A EDUCAÇÃO E SEXUALIDADE

Educação e SexualidadeAtividade 1

As representações de gênero e de sexualidade constituem homens e mulheres. Nessa perspectiva, não cabe perguntar se uma representação “corresponde” ou não ao real, mas o importante é observar como elas produzem sentidos e quais os efeitos que tais representações estabelecem sobre os sujeitos, ou seja, como eles e elas constroem o “real”. A partir de diferentes discursos e por meio de inúmeros artefatos culturais, as representações são acionadas e reiteradas. Tais representações são constantemente praticadas no ambiente escolar com base nas identidades de gênero e em sexualidades dissidentes. Assim, de que forma devemos (na qualidade de docentes e discentes) articular as diferenças e as interseções entre as identidades de gênero e as sexualidades no ambiente escolar?

Olá CLEUSA.
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Abordar o assunto gênero e sexualidade em sala de aula é um tanto meticuloso, pois além de trabalhar com os alunos, há todo um cenário que envolve a cultura e cotidiano da comunidade.

A escola por meio pedagógico tem como separar e hierarquizar os alunos, afim de que, os valores encontrados na sociedade possam ser reproduzidos conforme os mecanismos como currículo, conteúdos, normas, utilização de espaços e tempos, brincadeiras, como também utilizar de permissões e negações como forma de transmitir e reafirmar as identidades de gênero e de sexualidade, apontando papéis de homens e mulheres considerados corretos.

No entanto, o ambiente escolar ainda padece com os preconceitos e discriminações, o qual esta situação precisa ser trabalhada e considerada prioridade na gestão escolar.

Contudo, a formação do pedagogo, não abrange conhecimento suficiente para articular o assunto das diferenças e as interseções entre as identidades de gênero e as sexualidades no ambiente escolar. A abordagem deste tema em sala de aula, necessita de uma formação continuada de diferentes formas (cursos, grupos de estudo, debates, estudo individual), ou seja, a qualificação do pedagogo é indispensável para que não haja uma interpretação negativa do ensino.

PS. Esta minha resposta mostra a parte técnica sugestiva do que tenho pesquisado e assimilado dos meus estudos. No entanto, “EU” Cleusa Aparecida Santos Rosario, discente em Licenciatura de Pedagogia, antes de abordar o assunto no coletivo, analisaria todos da sala, para conhecer um por um. Tendo este conhecimento, montaria um plano de aula, com histórias relativas ao tema, roda de perguntas e respostas (com direito a pesquisa e debates). Neste plano de aula, usaria sempre a empatia como recurso no momento de uma conversa em que haja alguma acusação. Acredito que ao se colocar no lugar do outro, imaginar que você está sofrendo o preconceito do outro, ameniza o ambiente, aguça a reflexão e ajuda a igualdade prevalecer.