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Resumo Concepções de Linguagem

Por:   •  23/9/2019  •  Resenha  •  494 Palavras (2 Páginas)  •  315 Visualizações

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Esquema do texto: SOARES, M. Concepções de linguagem e o ensino da Língua Portuguesa. In: Língua Portuguesa: história, perspectivas, ensino. São Paulo: Educ, 1998, p. 53-60.

Período

Fatores externos (sociais, políticos, econômicos, culturais ou educacionais)

Concepção de Língua (gem)

Correntes linguísticas

Proposta pedagógica

(como era o ensino de LP)

Desde os tempos de Colônia até meados do século XVIII

O ensino destinava-se apenas a um grupo limitado de pessoas pertencentes à classe dominante.

Concepção de língua como sistema, fundamentava-se no conhecimento/reconhecimento das normas e regras que regiam a língua (gramática pura).

Estruturalismo – Segundo Saussure a língua enquanto sistema homogêneo, interno, único, estanque.

Restringiam-se a alfabetização, os poucos alunos privilegiados estudavam o funcionamento da língua e através do contato com textos literários desenvolviam as habilidades de ler e escrever.

Da Reforma Pombalina (1759) até finais do século XIX

Mantinha-se o caráter seletivo de classes que tinham acesso a educação, somente pessoas da elite.

Estudo da gramática da língua e leitura. A língua ainda tratada enquanto sistema.

Estruturalismo.

Com a Reforma Pombalina o ensino de Língua Portuguesa tornou-se obrigatório em Portugal e no Brasil, o ensino sob a forma da disciplina de gramática, retórica e poética.

Até final dos anos 50

O acesso a educação formal foi ampliado, entretanto, o Estado nacional, manteve neste período o caráter dual do sistema de ensino.

Em todo esse período a concepção de língua é tida enquanto sistema.

Estruturalismo.

O ensino de língua portuguesa passa a se constituir em um só livro com duas partes independentes: antologia e gramática.

Anos 60, 70 até os primeiros anos da década de 80

Expandem-se os ideais de democratização e cresce a preocupação com a educação.  Tem-se um processo de reorientação do sistema de ensino, todos passaram a ter o direito à escolarização; o Livro Didático é criado para auxiliar o professor.

As novas condições sociopolíticas do país trouxeram uma nova concepção de linguagem: língua enquanto instrumento de comunicação.

Funcionalismo onde Jakobson estuda a relação entre linguagem e uso, a troca de informações fundamentais na comunicação.

O ensino começa a voltar-se para as habilidades orais por meio de atividades de compreensão e interpretação de textos.

Segunda metade dos anos 80 até os dias atuais

A partir deste período as políticas educacionais, buscam a democratização da Educação, voltando-se para ampliação do acesso a educação básica.
O aluno passa a atuar de forma ativa em sala de aula, construindo suas habilidades e seus conhecimentos da linguagem oral e escrita em interação com os outros e com a sua própria língua.

Surgiram novas teorias no campo do ensino da língua materna, a língua passou a ser considerada como interação, onde sentidos são construídos por e para cada determinada situação discursiva específica.

Teoria interacionista sob essa visão a aprendizagem é uma experiência social, a língua é usada não apenas para a comunicação, mas também como interação social entre os falantes, que agem uns sobre os outros e sobre o mundo.

O novo sistema de ensino estabelece a língua como instrumento de comunicação, os objetivos agora passam a ser pragmáticos e utilitários, trata-se de desenvolver no aluno as habilidades de expressão e compreensão de mensagens.

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