A Atividade Complementar
Por: helen_sjc94 • 3/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.310 Palavras (6 Páginas) • 487 Visualizações
INTRODUÇÃO
O Desafio profissional apresentado neste trabalho tem como objetivo relatar sobre a Educação de Jovens e Adultos- EJA, quais as legislações pertinentes ao tema que existem no Brasil, bem como exibir um modelo de plano de aula sobre variação logística, direcionado especialmente para a Língua Portuguesa.
Utilizando a linguagem, podemos nos comunicar com outras pessoas e a língua portuguesa é a oficial adotada em nosso pais para mantermos o contato com todos ao nosso redor. E muitas pessoas ainda sentem dificuldades em se comunicar, pois como a leitura infelizmente não é muito praticada, algumas ficam limitadas àquela espécie de forma de conversação ou deixam até de conversar, pois não se sentem capazes de debater aquele ou este assunto.
Aplicando novas formas de estudo, vai auxiliar as pessoas que sentem mais dificuldades em compreender nossa língua, bem como sentir o prazer em ler, trazendo mais segurança e bem-estar em seu dia a dia, no relacionamento com outras pessoas.
O EJA E A VARIAÇÃO LINGUISTICA
O EJA foi criado com o intuito de atender pessoas jovens, adultas e idosas que, ao longo de sua vida, não tiveram a oportunidade de iniciar ou até mesmo de prosseguir com seus estudos. Visa oferecer o Ensino Fundamental e Médio que àqueles que queiram estudar.
É garantido na Constituição Federal do Brasil de 1988, o direito à educação como um direito social de todos e dever do Estado e da família, onde deve ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, com o objetivo de alcançar o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania, bem como sua qualificação para o trabalho.
O direito ao estudo àqueles que não tiveram acesso ou que desejam dar continuidade aos estudos é garantido por lei. Poderá ser feito através de cursos e exames coletivos. Buscando o estudo e garantido o seu direito, há a possibilidade da pessoa de abrir o espaço ao exercício da cidadania. E a escola, abrindo esta oportunidade ao cidadão que quer o conhecimento e ser uma pessoa melhor, formará pessoas capacitadas que terão a liberdade de criar sua própria história.
Os Conselhos escolares que existem nas escolas permitem a participação ativa da população no ambiente escolar, auxiliando e fiscalizando para que a escola cumpra sua função social, estimulando assim, que as pessoas busquem ter uma boa formação intelectual e humana.
O direito de aprender constitui-se pilar fundamental para o desenvolvimento humano e o progresso social, e por isso ele deve ser sempre assegurado a todo ser humano, não importando qual a idade dele. Estas pessoas buscam o progresso educativo, com o intuito de melhorar as condições atuais em que vivem e há relação significativa entre a educação popular e ao EJA, ao destacar o teor político e a dimensão da cultura de ambos, que dar aos seus sujeitos não como sendo beneficiários tardios de um serviço, mas sim participantes legítimos de um processo informativo.
As possibilidades e necessidades de aprendizagem no decorrer da vida escolar deve ser reconhecida e não apenas em momentos fragmentados ou descontextualizados do ensino-aprendizagem. Devendo dessa forma estabelecer uma relação de autonomia dos estudantes, dando a possibilidade de reflexão sobre sua prática educativa, seus saberes e a resignação dos novos saberes dialogados com os novos conhecimentos. Considerar a avaliação informal, formal e outros formatos que forem definidos no projeto político e pedagógico das escolas, bem como garantir o pleno funcionamento de todas as instancias deliberativas previstas na lei de gestão democrática, assim como o conselho de classe que tem a importante finalidade de entender o estudante em todos os seus aspectos de aprendizagem durante todo o tempo que estiver na escola.
Saber observar quem vai receber a informação é muito importante, para poder fazer a adequação do vocabulário a ser usado. E no EJA não é diferente, o receptor/aluno deve compreender o que está sendo transmitido à ele e por isso que cada palavra deve ser escolhida de acordo com o momento e a situação. Muitos deles são pessoas com mais idade, ou vem direto do trabalho, cansado e caso o tema abordado em aula não lhe seja de fácil entendimento, pode levar à pessoa ao desânimo. Sem contar que ainda há o preconceito com alguns vocabulários locais, onde pessoas tem sotaques ou características de sua região e isso deve ser superado na própria sala de aula.
Afinal, segundo Paulo Freire (1996), pensar certo impõe ao professor a obrigação de respeitar os saberes dos educandos e discutir com eles a razão de ser desses saberes em relação aos conteúdos ensinados na escola, respeitando sempre seus limites intelectuais.
PLANO DE AULA
Objetivos da aula
• Valorizar a diversidade e a curiosidade;
• Despertar o interesse para uma nova forma de entender a língua portuguesa;
• Entender e analisar as diferenças entre língua escrita e língua falada;
• Ajudar o aluno a despertar o hábito e o interesse pela leitura.
Conteúdo:
• O preconceito linguístico;
• A variação linguística na história do Brasil e seus exemplos;
• As variações na língua falada e na língua escrita;
• As variações da oralidade da língua portuguesa.
Metodologia:
• Avisar os alunos que em determinada data, deverão trazer revistas
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