A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO.
Por: Mayara Cristina • 30/10/2019 • Trabalho acadêmico • 2.090 Palavras (9 Páginas) • 323 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO PEDAGOGIA
Beatriz Paulo Rosa Cristiana Ferreira de Carvalho
Eliane Rodrigues Queiroz Baptista Glaucia de Jesus Gomes Gleice Gomes Vitorino
Mayara Cristina da Silva Farias Marcilene Gomes de Souza
A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO.
Cabo Frio - RJ 2019[pic 3]
Beatriz Paulo Rosa Cristiana Ferreira de Carvalho
Eliane Rodrigues Queiroz Baptista Glaucia de Jesus Gomes Gleice Gomes Vitorino
Mayara Cristina da Silva Farias Marcilene Gomes de Souza
A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO.
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Metodologia Científica, Educação de Jovens e Adultos, História da Educação, Educação Formal e não Formal, Didática : Planejamento e Avaliação, Práticas Pedagógicas: Gestão de sala de aula.
Profs. Maria Luzia Silva Mariano,Vilze Vidotte Costa, Mari Clair Moro Nascimento, Natália Gomes dos Santos, Alexandre Lourenço Ferreira, Maria Eliza Correa Pacheco
Cabo Frio - RJ 2019
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO ................................................................................... 4
2- DESENVOLVIMENTO....................................................................... 5
3- CONCLUSÃO...................................................................................... 9
4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA.................................................... 10
INTRODUÇÃO
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade complexa porque envolve questões que vão além da questão educacional. Até pouco tempo atrás esse processo educacional resumia-se à alfabetização como um objetivo compreendido em apenas aprender a ler e escrever.
Alfabetizar Jovens e Adultos não é um ato apenas de ensino aprendizagem é a construção de uma perspectiva de mudança de vida.
A História da Educação de Jovens e Adultos é antiga, porém suas maiores conquistas são muito recentes.
Durante muitos anos as escolas noturnas eram a única forma de alfabetizá- los após um dia árduo de serviço, e ofereciam um ensino atrativo e eficaz.
Embora já tenhamos visto alguns avanços, muito ainda deve ser feito para que tenhamos de fato sucesso no ensino do EJA. Precisam ser pensados métodos direcionados, profissionais qualificados e avaliação específicas para que a oferta do EJA atenda as peculiaridades desses alunos que já tem suas vivencias culturais, sociais e em seu dia-a-dia todas as dificuldades da vida de árduo trabalho para sustento próprio e de seus familiares.
DESENVOLVIMENTO
A Educação de Jovens e Adultos tem início no Brasil Colônia. Os Jesuítas, que tinham o desejo de converter os índios, acreditavam que isso não seria possível sem que eles fossem alfabetizados.
Para esse processo, os Jesuítas defendiam e se dedicavam a duas ideias centrais: a pregação da fé católica e o trabalho educativo, e conseguiam conciliar educação e trabalho por parte dos nativos, e essas ideias eram direcionadas principalmente para a população adulta, a chamada ‘’não – infantil’’, dando assim início as ações do que hoje conhecemos como EJA, mesmo que indiretamente , pois a intenção principal e que movia essas ações eram a catequização para as causas da Igreja .
Através do trabalho de catequização, enquanto ensinavam as primeiras letras, ensinavam também toda a doutrina católica e os costumes europeus, os Jesuítas abriram caminho para a entrada dos colonizadores, pois ali era quebrada a barreira da língua.
Filhos de colonos e mestiços tiveram seus primeiros contatos com a educação através dos Jesuítas, nas escolas de ordenação criadas pelo Padre Manuel de Nóbrega. Essa fase se estendeu até o período chamado “pombalino”, onde os jesuítas foram expulsos, levando com eles a educação pelo simples interesse na fé e deixando as reformas do Marquês de Pombal, que guiava a educação pelos interesses do Estado.
Com a expulsão dos jesuítas no século XVIII, todo ensino vigente foi desorganizado, a partir daí, o Estado assume a responsabilidade de legislar sobre o ensino no Brasil.
Na época do Império, novas ações sobre o EJA voltam a ocorrer. Foram abertas escolas noturnas para esse fim, contudo, elas tinham baixa qualidade de ensino e os cursos, em sua maioria, eram de curta duração.
A Constituição Imperial de 1824 resguardava a todos os cidadãos a instrução primária gratuita. Porém, ser considerado cidadão era uma privilegio de pessoas livres, saídas das elites e que ocupavam funções na burocracia imperial ou nas funções políticas.
A partir da década de 1930 a educação básica de adultos começa a ter seu lugar definido na história do Brasil, e podemos constatar um amadurecimento
desse tema em relação as percepções de anos anteriores. Paulo Freire surge e conceitua a Educação de Adultos como uma educação popular, onde os educadores precisam entender que não é possível educar tendo em vista apenas o processo didático, mas que se deve levar em consideração todo o contexto social onde cada educando está inserido.
Nesse sentido, Paulo Freire defende que cada indivíduo merece ser visto como ser único e que sua alfabetização se torna mais eficaz quando considerado seus desafios diários, contexto social e cultural.
Com o crescimento do processo de industrialização nesse período e, por consequência, o êxodo rural provocado pelo mesmo, setores sociais diversos são envolvidos pela oferta de ensino gratuito.
O governo, por sua vez, cada vez mais atuante no estímulo ao crescimento da educação elementar, começa a projetar diretrizes educacionais para todo o país. A década de 1940 chega trazendo muitas mudanças na educação de adultos, com o início de iniciativas políticas e pedagógicas e o surgimento das primeiras obras especificamente dedicadas ao ensino supletivo junto ao lançamento da CEAA – Campanha de Educação de adolescentes e Adultos, cresce a preocupação com a elaboração de matérias didáticos específicos para essa
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