A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Por: Rízia Araujo • 14/7/2019 • Resenha • 581 Palavras (3 Páginas) • 128 Visualizações
Universidade Federal do Tocantins - Campus Palmas
Pedagogia
Discente: Joselane Duarte
Docente:
Disciplina:
Atividade pedagógica:
Resumo: Proposta pedagógica: Educação de Jovens e Adultos: continuar... e aprender por toda a vida
A educação de jovens e adultos é um tema discutido desde meados de 1949 na I Conferência Internacional de Educação de Adultos, em Elsinore, na Dinamarca, por movimentos que defendiam a inclusão dos adultos no desenvolvimento. Após isso, várias conferências se seguiram dando enfoque a este tema, algumas delas foram: Conferências de 1960 Montreal, 1972, em Tóquio; 1985, Paris; julho 1997, V Conferência Internacional de Educação de Adultos, Hamburgo; Com o objetivo de continuar a debater esse tema, pois desde o pós-guerra havia um total de 862 milhões de pessoas completamente analfabetas.
Na Conferência de Hamburgo foi que a consciência de educação de adultos tomou a idéia de que aprender é uma condição para toda a vida, a aprendizagem na vida adulta é continuada, no trabalho, relações familiares, sociais, religiosas, sindicatos, partidos políticos,etc. Além disso algumas metas foram estabelecidas e o direito de sujeitos jovens se incluírem a modalidade educação de adultos.
Na conferência de Meio Termo, ocorreu em 2003, em Bancoc - Tailândia, Caribe e os países da América Latina estabeleceram a meta de erradicar o analfabetismo entre jovens e adultos (incluindo indígenas) até 2009, sendo que naquele momento haviam 39 milhões de pessoas sem saber ler nem escrever, mais 110 milhõesanalfabetos funcionais e 20% da população de crianças não estavam matriculadas em nenhuma escola.
No Brasil não foi diferente, houveram alguns movimentos passados mas eles foram deixados de lado por um tempo, principalmente na ditadura militar. Na constituição de 1988 foi deliberado o direito à todos a educação de nível fundamental, embora não se trata claramente do direito exclusivo de adultos terem acesso a educação, essa cláusula os incluía nesse direito.
Em 1990 o governo Collor extinguiu a Fundação Educar política brasileira, para a Educação de Jovens e Adultos, substituiu-a pelo Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania, o PNAC,que logo depois foi abandonada a partir daí, a EJA passou a concepção de que só existe pelo fracasso da educação básica, desconsiderando a ideia de aprendizes por toda a vida dos adultos, considerava-os escolares que voltavam para terminar a escola básica, não terminada na “idade própria”.
Depois de um ano num embate da prioridade para a alfabetização de adultos, defendida pelo MEC versus a continuidade da EJA, o governo brasileiro reconheceu o movimento histórico nacional e internacional de luta pelo direito à educação para todos, assumiu a responsabilidade como política pública a EJA, não somente na alfabetização, onde a EJA tem o significado de aprender por toda a vida, além da escola, começa na alfabetização mas vai muito mais além.
A EJA como política pública deve entender que há a necessidade de dar voz aos alunos de regiões metropolitanas, internos penitenciários, afro-descendentes, de populações indígenas e do campo, mulheres etc; e também em professores, que também são jovens e adultos, nas práticas pedagógicas e saberes produzidos, para novos projetos pedagógicos, a partir vivências de formação continuada - e que de outro lado, o aprender continuado faz o homem ser mais humanizado, pensante, consciente que interfere e transforma o mundo com suas ações.
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