A Arte Criatividade e Recreação

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

ARTE, CRIATIVIDADE E RECREAÇÃO

Cristiane Leite Espinet	RA	6580307426
Sandra Maria Mendes	RA	6791444253
Silvia da Silva Rocha	RA	6791430183
Suellem de Lima de Souza	RA	6548298649

        

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Arte, Criatividade e Recreação”, sob orientação do professor-tutor a distância Juliana Siqueira.

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SÃO CAETANO DO SUL (SP)

UNIDADADE

2015

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Memórias Escolares Relacionadas Às Práticas Artísticas

Primeiro relato da aluna Cristiane Leite Espinet:

Na minha época aula de Artes, era a disciplina de Educação Artística, lembro que tinha um professor que dava a aula com o auxílio de uma apostila e nós também estudávamos com essa apostila.

Aprendi sobre as cores começando pelas cores primárias, depois as secundárias. Nós fazíamos pequenos quadros, pinturas, trabalhinhos com purpurina e glitter, muitos trabalhos com recortes de jornais e revistas, também usávamos muito palitos de fósforos, algodão.

O professor também costumava dar algumas aulas de Educação Artística ao ar livre, na quadra da escola por exemplo.

Também aprendemos algumas coisas sobre alguns artistas famosos, como Aleijadinho.  Aprendemos sobre os jogos das sombras nos desenhos, a ampliar as figuras em papel quadriculado, aprendemos alguns artesanatos como: quadros com palitos de sorvete, dobraduras, flores com papel crepom e etc.

Segundo relato da aluna Sandra Maria Mendes:

Quando eu estava na quinta série, eu me recordo que a professora, nos ensinava vários trabalhinhos de artesanato em madeira e objetos de argila como: vasinhos e com palitos de sorvetes, fazíamos porta-lápis, quadrinhos e lembrancinhas.

Na sexta série, já utilizávamos muita sucata, para confeccionar alguns brinquedos e fantasias folclóricas, depois dos trabalhos concluídos, era feita uma exposição para os pais e visitantes.

Agora na sétima série realizamos algumas peças teatrais, adaptamos alguns contos infantis com o auxílio da professora e apresentamos para os alunos do então primário, hoje ensino fundamental I.

Terceiro relato da aluna Silvia da Silva Rocha:

Comecei a estudar com sete anos de idade, em uma escola de uma pequena cidade do interior de São Paulo, lembro com carinho que a minha professora gostava de fazer alguns passeios com os alunos e como se tratava de uma cidade pequena, que todos nós conhecíamos, era muito divertido aquele tipo de recreação.

Na sala de aula trazíamos as experiências vivenciadas nos passeios e fazíamos alguns trabalhos como: pinturas e desenhos tudo dependia da nossa criatividade e alguns conselhos da professora também.

Quarto relato da aluna Suellem de Lima de Souza:

Sempre adorei aulas de Educação Artística, gostava muito de colorir, recortar e colar.

Minha professora nos dava aulas sobre a teoria da arte, claro de uma forma bem simples, mas dava sim uma base, para só depois colocarmos as “mãos na massa”, com um pouco mais de conhecimento, foi assim para fazermos nossa primeira escultura, nosso primeiro quadro.

Era uma alegria, fazer as lembrancinhas nas datas comemorativas como dias das Mães, dia dos Pais, Páscoa, Independência do Brasil entre outros.

Trocando Ideias: Memórias Escolares

 Sem dúvidas as práticas e experiências vividas por nós nos tempos da escola, é uma grande bagagem de aprendizagem.

Acreditamos que estes modelos vivenciados por cada integrante do nosso grupo, favoreceram o desenvolvimento da expressividade e da criatividade dos alunos, pois desenvolveram em nós, a intelectualidade, capacidade de pensar, criticar, transmitir ideias, boa comunicação, cooperação e alegria.

A infância é uma época de grandes descobertas, aventuras e magia para as crianças, é nesta fase durante a educação infantil, que elas terão seus primeiros contatos com as diversas linguagens da arte, portanto, cabe a nós professores, valorizar os conhecimentos e a  criatividade que elas trazem para a sala de aula e compreender a importância existente no ato delas explorarem, pesquisarem e criarem coisas novas.

O que importa para as crianças é aprender brincando, brincar aprendendo, é esperar pelo inesperado, estar envolvida com o lúdico e com a possibilidade de sonhar, dessa forma ela aprende de uma maneira mais feliz e realizada.

Devemos trabalhar a arte como contribuição para a construção do conhecimento sensível da criança, contribuindo também para o olhar desta, ajudando a ampliar suas leitura de mundo, o professor deve propiciar ao aluno um ambiente de aprendizagem saudável e inspirador que os ajudem a ampliar suas leituras de mundo.

As crianças sentem prazer e desenhar, pintar, rabiscar, recortar, colar e criar, é assim que elas se expressam, utilizando sua imaginação para inventar ou transformar desenhos, criando algo novo, inusitado e diferente. As crianças revelam-se por meio de manifestações expressivas, e cabe ao professor oportunizar a elas, momentos de criação, compreensão, imaginação e ressignificação. É fundamental que o professor observe os limites da criança na arte de desenhar e compreenda também a importância da criança criar seu desenho e dar um título a ele livremente, sem se basear em modelos pré-determinados, evitando assim, que estes modelos prontos interfiram no imaginário da criança.

É de extrema importância que o educador disponibilize materiais diversos como: argila, papel, isopor, tinta, sucata e deixe que ela descubra as diversas utilidades que eles têm, tendo liberdade para inventar coisas, que para o professor muitas vezes não tem significado, mas que para a criança faz muito sentido. O professor tem que fazer parte do processo de descoberta da criança, desprezando os estereótipos e abrindo a mente para as novas ideias e novos materiais, não só compreendendo, mas também vivenciando as linguagens artísticas com o seu aluno.