TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

METODOLOGIA APLICADA NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA OUVINTES E SURDOS

Por:   •  26/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.046 Palavras (13 Páginas)  •  746 Visualizações

Página 1 de 13

[pic 1]

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Disciplinas: Psicologias da Educação e Teorias da Aprendizagem, Redes Sociais e Comunicação, Língua Brasileira de Sinais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e Didática.

                                       

Desafio Profissional, entregue como requisito para conclusão das disciplinas “Psicologias da Educação e Teorias da Aprendizagem, Redes Sociais e Comunicação, Língua Brasileira de Sinais, Responsabilidade Social e Meio Ambiente e Didática” sob orientação, do professor-tutor à distância Ione Maria Florenzano Gimenes.

Acadêmicas:

Daniele Machado da Silva           RA 2636145048

Jaqueline M. de A. Martins         RA 2636127657

Kátia Regina de Oliveira             RA 2636115957

Silvia Cristiana M. de O.             RA 2636116092

Série: 2º Semestre

"A Escola deve ser um elemento transformador. A isso, acrescentaríamos: deve sê-lo de modo especial para o surdo, mais do que para qualquer outra criança ouvinte, pois temos que admitir o seu universo, mas transformar a sua deficiência em eficiência. Talvez, mais do que educadores em geral, tenhamos o compromisso com a escola transformadora".

    Alfredo Goldbach

Sumário

INTRODUÇÃO        4

1-FUNÇÃO DO INTÉRPRETE EDUCACIONAL        5

2-PLANO DE REFORÇO PARA ALUNOS SURDOS        7

3-METODOLOGIA APLICADA NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA OUVINTES E SURDOS        8

4- DICAS DE ATIVIDADE PEDAGOGICA PARA AUXILIAR OS ALUNOS PORTADORES DE SURDEZ        9

CONSIDERAÇÕES FINAIS        10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        11

INTRODUÇÃO

Houve uma conquista no que tange ao direito dos portadores de necessidades especiais, trazendo significados na vida social e política da nação brasileira. O provimento das condições básicas e fundamentais de acesso à língua brasileira de sinais se faz indispensável. Requer o seu ensino, a formação de instrutores e intérpretes; a presença de intérpretes nos locais públicos e a sua inserção nas políticas de saúde, educação, trabalho, esporte e lazer, turismo e, finalmente, nos meios de comunicação e nas relações cotidianas entre pessoas surdas e ouvintes.

A língua brasileira de sinais é usada por um grupo expressivo de surdos brasileiros que se comunicam usando os símbolos. As diferentes comunidades surdas estão sendo reconhecidas pouco a pouco como línguas naturais. Anteriormente apenas as línguas orais possuíam este status. Em 2002, a Lei nº 10.436, reconhece a Libras como a primeira língua da comunidade surda. Em 2005, Decreto nº 5.626 houve a Operacionalização da Lei de Libras (Língua de Sinais) e Em 2010, Lei nº 12.319 regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete.

Diversas pesquisas comprovam que à língua de sinais compartilham uma série de características que lhes atribui caráter específico e as distinguem dos demais sistemas de comunicação não-verbal. A língua natural do Surdo é a Libras, pois, é por meio dela que o indivíduo se comunica efetivamente e expressa suas emoções. Sendo assim, a Língua Portuguesa é para o surdo a segunda língua.

Os surdos que dominam a libras e a Língua Portuguesa, na modalidade oral e/ou escrita, são considerados, bilíngue. O ensino da libra deve ser utilizada em todo espaço educacional e a proposta bilíngue garante ao surdo ser educado em sua primeira língua e na modalidade escrita da Língua Portuguesa, mediado por um intérprete educacional.

Todas as crianças possuem características inatas que lhe permitem adquirir e desenvolver a língua da sua comunidade. Apesar das crianças nascerem pré-programadas para adquirirem a linguagem, necessitam viver num ambiente linguístico para que o processo seja ativado e estimulado. Segundo Chomsky (1971)

1-FUNÇÃO DO INTÉRPRETE EDUCACIONAL

O intérprete educacional assume a função de auxiliar o docente no desenvolvimento das atividades no ensino/aprendizagem do aluno surdo. Inicialmente, parece ser um trabalho fácil, mas, quando realizada, na prática, é muito diferente, pois ocorre, frequentemente, uma inversão de papéis, onde o intérprete assume o papel da escola, auxiliando os surdos a compreender a metodologia aplicada. No entanto, ficam alguns questionamentos referentes ao papel do intérprete. Onde alguns sujeitos (intérpretes) são responsáveis pelo desenvolvimento de um grupo com uma língua diferente da maioria. Diante disto, observa-se que não ocorrem mudanças significativas de estrutura curricular, mais sim, se dissimula a realidade, não suprindo as reais necessidades dos educandos com tais necessidades.

A inserção desses profissionais precisa ser feita com cuidado e reflexão, mas tem que acontecer em larga escala para que se possa atender às necessidades das escolas públicas brasileiras, uma vez que a prática inclusiva da linguagem de sinais ainda é observada como um auxílio. Até o momento, aponta-se para a evidência de desconhecimento da realidade das comunidades surdas, de falta de preparo e de oportunidades para discussões sobre essas possibilidades. Além disso, essa atuação exige uma demanda de trabalho intensa, dedicação de várias horas diárias, necessidade de disponibilidade quase que integral para a atividade, já que, muitas vezes, o intérprete precisa-se preparar e estudar temas, para poder passá-los ao aluno surdo nas aulas. Deve-se levar em conta ainda, a importância do ato de interpretar, o qual corresponde ao processo cognitivo pelo qual se trocam mensagens de uma língua a outra, sejam orais ou sinalizadas.

 É nesse sentido que a interpretação difere da tradução, já que este é um termo técnico e refere-se, exclusivamente, ao processo de trocar mensagens. A interpretação é por essência um processo de tomada de decisões sintáticas, semânticas e pragmáticas, onde frente a uma situação problema, a solução passa necessariamente pela língua oral ou escrita.

O intérprete de língua de sinais sempre faz a ponte entre alunos surdos e professores ouvintes, mediando o conhecimento de uma cultura a outra, e vice-versa, numa relação dialógica entre si em ambos os sentidos aluno surdo x professor e professor x aluno surdo. Sendo assim, a todo intérprete é necessário um vasto conhecimento para transitar entre as duas línguas, esforçando-se para incorporar conceitos linguísticos e culturais das comunidades envolvidas, para que todo o significado que se transporte da mente de um falante para o outro venha repleto de nuances, de minúcias da língua de quem a transporta para a outra língua.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (20.2 Kb)   pdf (245.8 Kb)   docx (107.1 Kb)  
Continuar por mais 12 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com