A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Por: dayana10 • 25/11/2016 • Trabalho acadêmico • 384 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG
UNIDADE ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO – UAEd
CENTRO DE HUMANIDADES – CH
DISCPLINA: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA
PROFESSORA: GRAÇA DE OLIVEIRA – SILVANA RIBEIRO
ALUNA: DAYANA ALVES SANTOS
CURSO: PEDAGOGIA – NOTURNO PERÍODO: 2016.1
COMO PAULO FREIRE CONTRIBUIU PARA EDUCAÇÃOO DE JOVENS E ADULTOS?
A contribuição de Paulo Freira para a EJA se dá a partir de sua concepção pedagógica que mostra a educação por meio de uma visão democrática, apresentando uma prática na qual direciona o olhar aos direitos e deveres iguais para educadores e educandos, a fim de que possam refletir socializar e questionar a realidade, uma vez que a educação tem que viver numa busca incessante diante da constante transformação da sociedade. Por muitas décadas, no processo de alfabetização o método bancário de aprendizagem era o único ou o, mas utilizado. Freire criticava bastante essa prática educativa que transmite o conhecimento já construído ao sujeito, pois ele defende que o ato de educar deve contemplar o processo cognitivo e emancipatório, vindo de encontro a essa educação mecanizada, ou seja, o processo de alfabetização deve acontecer de forma reflexiva, crítica e política. O pensamento Freiriano vai muito além dessa concepção bancária da educação, pois suas bases estão pautadas em uma educação libertadora, refletindo uma prática geradora da liberdade, firmada na concepção dialógica, que se sobrepõem ao autoritarismo presente no ensino tradicional. Tomando como ponto de partida a realidade do educando e o tendo como um sujeito histórico, vivido, que tem sonhos e preocupações, Paulo Freire teve papel fundamental na Educação de Jovens e Adultos. Ele também apontava que a criticidade era um aspecto muito relevante no processo do ensino da EJA, pois essa consciência crítica ajudaria e muito no processo de alfabetização e interação do educando como cidadão, para poder expor suas opiniões, se sentir um sujeito ativo, capaz de refletir e se posicionar diante das diversas situações. Por fim, Freire acreditava nesse processo de alfabetização, no qual os educandos poderiam chegar a um caminho promissor, trazendo a leitura e a escrita para seu mundo, rompendo, com esse paradigma de ser um sujeito marginalizado (que vive à margem da sociedade por não estar mais na “fase correta” para alfabetização) no qual foi rotulado pela classe dominante/burguesia.
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