Slide relatório

Universidade Estadual do Maranhão

Programa Darcy Ribeiro

Itapecuru-Mirim 13/09/2016

Disciplina: Fundamentos da Educação Especial

Professora: Ms Gilsene Daura da Silva Barros

Celiane Freitas Nascimento

                                   Educação Inclusiva no Maranhão

               De acordo com a autora Maria Nilza Oliveira Quixaba, as primeiras iniciativas voltadas para o atendimento educacional de alunos com deficiência no Maranhão aconteceram na década de 1960, onde as primeiras iniciativas de atendimento a pessoa deficiente não se originou através de órgãos públicos, mas de instituições privadas que beneficiaram primeiramente os deficientes visuais e auditivos. No ano de 1969, através da portaria n°. 423/69, que o ensino especial público no Maranhão tornou-se oficial, com a criação do Projeto Plêiade de Educação de Excepcionais, destinando atendimento a crianças, adolescentes e adultos excepcionais, expandindo-se aos poucos a demais munícipios da região maranhense, marcando assim, o início oficial da Educação Especial da rede pública no Estado do Maranhão.

            Em 1989, depois de algumas mudanças, os estados reescreveram suas Constituições, visando melhorias, fazendo alterações conformes suas necessidades. Umas dessas melhorias foram relacionadas ao ensino profissionalizante, onde no Artigo 223 faz menção a estimulação precoce, buscando apoio e garantia ao ensino profissionalizante os portadores de deficiência física, mental e sensorial.

          Depois de várias mudanças, projetos, convênios e leis que beneficiam, protegem e garantem direitos aos deficientes, foi com a Lei N° 4.125, de 23 de dezembro de 2002, que a Secretaria de Educação passa a reconhecer a Educação Especial como Modalidade de Educação.

          A atenção aos alunos com necessidades especiais associadas à deficiência tem se modificado ao longo dos anos, caracterizando diferentes paradigmas, visando melhorias na convivência com os deficientes. Nessa perspectiva, foram elaboradas varias leis, projetos e mais projetos, buscando uma melhor expectativa de vida para os mesmos, sendo assim o texto de Maria Nilza Oliveira Quixaba, nos mostra passos durante esse processo de Educação Inclusiva no Maranhão, este movimento caracteriza-se como uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada pela efetivação do direito de todos à educação.

        Embora, o processo de Inclusão Social de alunos com deficiências, seja hoje regulamentado e obrigatório, sabe que ainda há desafios que precisam ser superados, pois nem todos estão a par dos seus direitos, garantindo assim aos alunos com necessidades educacionais especiais o acesso e permanência na escola, a uma educação de qualidade. Partindo disso, inúmeros movimentos sociais foram realizados para a efetivação de políticas públicas voltadas para a inclusão de todas as pessoas na escola, no mercado de trabalho, e outros espaços.

           A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais ultrapassa fatores ideológicos, políticos, sociais e éticos. Muito ainda tem que ser feito não só no Maranhão, como em todo o Brasil, pois somente através de verdadeiras mudanças que isso será possível. Investimento na qualidade da educação dessa geração que influenciará a outra e transmitira a verdadeira essência da Inclusão, que na verdade é promover um espaço onde o deficiente se sinta igual a todos, onde ele não seja visto como um incapaz, uma pessoa diferente e sim um ser com qualidades e defeitos como todos ao seu redor. Até que, quem saiba um dia, os preconceitos não existam mais.