam um substantivo, conferindo-lhe uma qualidade, característica, aspecto ou estado.
- Pronome - são palavras que substituem o substantivo numa frase ou que acompanham, determinam e modificam os substantivos, atribuindo particularidades e características aos mesmos.
- Numeral - são palavras que indicam quantidades de pessoas ou coisas, bem como a ordenação de elementos numa série.
- Verbo - são palavras que indicam, principalmente, uma ação. Podem indicar também uma ocorrência, um estado ou um fenômeno.
- Advérbio - são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando uma circunstância.
- Preposição - são palavras que estabelecem conexões com vários sentidos entre dois termos da oração.
- Conjunção - são palavras utilizadas como elementos de ligação entre duas orações ou entre termos de uma mesma oração, estabelecendo relações de coordenação ou de subordinação. São invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número.
- Interjeição - são palavras que exprimem emoções, sensações, estados de espírito. São invariáveis e seu significado fica dependente da forma como as mesmas são pronunciadas pelos interlocutores.
Obviamente estas definições são bem resumidas, pois, ainda existem muitos aspectos a considerar para estudar cada uma das classes gramaticais.
Voltando a morfossintaxe, de forma concisa ela nada mais é do que a análise morfológica e sintática realizada simultaneamente e para tanto, faz-se necessário entender que a análise morfológica diz respeito às dez classes gramaticais; e a análise sintática faz referência às funções desempenhadas por uma dada palavra, estando ela inserida num contexto oracional.
Conforme visto em aula temos:
Morfologicamente: Os – artigo definido (plural) alunos – substantivo foram – verbo ser (flexionado no pretérito perfeito do modo indicativo) vencedores – neste contexto representa um adjetivo, mas pode também atuar como substantivo.
Sintaticamente: Os alunos – sujeito simples foram vencedores – predicado nominal, em função do verbo de ligação vencedores – predicativo do sujeito
É preciso, pois, estabelecer a diferença entre classe e função para entender como se processa a morfossintaxe, pois uma palavra pode transitar entre uma posição e outra.
O conteúdo estudado em seguida foi a sintaxe que estuda a parte da gramática sobre a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas entre si.
Recorrendo mais uma vez para o que foi visto em sala de aula concluímos que existem trechos que seguem regras bem definidas e que precisam ser estudadas uma a uma. Para isso são necessários critérios; uma forma padrão, fixa, que é usada como modelo único para analisar algo. Em outras palavras é escolher uma forma de ver uma parte da língua e usar sempre a mesma forma para ver as mesmas coisas que se analisa.
Cada teoria gramatical, cada forma de olhar e explicar as línguas contempla seu conjunto de critérios. E, muitas vezes, são tão diferentes entre si que nem é possível compará-los por falta de elementos comuns.
Quanto aos padrões frasais, conteúdo seguinte, vemos que são tipos fundamentais de frases, dos quais derivam todas as frases possíveis em português; é a forma como as frases se apresentam, como são construídas.
Se você dominar esses padrões e as várias maneiras de combiná-los e transformá-los, terá mais segurança ao escrever, temos cinco tipos de frase:
1. declarativa: O homem é um ser de linguagem. /Cinquenta mil pessoas assistiram ao jogo.
2. imperativa: Vai à biblioteca e verifica que obras há sobre sintaxe./ Atenção!
3. exclamativas: Fogo!/ Quanto tempo perdido!
4. interrogativas: Quem faltou à reunião? Quando será a festa?
5. optativas: Seja bem-vindo! Boa viagem! Deus lhe ouça.
Destaco os cinco padrões frasais:
1. Primeiro padrão - sujeito + verbo intransitivo + (adjunto adverbial)
2. Segundo padrão - sujeito + verbo trans. direto + obj. direto + (adj. adv.)
3. Terceiro padrão - sujeito + verbo trans. ind. + obj. ind. + (adj. adv.)
4. Quarto padrão - sujeito + v.trans. direto e ind. + obj. direto + OI + (adj. adv.)
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