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A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Por:   •  30/11/2020  •  Relatório de pesquisa  •  2.923 Palavras (12 Páginas)  •  188 Visualizações

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GENILSA DOS SANTOS ALMEIDA – RA:0987922606

     LORENA DA SILVA NEVES – RA:0987927189

MARLI ANTONIO LUCA – RA:9500921292

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EDUCAÇÂO DE JOVENS E ADULTOS

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SUMÁRIO

SumÁrio        3

1.  INTRODUÇÃO        4

2.  Desenvolvimento        5

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS        10

REFERÊNCIAS        11


1.  INTRODUÇÃO

       A educação de jovens e adultos no Brasil, teve seu início na era colonial, e ao longo dos séculos perpassaram por fatores políticas, econômicos e sociais que influenciaram todo o ensino. Muitos programas foram realizados, com o intuito de erradicar o analfabetismo do país. Para isso teve contribuições de autores importantes, como Paulo Freire, para o planejamento e execução de ensino. Porém com o golpe militar, o país tem um declínio na educação. Com o fim da ditadura, o Brasil ganha um novo rumo, e assim, anos depois a constituição federal garante o direito a todos, ao acesso à escola, lei reforçada com a, Lei de diretrizes e bases da educação (LDB).

         A educação de Jovens e Adultos (EJA) é a modalidade de ensino nas etapas dos ensinos fundamental e médio da rede escolar pública brasileira que recebe os jovens e adultos que não completaram os anos de Educação Básica em idade apropriada por qualquer motivo (entre os quais é frequentemente a menção da necessidade de trabalho e participação na renda familiar desde a infância).

             Analisando um pouco a história da educação de jovens e adultos (EJA) no brasil, podemos observar que existem mudanças significativas e essenciais referentes, a esta modalidade educacional no brasil, principalmente na legislação e na metodologia utilizada no processo de ensino e aprendizagem. Tais mudanças se mostram necessárias para que possamos democratizar cada vez mais a educação, principalmente a de jovens e de adultos.


2.  DESENVOLVIMENTO

      A educação de jovens e adultos no Brasil, teve seus primeiros vestígios durante a chegada dos padres jesuítas, que tinham como objetivo catequizar e instruir. Mesmo com a saída dos jesuítas em 1759, o seu modelo de ensino influenciou a educação durante todo o período colonial e imperial.  Este período é marcado por um ensino fragilizado, com um contexto socialista, sem nenhuma ação governamental.

        No período imperial começaram algumas reformas educacionais, mostrando a necessidade de ensino noturno a adultos trabalhadores.

         No início do século XX, com o crescimento industrial, houve um crescimento acerca da educação de jovens e adultos. E a necessidade de exterminar o analfabetismo ganha forças com a mobilização social.

          De acordo com Carvalho (2009), com o término da primeira guerra Mundial, houve um grande interesse, na década de 1920, pela a educação de adultos, devido ao alto índice de analfabeto.

           A pressão internacional, tem valor significativo para políticas no âmbito educacional, porém as ações governamentais aconteciam de maneira precária, sem estudos prévios, das verdadeiras causas da taxa de analfabetismo e de ensino.

            E em 1934, foi criado o primeiro plano nacional de educação gratuito de pessoas adultos o (INEP), instituto nacional de estudos pedagógicos, através de seus estudos fundou, o fundo nacional do ensino, com o intuito de que incluísse o ensino supletivo para jovens e adultos. Logo em seguida foi criado um programa exclusivo para educação de adultos o (SEA), serviço de educação de adultos.

            No período de 1947 a 1963, surge as três primeiras campanhas de alfabetização. No governo do general Eurico Gaspar     Dutra, surge a primeira campanha de educação de adolescentes e adultos (CEAA). Se tratava de um ensino em massa, ou seja, priorizava a quantidade e não a qualidade. Apesar de muitas críticas, o governo considerou que suas ações foram satisfatórias nas cidades.

             De acordo com Ribeiro (1997), destaca que nesse momento o analfabeto era compreendido como causa e não efeito da situação econômica, social e cultural do Brasil, legitimando a visão do adulto analfabeto como incapaz.

             No entanto a campanha CEAA, não teve o mesmo êxito no interior. Com isso o ministro Lourenço Filho, traça uma nova campanha que atenda às necessidades do agricultor, a campanha nacional de educação rural (CNER). Neste caso o ministério da educação agia em conjunto com o ministro da Saúde, e da agricultura, com o objetivo de suprir as necessidades básicas dos agricultores. No entanto, as aulas aconteciam de forma improvisada de material didático e de espaço, e sem formação e remuneração adequada dos educadores.

           Durante o governo de Juscelino Kubitschek, foram realizadas pesquisas que mostrava a deficiência das campanhas anteriores e a urgência de acabar com o analfabetismo para o crescimento económico do país.  Surge, mas uma campanha nacional de erradicação do analfabetismo (CNEA), nesse contexto surge uma nova visão de ensino, com influências significativas de um grupo de estudiosos, liderada por Paulo Freire, onde ele defendia a ideia de que educandos e educadores crescem mutuamente.

             Muitos movimentos sociais surgiram no senário da educação, a partir dos pensamentos pedagógicos de Paulo Freire. Como o movimento de educação básica (MEB), logo em seguida nasce o plano nacional de alfabetização de adultos (PNAA). Era uma época de avanços no ensino de jovens e adultos, onde a população e governo tinham interesse de um país alfabetizado. Contudo foi interrompido com o golpe militar de 1964, e Paulo Freire, um dos principais idealizadores no processo socioeducativo, foi preso e depois exilado.

                Segundo Ribeiro (1997), o governo permitiu somente a realização de programas de alfabetização de carácter assistencialista e conservadores, até que no ano de 1967 ele mesmo assumiu o controle dessa atividade e lançou o movimento brasileiro de alfabetização, MOBRAL.

                Todas as campanhas realizadas, todos os estudos, perde o valor nesse período, e a educação de jovens e adultos tem um retrocesso na história do país. A criticidade foi esvaziada, e o que se ensinava não era compreendido pelos educandos, e consequentemente esquecido. O MOBRAL foi extinto em 1985, e trouxe ao Brasil atraso na educação, além de desvios de recursos financeiros.

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