Trabalho A Rainha Vermelha
Por: allvesgab_ • 30/9/2019 • Monografia • 678 Palavras (3 Páginas) • 604 Visualizações
A Rainha Vermelha
A Rainha Vermelha, escritora Victoria Aveyard. Tradução Cristian Clenente – 1º edição – São Paulo: Seguinte, 2015.
Victoria Aveyard vai fazer você perceber que o mundo de Mare Barrow é dividido pelo sangue vermelho ou prateado. Mare e sua família são vermelhos: plebeus, humildes, destinados a servir uma elite prateada cujos poderes sobrenaturais os tornam quase deuses.
O livro é uma distopia/fantasia , narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Mare Barrow. Divido em vinte e oito capítulos, cada capítulo tem em média quinze páginas e ao todo são 419 páginas.
Mare vive em um vilarejo para pessoas com sangue vermelho, um lugar pobre, sujo e todos sobrevivem com muito esforço todos os dias. Diferente de sua irmã que tem um ótimo talento para bordar, a única coisa que Mare sabe fazer é roubar e esperar pelo dia em que se juntará com seus irmãos que foram recrutados pela guerra. Até que esse dia não chegue ela protege Kilorn, seu vizinho órfão que ela considera como um irmão.
Os reis e nobres são da linhagem prata, ou seja sangue prata, eles são destemidos pois tem poderes, conseguem manipular fogo, ferro, água e entre muitos outros elementos. Eles são fortes e temidos pelos os de sangue vermelho. Com toda desigualdade social os pobres, que são a grande maioria da população, não lutam contra os nobres por conta que acham que nunca poderão vence-los por causa dos poderes e sua riqueza.
Ao decorrer da história Mare acaba saindo do seu cotidiano, e após um evento e um encontro que mudará totalmente sua vida ela se vê dentro do palácio real exercendo um papel que jamais quis, a de uma nobre prateada. Mas se antes ela achava que as pessoas com sangue prata eram ruins, quando ela se torna apenas “uma deles”, ela percebe que as coisas são piores do que ela imaginava. Ela não entende como eles conseguem se sentir tão superiores apenas por possuírem poderes que as pessoas de sangue vermelho não possuem. Não considerando a estranha exceção que ela era, já que mesmo ela sendo uma vermelha o poder da eletricidade pulsa forte dentro dela. Tão forte que o desejo de se rebelar fala mais alto em seu coração e ela se propõe a participar de uma rebelião para libertar o seu povo. Entretanto, ela não levou em conta uma coisa: todo mundo trai todo mundo.
Não entendendo o porquê deles se sentirem tão superiores aos demais por conta que possuem poderes, o desejo de se rebelar e libertar seu povo pulsa muito forte dentro dela, muito mais do que a eletricidade já que ela era uma exceção. Mas não levou em conta que todo mundo trai todo mundo.
Temos muitos livros parecidos com esse como Jogos Vorazes, mas em quase nenhum momento relacionei um livro ao outro, a autora criou um universo muito envolvente. O contexto governamental da trama é incrível, complexo e cheio de detalhes, e mentiras bem normal para uma monarquia. A ligações dos personagens e como cada um influencia de um jeito na vida da personagem principal também é muito bem contextualizado, a escrita da Victoria Aveyard é muito boa, te prende a todo o momento e não é cansativo e maçante.
O livro é muito bom para quem gosta de distopia e para jovens. Se você quer sair um pouco da realidade e ir para um novo mundo onde você irá se surpreender em cada capítulo esse é o livro ideal.
Victoria Aveyard é natural do Massachusetts, EUA, e notabilizou-se como autora e argumentista. Os pais são professores. Formou-se em Escrita de Cinema e TV na Universidade do Sul da Califórnia e tem-se dedicado a vários projetos literários e cinematográficos. Após mudar-se para Los Angeles, publicou Rainha Vermelha, em 2015, que entrou para o primeiro lugar de vendas da lista do The New York Times e já foi traduzido para mais de trinta línguas. E após A Rainha Vermelha escreveu mais 6 livros dando continuidade a história.
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