A Atividade de Autodesenvolvimento

Estar alfabetizado é...

Estar em sua ampla forma e dominar conjuntos de habilidades que o façam interagirem por meio de portadores de textos a diferentes propósitos, pois age de forma a interpretar. Essa concepção de alfabetização foi constituída ao decorrer de sua história, no Brasil na década de 40, alfabetizar consistia em apenas poder escrever o próprio nome, hoje essa concepção passou a ser diversos conjuntos de habilidades desde a decodificar texto e símbolos à imagens e interpretações. De sobremaneira, passa a ser conteúdos com diversas camadas da alfabetização.

Esses conteúdos são de grande importância para a formação do aluno, que, não apenas o habilita a decodificar um texto no celular ou no computador, mas interpretá-lo para saber o seu real propósito á torná-lo um pensador crítico que está ciente da situação atual do seu meio para buscar soluções viáveis a partir da interpretação. Estar alfabetizado está na maneira de agir, de transmitir idéias, pensamentos e poder interpretar contextos, formar outros a partir dos que interpretou que formam ideais solúveis. Vai além de formar palavras, pois o alfabetizado é responsável pela própria criação.

É por isso que o professor deve entender que alfabetizar não significa apenas ler e escrever, deve tomar uma postura racional do conteúdo, inserir a criança no âmbito cultural da escola, bem como a aprendizagem na leitura e da escrita e a ampliação de seu universo de referências cultural em diferentes áreas do saber. Portanto, a alfabetização ocorre em situações que as crianças se apropriem do conhecimento oferecido pelo educador. Se essa postura fosse adotada anos atrás, talvez poderíamos chegar mais perto de um mundo melhor, pois  é viável dizer que a convivência no mundo passa de interpretações, seja elas na cidadania, meio ambiental, religião, cultura e etc. Se todos pudessem interpretar as situações diversas, estas situações poderiam ser mais aceitas pelas pessoas. A ignorância é resultado da falta de alfabetização, pois não aceita outra verdade que seja de impossível compreensão e correlação com seu pensamento, daí o fruto ignorante.

É necessário deixar as antigas concepções de alfabetização, que não se trata de apenas ler e escrever, é necessário estimula as crianças a criar suas ideias por meio de estudo, pesquisa, conhecimentos, buscar o saber em si, e que ao mesmo tempo seja flexível as opiniões diversas, vistas como oportunidades do saber.

REFERÊNCIAS

SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento: as muitas facetas. 6 ed., 2ª reimpressão. – São Paulo : Contexto, 2011. 28, 29, 30, 31 p.

FREIRE, Paulo. Carta aos Professores. São Paulo. Disponível em:http://www.revistas.usp.br/eav/article/download/9805/11377

>Acessado em: 27/08/2011

FERREIRA, Aurélio B de Holanda. Mini Dicionário da Língua Portuguesa. 4, ed. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 2000. 30 p.  

                        Marcos históricos e características educacionais

Ano/ época	Marco histórico	Escolarização	Alfabetização
Década de 40- seculoXX	Intensificação da democratização da educação, assim, a escola passou a receber um numero de alunos muito mia numerosos.	De cada mil crianças que ingressaram na 1ª série em 1963, apenas 449passaram à 2ª série.	50% das crianças brasileiras não conseguem ler e escrever.
Até os anos 80 do século XX	Invenção do letramento no Brasil. Começou a ser introduzida no Brasil a educação por ciclos. Inicio de vários estudos e pesquisas nas abordagens cognitivas da alfabetização.	A 1ª série correspondia à série da alfabetização.	Só o aluno considerado alfabetizado era promovido à 2ª série.
Anos 90 do século XX até o inicio do século XXI	País que vem reincidindo no fracasso da alfabetização. A cartilha passou a sofrer severas críticas e a ser substituídas por novos materiais didáticos, denominados livros de alfabetização.	Os alunos não rompem a barreira do 1º ciclo, que substituiu a 1ª série como etapa de alfabetização.	Progressão continuada, as crianças passam ao ciclo seguinte ainda não alfabetizada.
Século XXI até os dias atuais	Programas de alfabetização. A educação de jovens e adultos no primeiro ano do século XXI. A inclusão nas escolas brasileiras, que é tão importante para que a futura geração possa ter tolerância com a diferença.	Muitos adultos que aprenderam a leitura e a escrita através desta campanha de programas de alfabetização, um ano mais tarde já não sabiam ler e nem escrever. Ensino fundamental de 9 anos, fazer com que as crianças com 6 anos estejam no primeiro ano do ensino fundamental e termine essa etapa com14 anos.	O letramento destacado por Magda Soares um processo de aquisição da escrita por uma sociedade, que os alunos sejam alfabetizados e letrados, um conceito recente introduzido na linguagem da educação e da ciência lingüística para organizar o ensino aprendizado da língua portuguesa.