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Resumo do livro O Vendedor de Sereias (Robério Santos)

Por:   •  2/6/2017  •  Resenha  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  512 Visualizações

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O Vendedor de Sereias – Robério Santos : Resumo

Lançado em 2011

O livro é como um diário onde Mário Sal relata toda a sua experiência com o famoso vendedor de sereias, João Fellipe dos Santos. A narração é no pretérito perfeito pois o investigador não documenta suas experiências de forma paralela aos acontecimentos, e sim, tempos depois, quando resolve escrever em um caderno escolar toda a sua experiência . Ele começa falando do Fellipe, e como ele começou a vender a famosa carne de sereia na feira de Itabaiana, que logo passou a ser conhecida até internacionalmente. Interrompe a narrativa e volta ainda mais no tempo para narrar seu primeiro encontro, ainda criança, com o peixeiro, que teoricamente o salvou de uma sereia na pedra da sereia, rio Sergipe, são Miguel do Aleixo.

O  narrador avisa que é “onipresente, porém não onisciente e talvez um pouco onipotente”, e esse fato é explicado pelo próprio narrador (que também é personagem), quando afirma que as memórias que ele está escrevendo ali contém informações do diário que ele roubou do próprio Fellipe em uma invasão à sua fazenda, sendo assim, esse narrador tem acesso não só ao que ele presenciou, mas também aos pensamentos do peixeiro Fellipe.

Voltando à cronologia da narração, Mário Sal relata sua primeira invasão à fazenda do peixeiro Fellipe após seu misterioso sumiço de um mês da feira de Itabaiana. Lá , o investigador presencia um grande tanque artificial, e nadando dentro dele, algo que o mesmo não sabe com certeza se é um grande peixe ou uma sereia.

O tempo entre a narração e a narrativa fica menor ao passo que anotações feitas no mesmo dia dos fatos são colocadas no livro. Desta forma, a narração continua no passado, mas um passado ocorrido há horas, e não há anos atrás, como ocorrer até agora. Nessa narrativa, Mário Sal Fala acerca de um Italiano estranho chamado Bach, que chegara à cidade interessado em conhecer a tal carne de sereia vendida pelo peixeiro Fellipe, e é seguido pelo investigador até a Rua São Paulo.

 Após descrever fisicamente a estranha figura, o narrador diz: “ Ta aí um estereótipo complicado de se aceitar em uma cidade preconceituosa e que não respeita (sic) os costumes alheios”. Estaria impresso nessa frase um pensamento, não de Mário Sal, mas do próprio autor do livro, baseado em suas experiências pessoais?

O investigador o segue no dia seguinte (a narração agora parece ter voltado ao ”tempo em que o Mário escreve a história anos depois, no diário”)e descobre o hotel onde ele está, não revelando no nome do estabelecimento por não ser “carro de som para fazer merchandising”. Mário Sal ouve um telefonema do italiano, onde o mesmo fala que a carne era perfeitamente igual à carne de um ser humano. Flagrado pelo estranho forasteiro, o curioso finge ignorância e afirma não ter entendido nada, pois não entendia inglês. Após o acontecido, Mário pede a um amigo que compre a carne para ele (após o peixeiro ter se recusado a vender para o verdadeiro interessado), come a carne e a acha deliciosa. Após um tempo sumido, o estrangeiro volta e compra grandes quantidades de carne periodicamente, indignando a população, já que devido a isso a carne logo acabava.

Pergunta 01 – O narrador afirma ter que se ausentar por 01 mês para fazer uma viagem pela América do Sul. Foi algo que aconteceu com você mesmo?

P.02? Porque Mário Sal?

Parte II – De Volta à ativa

Após voltar de uma viagem, Máio Sal percebe um aumento nos desaparecimentos de pessoas da cidade, principalmente de pessoas marginalizadas, como um garoto de 12 anos que sempre pedia esmola ao investigador em frente ao Nunes Peixoto.

Ao investigar o assunto, colegas do desaparecido afirmam que, tarde da noite, um homem muito alto soltara três cachorros para atacar os garotos, que conseguiram escapar, menos Marcos, que nunca mais foi visto, deixando apenas sangue no local. Os meninos também haviam visto, também às 3h do dia 23 esse mesmo homem dando um tiro em um gay e arrastando o corpo para o que seriauma caminhonete em outra rua.

Sobre os significados do número 23 e do horário 03:00, o narrador indica os filmes Number 23 e Stigmata. Na estrofe seguinte cita uma frase de Bob Marley.

No dia 23, o investigador se enrola com um Cinform, e fica deitado na praça esperando o sequestador, no entanto depara-se com Fellipe, o peixeiro, deixando uma marmita para ele (que figia ser sem-teto). Enquanto o rendia, ouvem gritos na outra rua e, ao ir até lá, encontram o sequestrador levando uma criança. Após troca de tiros o mesmo desaparece, e assim Mário e Fellipe torna-se amigos.

Na parte III intitulada “alguns sonhos e inverdades”, o foco é no investigador Mário Sal, onde encontramos um sonho um tanto confuso que ele teve, um teste psicológico e também é revelado que o autor está escrevendo o livro após ser preso e agora trancado em um manicômio.

Na primeira parte da parte III, intitulada “O Sonho 2”, é narrado um acontecimento (ou sonho) onde, em Aracaju, 1991,quando o investigador ainda morava em Aracaju e tinha a profissão de delegado,  nasce um misterioso menino seguido de acontecimentos estranhos. OBS: nessa parte são encontrados dados biográficos do autor (“...Aracaju, “onde eu morava desde a minha infância, logo após sair de nossa senhora Aparecida”).      

No capítulo 01, o delegado fala sobre uma carta que recebeu, da mãe do garoto, contando que o menino era supostamente sobrenatural.

No Capítulo 02 – ele relata ter tido alucinações auditivas, e conclui o mesmo afirmando que tudo foi produto de sua mente.

No capítulo 03 – Ele encontra , na missa, na Igreja de Santo Antônio, que fica no bairro de mesmo nome, em Aracaju, O poeta Mário Jorge Vieira, que, no Capítulo 04, afirma ser amigo da mãe do garoto, a mulher que lhe havia mandado a carta. Disse que o garoto havia envenenado a mãe e pediu que o investigador fosse ver a criança.

No Capítulo 05, ele explica o motivo de estar em um manicômio: Contou o caso do nascimento da criança  à sua família, e foi “taxado como louco”. Compara sua situação à do homem assassinado no Mito da Caverna, de Platão.

No capítulo 06, o investigador afirma que sua memória daqueles dias é confusa, e afirma que anos depois do encontro na igreja soube que aquele rapaz havia morrido na ponte perto do parque dos cajueiros , da década de 70.

No capítulo 07 encontramos uma infomação acerca da história política do país. O investigador liga a tv e se depara com uma propaganda política do primeiro presidente a ter acesso a esse meio de campanha: Presidente Emílio Médici.

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