Redação a respeito de obesidade

OBESIDADE: UM PROBLEMA QUE VEM DE BERÇO.

Visto que a obesidade é um problema de saúde crônico e não só um desconforto estético, os dados estão alarmando o ministério da saúde. Conforme dados do MS, 20% da população sofre de obesidade atualmente – 60% a mais do que apontava a primeira pesquisa. Além disso, a obesidade infantil já atinge 15% das crianças entre 5 e 9 anos. Portanto precisamos focar na base do problema, a obesidade infantil, reduzindo consequentemente o número de adultos obesos.

Embora a obesidade como um todo seja um problema o qual precisa ser mitigado, é necessário começar pela base. Portanto há dois problemas pontuais: a inexistência de uma cultura de alimentação saudável e a obesidade infantil – uma vez que 80% das crianças obesas se tornam portadores dessa doença crônica. Ainda que recentemente vários projetos tenham imposto um acompanhamento nutricional – e uma alimentação balanceada – nas escolas públicas e dessa maneira impondo alimentos mais saudáveis às crianças, a geração adulta deixa a desejar nas prateleiras de casa. Além disso, os ensinos privados persistem nas cantinas escolares, o que pode induzir uma alimentação desregrada. No entanto, é preciso a criação de políticas públicas que induzam a cultura de uma alimentação balanceada aos adultos, transmitindo o hábito para a prole e evitando o excesso de peso e a obesidade na faixa adulta.

Ainda que a cultura de uma alimentação saudável seja um dos grandes fatores que leva a obesidade, é necessário frisar, que está é uma doença multifatorial. Portanto, deve-se analisar todo o contexto o qual estamos inseridos, como a rotina desgastante que estamos expostos. Uma vez que trabalhamos muito, temos pouco tempo para outras tarefas o que acaba nos encaminhando para alimentações rápidas, porém mais calóricas, influenciando assim o excesso de peso que pode acarretar em casos de obesidade. Por conseguinte, alteramos a rotina das crianças da casa também, deixando de amamenta-las mais cedo – por conta do trabalho – lhes apresentando um mundo de comidas nem sempre saudáveis. Além disso, para induzi-las a uma alimentação saudável se recorre às novas tecnologias, influenciando o uso destas e por consequência as tornando mais sedentárias – o que contribui para a obesidade infantil.

Posto isso, é de suma importância aumentar o período de lactação, influenciar as crianças a terem uma rotina de brincadeiras que envolvam o ambiente externo e o exercício físico e criar políticas públicas – contra do sedentarismo e a favor da alimentação saudável – para o público adulto. Dessa forma, é possível mitigar a obesidade e a obesidade infantil.