A ALFABETIZANDO E SOLETRAÇÃO

        

Allana Silmara Alves Pinto

        

 Síntese sobre o texto Alfabetizar e Letrar

Um diálogo entre a teoria e pratica

Trabalho apresentado a disciplina do curso Press.Teor.E.Met.deAlfabetizaçãoI Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Educação e Linguagem – FAEL.

PROFESSOR:  Sandra Ayres

SINOP/MT

2018

 

Juntando as letras: Soletração

Com enfoque tradicional a soletração vem de decorar as letras separa vogais de consoantes para ler a cartilha de ABC e passar para a próxima, onde a leitura não era com enfoque na interpretação. O maior objetivo era a soletração e combinar sons, para mostrar que juntos formam palavras, o método baseado nos estímulos visuais e auditivos. A memorização é o maior recurso deste método. Onde o foco da soletração é maior que a da alfabetização, onde a memorização é mais importante que a compreensão. A cartilha usa um sistema de saltear as silabadas, o autor defende que é para evitar que seja decorada a ordem das silabas. Este método usado até o início do século XXI, que talvez ainda seja em algumas cidades do interior, ao meu ver se torna falho, pois a repetição não torna o conteúdo atrativo assim se tornando exaustivo e sem chamariz para crianças.

Métodos fônicos

Este método busca ensinar através dos sons produzidos pelas letras os sons que cada uma delas produz, ensinando como se pronuncia cada uma delas, após este processo e hora uni-las a outras e mostrar os sons de duas letras e assim consecutivamente até formar palavras e frases inteiras, com enfoque construtivista o professor usa elementos lúdicos, jogos, teatro, canções, para facilitar a aprendizagem e chamar atenção para os sons produzidos.

Método abelhinha

Baseado nos métodos fônicos e com enfoque no empirismo o método buscava associa letras e sons para facilita a aprendizagem, no início da alfabetização as crianças aprendem apenas os sons, na segunda fase “completando a alfabetização “ela passa a analisar e separar sons.

Na apresentação das letras os sons são falados lentamente para o reconhecimento e associado a elementos para facilitar a aprendizagem. A aprendizagem se dá pelo som, e pela associação há personagens, desenho. A alfabetização ocorre por síntese ou fusão dos sons para formar palavras. O método foi desenvolvido para ser simples e barato pois dispensava a cartilha, pois os alunos produzem boa parte do material. Foi lançada uma cartilha bem ilustrada para auxilia no contexto da história, mas não se mostrou rentável e parou de ser publicada.

A casinha feliz

Com enfoque no construtivismo o método acredita na aprendizagem por meio de jogos, propondo que a sala de aula fosse um espaço livre e  de expressões. Buscava elementos como bonecos para ensinar e usando método sentenciado (ensinar por meio de frases ou sentença) buscando associar as letras com as figuras do meio infantil. Sem usar decoreba buscou associar imagens e letras como por exemplo (p) de papai, era útil mas acaba voltando para a associação de decorar imagens e letras. Usando as vogais como os 5 amiguinhos que se juntavam com as consoantes o método obteve sucesso em uma escola pública do RJ onde o método A casinha feliz foi introduzida na escola fundada por Anísio Teixeira que também usava o método de contos.

Cuidados a considerar na aplicação dos métodos fônicos

O método fônicos buscam recursos expressivos de voz e gesticulações, desenho, etc. Para buscar o interesse infantil, o material escrito rigorosamente controlado para que todos os sons já estejam sendo usado foneticamente com os alunos. O professor desempenha o principal papel e deve estar muito bem preparado para dar vida as histórias. Uma das dificuldades deste método são os sons das consoantes isolados, porque só ganham som associados a vogais como V e F, não e o caso da maioria que são ouvidas claramente quando juntas com vogais. Um cuidado do método são os sons produzidos por cada letra na língua portuguesa que podem variar conforme sua posição.

Consciência fonológica

Ressalta a consciência fonológica porque a dimensão sonora na língua. Os professores podem usar cartilhas mas estão mais focados na alfabetização que para o letramento, buscando focar em cada som produzido por cada letra, para relacionar letras e sons.

Preferida pelos que adotam o construtivismo busca um programa de alfabetização diferente com uso de diferentes técnicas para ajudar na compreensão e promover a fluência. O professor deve estar completamente preparado para este método, pois exige muito, caso for escolhido para tal grupo de crianças.

Métodos globais; a prender a ler a partir de histórias ou orações

Parte do princípio do estudo da realidade de cada aluno, seu meio estabelece relações entre escola e aprendizagem.

Método de contos: O método busca ensinar a parte de pequenas histórias adaptadas para crianças, busca estimular o prazer da leitura.  As cartilhas são descartadas pois não mostram semelhança ao cotidiano da criança. Após a leitura o texto estudado são retiradas frases e repetidas para reconhecimentos dos sons, com palavras que aparecem repetidamente, e facilitam a memorização depois vem a etapa de reconhecimento das silabas e a formação de novas palavras com as mesma. E preciso estudar textos e frases para chegar aos maiores (palavras). O método não usava livros, o que passa a depender do professor buscar e formular material para as aulas. A oposição ao método dizia que pela falta de material o método era falho, pois também dependia da qualificação do professor para um bom resultado. Apesar do método ter bons resultados o bom senso deixou a escolha do método de alfabetização para o professor.

Método ideovisual de Decroly

O ideiovisual foi criando no início do século XX teve problema durante a primeira guerra mundial mas após autoridades educacionais belgas adotavam suas ideias no ensino público. Contrariando as escolas tradicionais o método busca conteúdos compatíveis os interesses das crianças e seu ritmo natural, os matérias eram baseados a partir do tema de interesse infantil. Parte do desenvolvimento segundo seu idealizador, a criança possui três grandes fases do pensamento observação, associação, expressão.