Resumo do Pré Modernismo, Vanguardas Européias e Modernismo
Por: DanielTeperino • 14/8/2016 • Abstract • 865 Palavras (4 Páginas) • 1.503 Visualizações
PRÉ MODERNISMO
Não havia preocupação em compreender o Brasil do sertão, do interior, dos grotões.
No início do século XX, começaram a surgir escritores dispostos a desvendar esse Brasil desconhecido.
No começo do século XX, em meio ao turbilhão sócio-político-econômico que dominava o planeta, surgiu no Brasil um grupo de escritores que, embora já tivesse superado o Realismo-Naturalismo e o Parnasianismo, não podia ainda ser considerado modernista.
Dá-se o nome de Pré-Modernismo à literatura do início do século XX, que engloba os literatos que começaram a renovar as formas literárias, interessando-se cada vez mais pela denúncia dos grandes problemas da sociedade brasileira.
O Pré-Modernismo não chega a configurar uma escola literária, pois não existe uniformidade de procedimentos literários entre seus escritores.
Características do Pré-Modernismo:
revelação dos dois Brasis: muitos nomes do Pré-Modernismo se dedicaram a denunciar os abismos entre o Brasil do litoral, desenvolvido e rico, e o Brasil do interior, arcaico e pobre;
valorização da oralidade: alguns literatos deixaram de lado os formalismos dos parnasianos, a erudição ainda que etérea dos simbolistas, o padrão culto dos realistas-naturalistas, e incorporaram à literatura traços típicos da oralidade, da fala, do coloquialismo;
experimentalismo: ainda que de maneira não sistematizada, os escritores do período fizeram experiências literárias que romperam com os padrões de composição vigentes, dando subsídios para o Modernismo.
A publicação de Os sertões, por Euclides da Cunha, marca o início do Pré-Modernismo no Brasil. Euclides da Cunha acreditou que Canudos poderia ser uma ameaça à República brasileira. Os sertões foi , escrito numa linguagem incisiva, mas sofisticada.
Euclides da Cunha, Lima Barreto, Augusto dos Anjos e Monteiro Lobato são os nomes mais importantes da literatura do período pré-modernista.
Lima Barreto soube aproveitar com maestria em suas obras a oralidade, a agilidade da linguagem jornalística, a informalidade, o humor, principalmente em Triste fim de Policarpo Quaresma (1915), obra que denuncia o desrespeito aos nossos presumíveis “heróis” nacionais.
Augusto dos Anjos, autor de Eu, misturou influências simbolistas, parnasianas, realistas, naturalistas, adotando formas poéticas regulares, além de vocabulário médico e filosófico, e revelando visão de mundo sistematicamente pessimista.
Monteiro Lobato foi capaz de envolver seus leitores com contos de enredos bem urdidos, com efeitos de suspense, humor e uma linguagem ao mesmo tempo elegante e moderna. Ele se consagrou, sobretudo, por causa de sua obra regionalista, como Urupês (1918) e Cidades mortas (1919).
VANGUARDAS EUROPEIAS
A Europa passava por grandes transformações, e artistas como ele começaram então a buscar novas formas de se manifestar, dando origem a poderosos movimentos estéticos, marcados sempre pelo olhar inovador.
Vanguarda passou a significar todo tipo de postura artística ou intelectual que se caracteriza por romper com as tradições.
No final do século XIX e início do século XX, surgiram na Europa vários movimentos artísticos de vanguarda, que formaram os alicerces sobre os quais se assentou o Modernismo.
Impressionismo abordava a fugacidade da vida, pelo movimento, e não se preocupavam com os contornos nem usavam tons sombrios. Além disso, os ângulos de observação e os seus enquadramentos eram bastante originais para a época.
Vanguardas:
Expressionismo: deformavam a realidade, abusando dos tons escuros e dos exageros da caricatura.
Cubismo: supervalorizou os traços retilíneos, fundiu planos, geometrizando
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