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Reflexão

Por:   •  26/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.156 Palavras (5 Páginas)  •  1.130 Visualizações

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 UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIP

LICENCIATURA EM LETRAS (PORTUGUÊS/INGLÊS)

PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO Ã DOCÊNCIA (PE:ID)

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

REFLEXÃO SOBRE O TEXTO SELECIONADO

BEATRIZ MENDONÇA ROCHA – RA 1510829

FERNANDA SUAREZ BARBOZA TRUNKL – RA 1523863

CARAGUATATUBA

2015


SUMÁRIO

1. REFLEXÕES REFERENTE AO TEXTO SELECIONADO .......................................... 3

1.1 Texto selecionado: Anedota sobre saberes, de Paulo Freire ................................... 3

1.2 Reflexões referente ao texto .......................................................................................... 4

CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 7

REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 8 3


1. REFLEXÕES REFERENTE AO TEXTO SELECIONADO

1.1 Texto selecionado: Anedota sobre saberes, de Paulo Freire

A anedota a seguir foi contada pelo educador Paulo Freire.

“Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro. Em uma das viagens iam um advogado e uma professora. Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:

- Companheiro, você entende de leis?

- Não – Responde o barqueiro.

E o advogado, compadecido:

- É pena. Você perdeu metade da vida!

A professora, muito social, entra na conversa:

- Seu Barqueiro, o senhor sabe ler e escrever?

- Também não – responde o remador.

- Que pena! – Diz a mestra – Você perdeu metade da vida!

Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.

O canoeiro, preocupado, pergunta:

- Vocês sabem nadar?

- Não! – Respondem eles rapidamente.

- Então é uma pena – conclui o barqueiro. – Vocês perderam toda a vida!”. 4


1.2 Reflexões referente ao texto

O texto selecionado traz várias reflexões implícitas, mas ao verificar quem contou a anedota – o educador Paulo Freire – fica mais fácil ainda refletir sobre o papel do educador, de forma a compreender melhor o texto.

Figura 1 - O educador Paulo Freire

Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br

Paulo Freire nasceu em Recife, Pernambuco em 1921. Era advogado por formação e como educador, acreditava que os adultos aprenderiam mais facilmente a ler e a escrever se o tema da aula tivesse uma relação com suas vidas e com seu dia a dia. Essa ideia foi muito utilizada no Brasil em campanhas de alfabetização de adultos. Mas Paulo Freire foi acusado durante o governo militar, de contrariar as regras políticas atuais, na época, e por isso foi preso. Ele faleceu em maio de 1997.

O autor deixa claro que o papel do agente educador não fica explícito somente na postura tomada pela professora, mas também nas posturas dos três personagens, cada um à sua forma. 5


O advogado e a professora, por terem formação acadêmica, se apoiam em seus diplomas para tentarem passar ao barqueiro algum tipo de falta de conhecimento, que este não possui.

Sobre esses personagens podemos refletir as atitudes dos professores que pecam no excesso de autoconfiança, e falta de humildade. Fica claro no texto que falta a humildade de reconhecimento do saber diferente deles que o remador possui.

Com base nesta primeira reflexão, podemos relacioná-la a outras reflexões de outros textos da primeira postagem desta mesma disciplina. Por exemplo, o saber que o Sr. Nirso, do texto “O faz do Nirso”, tem de saber vender, de ter facilidade no trato com público e até mesmo ser motivado para desempenhar suas tarefas com maestria, tratava-se de um saber que era de uma pessoa simples, assim como o barqueiro, mas que era desprovido de educação formal e escolar.

Este texto problematiza e desconstrói a questão da hierarquia existente entre os vários saberes existentes na sociedade. Traz a luz uma nova definição, mais empática do que é, de fato, saber.

O saber é definido de várias formas, mas vamos nos apegar ao saber no sentido de “ter conhecimento ou notícia de algo” (FERREIRA, 2000). Pensando nesta definição devemos encarar o saber como parte de traços que não são inerentes ao indivíduo, uma vez que não sabemos tendo conhecimento e nem notícias de nada.

Ao constatar que o saber é algo que adquirimos ao longo de nossa vida, fica claro que alguns adquirem o saber na escola, nos cursos universitários e etc. Outros viajam por diversos países e ganham conhecimento na experiência e vivência de novos momentos com outros povos e culturas. Mas alguns não possuem tais vivências, mas isso não os torna pessoas que não sabem de nada, ou que pouco sabem.

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