A Diversidade Cultural e a Relação com a Educação Popular

Diversidade Cultural e a Relação com a Educação Popular

Maria Amanda Rodrigues^[1]

Resumo:

O presente trabalho tem o intuito de abordar sobre a história da diversidade cultural do território brasileiro, bem como fazer uma relação entre essa vasta variedade cultural com a educação popular. A educação popular leva em consideração os conhecimentos prévios dos povos e a sua realidade cultural para a construção de novos conhecimentos, a partir de então fica em evidencia que educação popular e a diversidade de cultura se interligam.

Conhecendo a Historia sobre a Diversidade Cultural

Devido seu vasto território o Brasil é um dos países mais ricos em cultura, a diversidade cultural engloba as diferenças existentes entre os povos que trazem consigo suas tradições e possuem maneiras de pensar, fazer, vestir, falar, viver e as heranças físicas e biológicas, bem como sua concepção de moral e religião.

        A princípio o Brasil era formado pela a mistura de apenas três raças, os índios, brancos e negros, logo mais chegaram novas raças no país, o que consequentemente levou a mistura de mais raças, assim como a imigração de grupos étnicos que ajudou mais a inda no desenvolvimento da nação e levou uma variedade cultural.

         Podemos afirmar que as raças vivem em harmonia no país, entretanto há algum tempo o estado tentaram esconder as diversidades culturais existente.

O Estado Brasileiro em muitas ocasiões negou a existência de grupos culturalmente diversos. Sempre quis afirmar que a existência da grande nação brasileira que fala única língua, a língua portuguesa, possui uma única religião, de acordo com o cristianismo. (BRASIL, 2017)

        As atividades educacionais em territórios brasileiros deram inicio com a chegada dos primeiros jesuítas, encarregados de catequizar os povos indígenas e pregar uma única religião. Por acreditar em tal religião o estado estabeleceu como um crime que quem praticasse as religiões indígenas e africanas. Os portugueses acreditavam que as existências dos povos indígenas não deveriam durar para sempre,         pois deviam ser educados e conhecerem novas culturas, para poderem se introduzir no mercado de trabalho. Juntamente com os povos indígenas tentaram também negar a existência dos negros e as comunidades pesqueiras.

        Por mais que houvesse o esforço para esse esquecimento, negros, trabalhadores, sem terra e pescadores se mobilizaram para garantir sua existência no contexto do país. A partir da mobilização foi criada a Constituição Federal que garantiu os direitos culturais e valorizou as manifestações culturais.

        Ocorre que apesar dos esforços do Estado e da elite brasileira em negar a diversidade cultural no Brasil, esses povos e comunidades tradicionais continuaram a existir e afirmar a sua identidade e memória, exigindo-se o reconhecimento dos seus direitos. (BRASIL, 2017)

        Com a luta para garantir seus direitos, a diversidade cultural se manteve presente em nosso país, e hoje podemos afirma que se torna inviável pensar em uma sociedade brasileira sem conhecer e sem manter vivas as tradições de seus povos, pois é a diferença de cultura que torna o Brasil um território diversificado.

A relação entre Cultura e Educação Popular

Devido aos diversos movimentos populares e cultuais surge à educação popular, no Brasil teve destaque entre os anos 50 e 60, por meio do método criado pelo Paulo Freire, o qual levava em conta os conhecimentos prévios adquirido no cotidiano. O autor visava transformar a sociedade, ou seja, fazer com que o povo por meio de movimentos se tornasse mais ativos perante as atividades políticas, para tanto era necessário a criação de organizações populares, no campo e na cidade.

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