A Criança de ontém
Por: CARLOSca • 4/9/2015 • Resenha • 320 Palavras (2 Páginas) • 171 Visualizações
A Criança de Ontém, Hoje
Desde muito tempo a criança é vista como um ser que tem seu próprio espaço, mas onde antes colocada em um espaço restrito, sem poder de expressão e criada somente para absorver o conhecimento que lhes era imposto, porém com a possibilidade de se divertir sem medo de ser feliz, onde o espaço físico para diversão e os medos sociais não eram tão expostos.
A criança de outrora não era tão exposta à mídia bombardeadora de medos, de maus-tratos, de abusos, embora mais privada, contava com maior liberdade. Hoje tão exposta aos problemas sociais à criança se torna adulto em sua própria infância, vive como equilibrista em corda bamba numa sociedade avassaladora com outras imposições e com liberdade velada, submissa outrora aos olhares de seus responsáveis, hoje, porém aprisionada em um mundo tecnológico, não se vê mais jogos e brincadeiras inocentes, estão cercadas de outro tipo de robotização. Apoiados em novas leis que passaram a garantir direitos a esses seres, e, que deixou pra trás a noção de que em cima de todo direito cabe um dever. A escola que antes era frequentada por obrigação de aprendizado hoje passa a obrigação somente da frequência, onde se transforma a necessidade de um saber necessário, mesmo que fosse implantado, em um saber libertado, mesmo que inaproveitado.
As mudanças ocorreram sem a preocupação do aprimoramento, do melhor preparo educadores hoje muito embora estudados, sofrem o despreparo pela falta de apoio e incentivo. A necessidade de se fazer uma educação melhor, necessita hoje de incentivo, materiais e espaço físico adequado, investimento tecnológico uma vez que nossas crianças hoje estão mais informatizadas e os materiais outrora usados se encontram descartados sofrendo a mudança de valores rapidamente absorvido por nossas crianças. Com o aprimoramento certo, o investimento necessário, a colaboração das famílias, a importância do aprendizado social pode ser reestruturado e pode voltar a ter a importância e o valor que se foi perdido.
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