RESENHA CRÍTICA DO FILME O JOGO DA IMITAÇÃO
Por: Luan Torres • 27/8/2021 • Resenha • 440 Palavras (2 Páginas) • 414 Visualizações
O JOGO DA IMITAÇÃO
O JOGO da Imitação. Direção de Morten Tyldum. Produção de Teddy Schwarzman.
Roteiro: Graham Moore. 2014. (114 min.), P&B.
O filme o jogo da imitação é uma narrativa baseado em fatos da vida do
matemático, lógico, criptoanalista e cientista da computação, Alan Turing. Com a direção
de Morten Tyldum e o roteiro de Graham Moore, o filme se passa durante a Segunda
Guerra Mundial, onde o governo da Inglaterra cria uma equipe com uma para quebrar os
Enigmas que os alemães usavam para realizar comunicação aos submarinos.
A longa-metragem é do ano de 2014 e foi dirigida por Morten Tyldum e,
como roteirista Graham Moore. A atuação de Benedict Cumberbatch, que interpreta o
protagonista, é fantástica.
Ao longo da trama, Turing é escalado para desvendar o tão subestimado
código. Posteriormente, na liderança do grupo o qual ele participava, Turing e sua equipe,
criam uma máquina que intercepta as mensagens enviadas pelos inimigos e realiza
decifração delas.
Esse realizado, foi essencial para história do Reino Unido, e proporcionou
inúmeros avanços na área da tecnologia. Infelizmente, devido o contexto preconceituoso
da época, a orientação sexual e a sua dificuldade de relação afetiva, acarretou uma série
de incômodos, que o levou a se submeter a uma castração química, para evitar a sua
prisão.
A atuação de Benedict Cumberbatch, que interpreta o protagonista, é
fantástica. Assim como ele fez em sua participação na série Sherlock, o ator consegue
passar todas as características da inteligência, genialidade, arrogância, anti-socialismo,
narcisismo e pouca demonstração de sentimentos. Esses traços da personalidade do
protagonista acabaram provocando, em meio a tanta tensão, momentos cômicos e
bastante engraçados. As melhores cenas são quando o filme aborda a incapacidade de
Turing de entender ironias, indiretas e sutilezas do discurso.
Para além da narração de um momento histórico, o fato de o longa-metragem
apresentar momentos de tensão, abordando a temática do bullying e da homofobia, criase uma relação sentimental extremamente com telespectador, ao passo que retrata as
injustiças e desigualdade nos âmbitos de gênero. Esse momento pode ser apreciado com
a presença da incrível Joan Clarke, uma mulher que enfrentou vários preconceitos de sua
época
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