ROMANTISMO EM PORTUGAL (1825 – 1865)
Seminário: ROMANTISMO EM PORTUGAL (1825 – 1865). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: vividutra • 8/10/2013 • Seminário • 1.130 Palavras (5 Páginas) • 632 Visualizações
ROMANTISMO EM PORTUGAL (1825 – 1865)
• Ascensão da Burguesia
• Revolução Francesa
• Primeira Revolução Industrial
• Espírito Liberalista na Europa
• Grande Ruptura com os valores absolutistas
(racionalismo, disciplina, regras)
• Imposição radical do EU
Cultura Clássica
• Imitação da natureza
• Valores Clássicos: razão, ordem, equilíbrio, harmonia
• Impessoalidade
Romantismo
• Subjetivismo
•Individualismo
•Imposição do Eu
•Predomínio da Emoção
•Imaginação
•Idealismo
•Insatisfação
•Escapismo
•Desejo da Evasão (morbidez, tédio, negativismo)
• Idealização da Mulher
• Nacionalismo (valorização do passado histórico)
• Religiosidade (sugestões bíblicas e medievais)
• Atitudes contraditórias (alegria/tristeza, euforia/depressão)
• Liberdade formal
- Preferência pelo conto, pela novela e pelo romance, mais acessíveis ao público burguês.
- No teatro, a tragédia e a comédia são substituídas pelo drama (rompimento das três unidades: tempo, lugar e espaço)
- Incorporação da linguagem oral
- Neologismos
- Tendência ao coloquial
PRIMEIRA FASE:
- Resíduos Clássicos, medievais e nacionalismo
SEGUNDA FASE:
- Ultrarromantismo
TERCEIRA FASE:
- Aproximação realista
PRIMEIRO MOMENTO
Almeida Garrett
• Alexandre Herculano
• fortes ressonâncias neoclássicas
• medievalismo
Obra de início do Romantismo português:
Camões (1825) de Almeida Garrett:
Poema narrativo (composição e publicação de Os Lusíadas)
Romântico:
- personagem nacional
- paisagem noturna
- amor irresistível
- tradições
- ânsia de liberdade
- personagem nacional
- paisagem noturna
- amor irresistível
- tradições
- ânsia de liberdade
• João Batista da Silva Leitão D’Almeida Garrett (1799 – 1854)
• Iniciou-se neoclássico.
• Conheceu por diversas vezes o exílio (militante da Revolução Liberal).
• Conheceu o individualismo melancólico de Byron, o homem de Rousseau.
•Afastou-se da espontaneidade criativa, um dos traços do romantismo.
• Dedicou-se à vida pública (deputado, jornalista, diplomata).
Poesia:
Camões (1825)
Dona Branca (1826)
Folhas Caídas (1853)
Prosa:
Viagens na minha terra (1843)
Alexandre Herculano de Carvalho e Araújo (1810 – 1877), nasceu em Lisboa, praticamente autodidata.
• São fatos importantes de sua vida o exílio na Inglaterra e na França e uma polêmica que travou com o clero, ambos decorrentes de sua participação nas lutas liberais.
• Na ficção de Herculano predomina o caráter histórico dos enredos, voltados para a Idade Média, enfocando as origens de Portugal como nação e também muitos temas de caráter religioso.
SÉRIE MONASTICOM
-Eurico, o Presbítero (1844)
- O Monge de Cister (1848)
-As duas obras fazem parte de uma dupla novela, que pretende examinar a questão do celibato clerical e a dor do sentimento amoroso desfeito.
-Nos dois romances, Euríco e Vasco, se tornam sacerdotes não por vocação mas por fuga a amores fracassados e buscarem então redenção espiritual, já que o amor não foi capaz disso.
- Eurico, o Presbítero: Linguagem majestosa, rica em detalhes, descrição detalhada dos locais e das cenas, aproximação ao lirismo da poesia, crônica histórica, detalhes de uma obra de tragédia.
RETORNO À IDADE MÉDIA:
- O retorno à Idade Média representava nos romances a busca pelo passado glorioso, pelos ideais da cavalaria (A Honra, a Verdade) para estabelecer um ideal nacionalista, com reforço da língua portuguesa e da nação unificada, através de seus heróis e da história da formação do Estado Português
SEGUNDO MOMENTO (1840 – 1850)
Camilo Ferreira Botelho Castelo Branco (1825 – 1890)
- Transição entre medievalismo e a observação da realidade.
- Fase ultra-romântica.
- Novelas passionais.
Amor de Perdição (romance – 1862);
Amor de Salvação (1864)
A
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