Trabalho de conclusão de curso
Por: 041126 • 16/2/2019 • Artigo • 2.944 Palavras (12 Páginas) • 124 Visualizações
APRENDIZAGEM DA LÍNGUA MATERNA E O INGRESSO NAS UNIVERSIDADES
Patrícia Batista Souza Andrade[1]
Orientadora: Profª. Me. Vera Márcia Lopes dos Santos
Resumo
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Palavras-chave:
ABSTRACT
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Keywords:
1 Introdução
É sabido que é na educação onde se busca chances/alternativas de melhorias como um todo e é neste ambiente que consiste uma busca e aprimoramento de conhecimentos. É obrigação das escolas/professores formar seus discentes para a próxima etapa de suas vidas. Na fase que estamos vivendo em um mundo cheio de inovações e possibilidades a linguagem culta e padrão tem ficado cada vez mais para trás e isso tem se tornado um enorme problema, pois é justamente essa forma culta e padrão que é exigida dos alunos quando estes saem das escolas no Ensino Médio e ingressam em uma universidade. Com eles adentram nas academias uma série de deficiências na leitura e na escrita dificultando ainda mais esse processo que por si só já é diferenciado do que eles estão acostumados nas escolas. Um questionamento plausível é saber por que, se é de ciência de todos “escolas/professores” a importância desse conhecimento linguístico, dessa forma culta e padrão, dessa necessidade de produção, de ler e escrever com eficiência, qual o motivo que não é ensinado o que vai ser cobrado destes alunos? Isso nos faz refletir o quanto fica claro que uma boa parte dos profissionais da educação mesmo sabendo que será cobrada a norma culta/padrão se atenta apenas a seguirem cronogramas e ensinar regras sem sentido. Existe ainda quem questione o ensino da gramática normativa nos dias atuais pelo fato de vivermos em uma fase onde a tecnologia esta em alta em todos os sentidos, uma vez que as regras gramaticais ainda são as mesmas das gerações passadas e não leva em conta o fenômeno da investigação da linguagem. Todavia, o ensino da gramática é de grande relevância visto que a mesma dar o suporte a linguagem para que desta forma não só os signos, mas também os códigos estejam em sintonia dentro do uso da Língua Portuguesa. O presente artigo tem como ponto principal evidenciar por que os alunos passam pelo ensino fundamental/médio e ingressam nas universidades sem ter o total domínio da norma culta e padrão da Língua. É sabido que desde criança aprendemos gramática mesmo sem ter a noção de que o que está falando é gramática, isso corrobora com a necessidade desse conhecimento que já vem internalizado ser aprimorado durante seu trajeto escolar para que este aluno/criança possa frequentar uma academia tendo o pleno conhecimento da Língua Portuguesa/Gramática.
Desta forma o ensino de gramática deve haver de forma que o aluno aprenda não pela prática de decorar, mas no sentido da colaboração, este deve sentir-se importante mediante determinado assunto a ponto de participar das aulas e desta forma cooperar e participar para o seu próprio aprendizado. As aulas com ludicidade são o melhor caminho para uma prática de ensino diferenciado a fim de que tanto os profissionais da educação quanto os alunos se envolvam neste ensino/aprendizagem e os discentes finalizem seu período escolar sabendo “ler e escrever” de acordo com a gramática normativa.
2 Breves reflexões sobre o ensino de gramática na contemporaneidade
A Língua Portuguesa é considerada homogênea mesmo sendo o nosso País caracterizado por vários contrastes. Na escola aprende-se ou tenta-se ensinar a forma unificada da Língua, ou seja, a forma padrão. Contudo, as diferenças linguísticas tornam-se marcantes e distanciam-se cada vez mais da norma culta. Existem ainda muitas divergências nas opiniões sobre a importância do uso da variedade privilegiada e da linguagem, pois o que vale é a comunicação e esta serve como instrumento de extrema importância para a superação de preconceitos assim como desigualdades sociais. Mesmo a linguagem sendo a capacidade que configura a expressão do pensamento e facilita a interação esta deve estar dentro da norma culta e padrão da Língua já que tais normas são exigidas e desta forma não aconteceria uma depreciação da variante linguística nem do seu grupo social. As dificuldades que os alunos têm em escrever corretamente vêm também devido ao advento da tecnologia onde a linguagem e a escrita têm sido mutilada de forma a atender uma linguagem virtual criada por jovens, deixando de lado a gramática normativa e com ela suas normas e regras. Com isso, fica de lado a grafia “coerente e correta” de textos considerados acadêmicos como: resumo, resenha, dentre outros.
Ler e escrever com eficiência e com eficácia faz parte dos requisitos básicos indispensáveis para a nossa abrangência da realidade e desempenho nos diversos contextos, educacionais, pessoais, profissionais e sociais, pois, são instrumentos que ampliam tanto a nossa visão, quanto o nosso entendimento sobre o mundo em que vivemos. Considerando ainda que se a escrita não estiver de acordo com as conformidades e com os padrões de uma universidade é porque estes apresentam algum déficit que precisa ser solucionado antes que eles ingressem nas academias. Compartilhando desse pensamento, Antunes (2007, p. 94) entende por norma padrão:
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