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Por:   •  6/8/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.502 Palavras (7 Páginas)  •  123 Visualizações

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UFPI / CCHL / CLVLÍNGUA LATINA I2022.1

Letras Francês

PROFA SAMANTHA MARANHÃO

ALUNO(A): Francisco Rafael da Silva Neto                                                

DATA: 09/08/2022

AVALIAÇÃO 1

  1. Com relação à família linguística indo-europeia, de acordo com a imagem a seguir, assinale a alternativa INCORRETA.

[pic 1]

Fonte: Enciclopédia Global.

  1. Há línguas indo-europeias na Ásia (Índia, Irã, Paquistão, Afeganistão, por exemplo) e na Europa (Rússia, Dinamarca, Alemanha, França, Reino Unido, dentre outros).
  2. Resulta da imaginação de linguistas historicistas do século XIX, uma vez que não há provas materiais da existência do idioma indo-europeu.
  3. O latim e o grego se encontram em ramos distintos da família indo-europeia, respectivamente os ramos itálico e helênico.
  4. As línguas eslavas, como o russo e o ucraniano, e as germânicas, a exemplo do islandês e do africâner, integram esta família linguística.
  5. O gaulês é uma língua celta, assim como o galês, o bretão e o córnico.

  1. Ainda com relação à família linguística indo-europeia, de acordo com a imagem acima, assinale a alternativa INCORRETA.
  1. O latim não foi a única língua originada no tronco itálico.
  2. O latim evoluiu, dando origem a diferentes línguas.
  3. A representação acima é uma imagem definitiva da família linguística indo-europeia, deixando claro que as línguas em seu estágio atual encerram a evolução do grupo.
  4. O sânscrito se transformou em diferentes línguas faladas na Índia.
  5. O ramo iraniano também foi produtivo, verificando-se descendentes como o persa, o pashto e o curdo.
  1. Sobre os povos que habitavam a região da atual República Italiana, com base na imagem abaixo, assinale a alternativa INCORRETA.

[pic 2]

Fonte: Educação & Ensino de História.

  1. A distribuição geográfica dos povos da Itália Antiga é estabelecida a partir dos vestígios materiais analisados por arqueólogos e antropólogos, não devendo ser considerados em estudos linguísticos. É, portanto, desnecessária a análise de imagens desta natureza.
  2. Os romanos estavam situados em meio a dois povos bastante desenvolvidos, os gregos e os etruscos. Com efeito, a história registra a interação de ambos com os romanos antigos.
  3. Além de romanos, gregos e etruscos, havia outras populações na Itália Antiga, a exemplo dos lígures, dos vênetos, dos umbros, dos oscos, dos sabinos e dos samnitas.
  4. Ao conquistar outros povos, as línguas por estes faladas deixaram vestígios no latim, a exemplo de vocábulos gauleses como carrus ‘veículo’ e bracae ‘indumentária’.
  5. Os gregos da Magnă Graecĭă praticavam comércio com os romanos, motivo pelo qual cedo entraram empréstimos da língua grega no latim: amphoră, ampullă, etc.

  1. Acerca das ROMÂNIAS, observando o mapa abaixo, assinale a assertiva INCORRETA.

[pic 3]

Fonte: InfoEscola.

  1. Os romanos antigos conquistaram terras em três continentes: Europa, África e Ásia.
  2. No Norte da África, a parte ocidental foi fortemente romanizada, ao passo que no oriente do Mediterrâneo, a língua e a cultura romanas não alcançaram o prestígio da língua e da cultura gregas, as quais Alexandre o Grande havia anteriormente difundido na região.
  3. Galĭă e Hispanĭă correspondem, respectivamente, à atual França, parte da Bélgica e da Suíca e à Península Ibérica.
  4. Hoje, o latim não é língua materna de nenhum povo, fato que corrobora a ineficácia da transmissão linguístico-cultural dos romanos antigos nas áreas que colonizaram.
  5. A Britannĭă também foi conquistada pelos romanos antigos.

  1. Ainda sobre as ROMÂNIAS, e observando o mapa da questão anterior, assinale a assertiva INCORRETA.
  1. Designa-se România Antiga o conjunto dos territórios que Roma conquistou, na Antiguidade. Trata-se de um conceito político.
  2. Já o conceito de România Medieval contempla os territórios nos quais o latim evoluiu em novas línguas, chamadas neolatinas ou românicas. O termo evidencia o momento histórico da formação dessas línguas.
  3. No momento em que o latim se transforma em novas línguas, não há mais vínculo entre estas e a gloriosa língua dos antigos romanos. Por isso o método de intercompreensão de línguas românicas é um estrondoso fracasso no ensino de idiomas.
  4. A costa noroeste do mediterrâneo (atual território do Marrocos, Argélia e Tunísia) foi latinizada, mas essa romanidade se perdeu no século VII, quando se verificou a islamização e a arabização das populações que ali habitavam. Fala-se, então, em România Perdida.
  5. O Marrocos, a Argélia e a Tunísia integram a România Nova, com a sua anexação ao Império da França, no século XIX, e a consequente introdução da língua francesa na região.

  1. Sobre os conceitos de SUBSTRATO, ADSTRATO e de SUPERSTRATO, assinale a assertiva INCORRETA.
  1. A estratigrafia linguística aponta, cronologicamente, as interferências de línguas colocadas em situação de contato.
  2. Substrato designa línguas de presença mais antiga do que uma língua tomada como referência, em determinada localidade.
  3. Superstrato, ao contrário, designa línguas de presença mais recente do que uma língua tomada como referência, em determinada localidade.
  4. Adstrato corresponde às línguas que coexistem em determinado momento, em dada localidade.
  5. Línguas de substrato e de superstrato NÃO coexistem em momento algum com a língua tomada como referência numa dada localidade. A superioridade desta é tal que imediatamente apaga as demais.
  1. Ainda sobre as VARIEDADES LATINAS, assinale a assertiva INCORRETA.
  1. Todas as línguas comportam variação e mudança. As línguas variam no tempo, no espaço, na sociedade e de acordo com o contexto de comunicação.
  2. As variedades linguísticas são deturpações verificadas no uso da língua padrão e devem ser evitadas a todo custo.
  3. O latim vulgar adquiriu matizes regionais nas províncias em que se tornou língua de comunicação cotidiana, por interferência das línguas pré-romanas (influxo de substrato).
  4. Na Idade Média, devido às interferências das línguas germânicas (influxo de superstrato), o latim foi tão alterado que resultou em novas línguas.
  5. As conquistas romanas se deram ao longo de 500 anos de expansão político-militar. Desta forma, a própria variedade da língua latina introduzida nos primeiros territórios conquistados e aquela levada para o território conquistado por último são variedades diacrônicas distintas.
  1. Ainda sobre as VARIEDADES LATINAS, é INCORRETO afirmar que:
  1. A terminologia das variedades linguísticas inclui os adjetivos diacrônica, diatópica, diastrática e diafásica.
  2. As variedades diacrônicas resultam das transformações ocorridas nos sistemas linguísticos em lapsos grandes de tempo (tempo real).
  3. Usos diferentes de uma língua verificados entre gerações que coexistem são considerados variedades de faixa etária, estudadas dentro das variedades diastráticas (faixa etária = tempo aparente).
  4. Se o sistema formal de ensino objetiva a difusão da norma culta escrita da língua oficial de um país, é desnecessário o conhecimento das variedades linguísticas. O ensino de latim, por exemplo, deve restringir-se ao do latim clássico. Não há motivo para se estudar o latim vulgar.
  5. Ao serem empregadas como línguas oficiais, as línguas neolatinas adotaram empréstimos do latim clássico para enriquecer o seu vocabulário.
  1. Sobre a MORFOSSINTAXE SINTÉTICA E ANALÍTICA, é INCORRETO afirmar que:
  1. O latim clássico tem a morfossintaxe sintética, informando gênero, número e função sintática dos substantivos por meio de sufixos, na morfologia nominal.
  2. Na morfologia verbal, o latim clássico também é sintético, porque informa tempo/modo e número/pessoa por sufixos.
  3. Ao informar as funções sintáticas por sufixos, os substantivos latinos se flexionam. Uma mesma palavra traz terminações diferentes, de acordo com a função sintática que irá exercer em uma dada oração.
  4. Não existem preposições em latim clássico. São erradas orações como Cum reginā ambulamus ‘Passeamos com a rainha’; In scholā sumus ‘estamos na escola’ e Per agros saltamus ‘Dançamos pelos campos’.
  5. O latim vulgar informa as funções sintáticas por preposições (adjunto adnominal, objeto indireto e adjunto adverbial), por uma ordem fixa na oração (sujeito e objeto direto) e por uma pausa (vocativo).
  1. Sobre a MORFOSSINTAXE SINTÉTICA E ANALÍTICA, é INCORRETO afirmar que:
  1. Só há uma estrutura correta, a sintética do latim clássico. Usos distintos não são aceitos, por não serem de uso de pessoas produtivas no sistema econômico de Roma Antiga.
  2. O latim clássico se caracteriza por estruturas sintéticas, não apenas na expressão da função sintática, mas do grau dos adjetivos (altior ‘mais alto’).
  3. O latim vulgar usa uma estrutura composta por advérbio de intensidade + adjetivo no grau normal para informar o grau do adjetivo (nas Gálias dizia-se plus altus ‘mais alto’).
  4. A morfossintaxe sintética possibilita uma sintaxe mais livre, pois a função sintática dos vocábulos sempre poderá ser resgatada pelo seu sufixo, independentemente da posição que ocupem na oração.
  5. A morfossintaxe analítica se vale da posição fixa dos vocábulos na oração para indicar a função sintática que exercem. Por exemplo, o sujeito e o objeto direto com relação ao verbo.
  • FAVOR PREENCHER O GABARITO NA FOLHA SEGUINTE.

ALUNO(A): Francisco Rafael Da Silva Neto                                                                06/08/2022

Foto

(opcional)

FORMAÇÃO E EVOLUÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA

AVALIAÇÃO 1

QUESTÃO

RESPOSTA

01

B

02

C

03

A

04

D

05

C

06

E

07

B

08

D

09

D

10

A

NOTA

...

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