A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Por: 240lu • 19/6/2020 • Trabalho acadêmico • 8.380 Palavras (34 Páginas) • 423 Visualizações
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Mantenedora
ASSOCIACAO EDUCACIONAL E CULTURAL NOSSA SENHORA APARECIDA
Mantida
Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro - FACIC
Patrícia Baptistella
Diretor Geral
Luciene Capucho Rodrigues
Coordenadora do Curso de Pedagogia, Licenciatura
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FLUXOGRAMA DE ESTUDOS
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AO ALUNO[pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12][pic 13][pic 14][pic 15][pic 16][pic 17][pic 18][pic 19][pic 20][pic 21][pic 22][pic 23][pic 24]
A elaboração deste caderno de atividades constitui um corpo de exercícios produzidos para proporcionar a reflexão sobre a educação de jovens e adultos - sua finalidade, seus objetivos, seus conteúdos, sua organização - para que possa melhor compreender a educação e contribuir fazendo um paralelo no sistema educacional atual voltado para a realização profissional dos nossos alunos.
Para tanto, ressaltamos conteúdos dentro do plano de ensino, dando ênfase a fatos importantes ocorridos e relacionados na atualidade estimulando o aluno a desenvolver o senso-crítico e a reflexão ao estudo abordado nos guias de estudo.
Com essa certeza, através desse material possa contribuir de forma eficaz no desenvolvimento cognitivo e na troca de experiências ao longo do processo ensino-aprendizagem.
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Carga Horária: 75 horas.
OBJETIVOS
Refletir sobre o processo histórico social da EJA no Brasil. Apresentar os principais desafios para a EJA na atualidade. Descrever a organização e especificidades da EJA. Pensar a prática pedagógica da EJA, atentando para as características específicas do público atendido. Analisar estratégias de ensino que buscam atender as necessidades próprias da EJA.
CAPÍTULO I
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
CAPÍTULO II
ORGANIZAÇÃO E ESPECIFICIDADES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
CAPÍTULO III
PENSANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS I
CAPÍTULO IV
PENSANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS II
CAPÍTULO V
ESTRATÉGIAS DE ENSINO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
CAPÍTULO I
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E A SOCIEDADE DO CONHECIMENTO
OBJETIVOS
Refletir sobre a educação de jovens e adultos na realidade histórico social brasileira. Contextualizar a educação de jovens e adultos na realidade contemporânea.
CONTEÚDOS DO CAPÍTULO
Aspectos sócio históricos e filosóficos da educação de jovens e adultos no Brasil.
Docência em EJA e os desafios da sociedade do conhecimento.
CONTEÚDOS DAS UNIDADES
1. Guia de estudos da unidade.
2. Exercícios de fixação.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DAS UNIDADES
Para alcançar os objetivos propostos em cada unidade, é necessário que você:
1. Faça a leitura do material da Unidade.
2. Realize os exercícios de fixação.
ASPECTOS SÓCIO-HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
Para melhor compreender a trajetória histórica das lutas pela educação de uma nação, é necessário estabelecer paralelos com a própria história do país. Por isso, durante este capítulo, apresentaremos as principais iniciativas da Educação de Jovens e Adultos no decorrer da história do Brasil, situando os aspectos sociopolíticos e filosóficos que per- mearam as mais relevantes campanhas educativas para essa faixa etária.
Primeiras iniciativas de Educação de Jovens e Adultos
Pode-se dizer que os primeiros educadores foram os Jesuítas, que chegaram ao Brasil com a pretensão de catequisar a população a partir de princípios religiosos, transmitindo normas de comportamento e ensinando ofícios necessários ao funcionamento da economia colonial. Como a maioria da população era analfabeta, o método de ensino dos jesuítas consistia em um conjunto de regras e preceitos religiosos, denominado de ratio studiorium e transmitido, basicamente, pela oralidade.
As primeiras escolas apareceram bem mais tarde, ainda sobre influência dos jesuítas, que se encarregaram de organizar escolas de humanidades, que eram baseadas em princípios cristãos. De acordo com os estudos de Paiva (1987, p. 58), ao se analisar os registros históricos, percebe-se que, no Brasil, durante quase quatro séculos, prevaleceu o domínio da cultura branca, cristã, masculina e alfabetizada sobre a cultura dos índios, negros, mulheres e não alfabetizados, o que gerou uma educação seletiva, discriminatória e excludente, que mantém similaridades até os dias atuais.
Na primeira Constituição Brasileira (1824) encontramos registros sobre a instrução primária gratuita para todos os cidadãos; no entanto, sabe-se que, durante um longo período da história do Brasil, essa educação foi destinada somente às elites, uma pequena parcela da população. Em consequência disso, pouco a pouco, foi aumentando o percentual de pessoas não alfabetizadas. De acordo com o censo do ano de 1920, havia um índice de 72% da população, com idade acima de cinco anos, que nunca havia ido à escola.
A Revolução de 1930 deu início ao processo de reformulação da função do setor público no Brasil, e a sociedade brasileira passou por grandes transformações decorrentes do processo de industrialização.
Com a promulgação da Constituição de 1934 foi previsto o ensino obrigatório, tanto para crianças, quanto para adultos, sendo a primeira vez em que se apontou a necessidade de oferecer educação básica também para jovens e adultos que não haviam frequentado a escola quando crianças, rompendo com a ideia predominante, até então, de que a escola era necessária somente a crianças. Foi mencionado, ainda, o direito de o estudante ter acesso ao livro didático e ao dicionário de língua portuguesa.
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