TRABALHO INDIVIDUAL
Por: tionunes • 25/5/2015 • Trabalho acadêmico • 420 Palavras (2 Páginas) • 456 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG
Alunos: RA:
Ariele Eidt RA: 1301256
Maristela Pinto de Lima Giotto RA: 1302843
Nataniel dos Santos Nunes RA: 1301750
PÓLO
São Miguel do Oeste
2015
A autora faz jogo de palavras, recorre à intertextualidade explícita, cria neologismos, faz da metalinguagem um tema. Diante disso, vamos profundar um pouco mais nossa leitura:
Destaque exemplos de neologismo (invenção de palavras) e discorra sobre sua importância no poema.
A autora Ana C. cria o primeiro neologismo “gatografia” pelo fato de não ter conhecimentos o suficiente em relação aos felinos, enfatizando assim o tema e reforçando a ideia de que não imagina a expressão escrita dos gatos. Em seguida a autora faz o uso do neologismo “hipopotas”, referindo-se a fêmea do animal hipopótamo, que é inexistente no mundo animal pelo fato de ser um substantivo epiceno. Também usa este termo para descontrair o leitor e acentuar e sintetizar as expressões também conhecidas como palavras pátrias, que já é tendência no linguajar brasileiro.
A autora fala da linguagem (do gato, mas também da linguagem do poeta) e, em
especial, o papel do ser humano em nomear os seres. Que verbo sintetiza a opinião da autora sobre o ato de nomear?
O verbo criado pela autora para sintetizar o ato de nomear constantemente do ser humano e a criação de seres e coisas é “arco-irisar”, quando ela fala em “deixar arco-irisado esse meu salto”.
Ela questiona sobre o nome gato nos versos “e o nome do gato?/ J. Alfred Prufrock? J. Pinto Fernandes?” Sabendo que J. Pinto Fernandes é um nome que aparece no poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, nomear, escrever, desenhar são ações de que tipo: reais ou ficcionais? Afinal, o que é literatura na concepção dada pela poetisa?
De acordo com o contexto da poesia e os verbos citados, pode-se concluir que ambos se entrelaçam e tratam de uma literatura ficcional, sendo que esta provoca a imaginação, criatividade e sonhos a serem realizados. Assim a poeta passa a ideia de que a literatura é ficcional, pois não usa termologias específicas e tão pouco objetivas, porém esta, causa no leitor a imaginação do que se transpassa nas “entre-linhas” do texto.
Referências:
Revista Scripta 250608 final grafica.pmd 276 25/3/2015, 12:58SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 11, n. 20, p.273-288, 1º sem. 2007 277.
(2015, 03). Artimanhas de um Gasto Gato. TrabalhosFeitos.com. Retirando 03 de março de 2015 de: http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Artimanhas-de-um-gasto-gato.
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