Trabalho de Pesquisa
Por: fdanubia56 • 17/11/2020 • Projeto de pesquisa • 3.800 Palavras (16 Páginas) • 214 Visualizações
DANUBIA CRISTINA GOMES FERREIRA - 1730205
ATIVIDADE 1
ENTREVISTAS
UNIP - EaD
CONSELHEIRO LAFAIETE
2020
DANUBIA CRISTINA GOMES FERREIRA – 1730205
ENTREVISTAS REMOTAS
TEMA: “DESAFIO PARA A EDUCAÇÃO EM TEMPO DE PANDEMIA
Conselheiro Lafaiete
2020
PRIMEIRA ENTREVISTA
NOME DO (A) ENTREVISTADO (A): Graciela Cristina Freire Pinto Romano
MASP: 1016261-8
CPF: 035711196-65
DATA DA ADMISSÃO: 01-02-2007
SITUAÇÃO FUNCIONAL: Efetivo
CARREIRA: PEB1F
IDENTIFICAÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO (SER): Superintendência Regional de Ensino de Conselheiro Lafaiete
IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO: Conselheiro Lafaiete
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA: Escola Estadual Lopes Franco
CÓDIGO DA ESCOLA: 193747
NOME DO (A) GESTOR (A): Fernanda Cristina Pinto Moreira
MASP DO (A) GESTOR (A) ESCOLAR: 874-1
Esta primeira entrevista foi realizada com uma professora de Português da rede pública de educação na qual foram expostas as perguntas que a Coordenação de estágio da Unip propusera.
Se disponibilizando a me ajudar com quaisquer duvidas que possam surgir, a educadora escolheu juntamente com a supervisora da escola na qual leciona um de seus alunos e o seu responsável legal para que me cedessem um tempo ao serem também entrevistados.
Por áudio entrevistei Graciela que foi muito objetiva em suas respostas e se dedicou ao máximo para um bom desenvolver de atividade.
- Como tem sido sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia?
R: Segundo Graciela está sendo um momento de muito aprendizado onde teve que aprender a manusear aparelhos que não tinha costume, usar a tecnologia à qual apresenta muita dificuldade em acessar e também em trabalhar, então relata que está sendo um novo aprendizado a cada dia, desgastante, mas proveitoso por estar aprendendo novos caminhos.
- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece?
R: A educadora me relata que com esse período que estamos vivenciando ela pôde observar o quanto a nossa educação é falha. Onde já vinha sendo trabalhado isso, porém na modalidade presencial e que agora com esse momento de pandemia com o ensino sendo de forma remota pode observar como o acesso a educação está cada vez mais difícil, como em muitas vezes estão “perdendo” alguns alunos por falta desse acesso à tecnologia, à internet a um simples aparelho de celular, então, conclui-se mesmo e tem-se com clareza a prova de que a educação em geral é e está muito falha.
- A partir dessas vivências, o que sugere para a melhoria da qualidade da educação, que nas atuais circunstâncias só pode ser oferecida à distância?
R: A entrevistada diz em questão de momento que o ideal seria que fosse oferecido aos alunos esse acesso que hoje em dia nem todos estão conseguindo ter, uma internet de qualidade que fosse acessível a todos eles e aqueles que não tivessem um aparelho de celular, um notebook, tablet, computador que fosse pelo menos emprestado ou doado. De acordo com a mesma, campanhas estão sendo realizadas, entretanto ainda não é o suficiente. Então, neste momento a sugestão é que os professores se aproximem cada vez mais de seus alunos, pois ainda existe esse grande distanciamento devido ao difícil acesso à tecnologia.
- Diante dessa situação de pandemia e de todas as dificuldades encontradas no dia a dia, qual o seu ponto de vista ao se colocar no lugar dos demais envolvidos (professor, aluno e responsável)?
R: Como professora, Graciela diz que vê muita inquietação, muita preocupação de como os alunos estão recebendo tudo isso, o que está acontecendo na casa de cada um desses alunos e a incerteza de um futuro ao não saber o que vai acontecer e tampouco a forma como receberão esses educados novamente.
Com relação aos alunos e ao se colocar no lugar deles, a mesma reflete a falta de esperança, o desânimo, a falta de perspectiva de se ter algo em favor.
Já no que diz respeito aos pais, a educadora observa em muitos a preocupação por não conseguir suprir a falta da escola dentro de casa, lidando com situações onde alguns responsáveis não sabem ler nem escrever ou se o fazem não dominam os devidos conteúdos para poder auxiliar seus filhos o que os deixam a mercê para fazer qualquer coisa, aquilo que eles acham que possa ser o correto a se fazer.
SEGUNDA ENTREVISTA
NOME DO (A) ENTREVISTADO (A): Denize Edna de Fátima Moreno
GRAU DE PARENTESCO DO ALUNO ENTREVISTADO: Mãe
DATA DE NASCIMENTO: XX/XX/XXXX
IDADE: XX
PROFISSÃO: Não informado
CPF: Não informado
Ao conversar com a professora Graciela e a mesma passar minha situação para a gestora da escola escolheram um de seus alunos para que eu pudesse entrevistar e ouvir suas opiniões e sugestões sobre o momento que estamos vivenciando atuante.
Ao conversar com o aluno pedi ao referido que me passasse o contato de seu responsável, para que o mesmo também pudesse me responder às mesmas questões propostas pela coordenadoria.
Feito isso as e recolhendo alguns dados pessoais que aqui estarão devidamente em sigilo a mãe se dispôs a me auxiliar com essas questões.
- Como tem sido sua vivência na educação à distância nesse período de pandemia?
R: No início, segundo Denize foi um desafio por ser aulas online, por vídeos, sem ser aulas presenciais foi muito complicado, mas agora está conseguindo se adaptar, está sendo mais fácil acompanhar as aulas e os ritmos sendo mais tranquilo dando para realizar todas as tarefas do PET, porém no início a educação foi bem complicada.
- Quais as principais lições e conclusões momentâneas que esse período nos oferece?
R: Antes os pais não tinham tempo para os filhos, para a família sempre estavam trabalhando, chegavam tarde e muitas vezes as crianças já estavam dormindo e agora não. Atualmente, está tendo mais união entre as famílias, mais comprometimentos dos pais para com os filhos, existe um acompanhamento de tudo que os filhos estão fazendo.
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