A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO
Por: adriana santos • 25/9/2019 • Trabalho acadêmico • 1.711 Palavras (7 Páginas) • 212 Visualizações
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA – 2º SEMESTRE
ADRIANA DOS REIS XAVIER SANTOS
JESSÍCA MORGANY DIAS SANTOS
JOSSIANE APARECIDA RIBEIRO DA SILVA
LAYLA VITÓRIA MARQUES
LORENA FERNANDA FERREIRA COUTINHO
ROSA MIRTES BARBOSA
A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS OU
COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO.
Montes Claros
2019
ADRIANA DOS REIS XAVIER SANTOS
JESSÍCA MORGANY DIAS SANTOS
JOSSIANE APARECIDA RIBEIRO DA SILVA
LAYLA VITÓRIA MARQUES
LORENA FERNANDA FERREIRA COUTINHO
ROSA MIRTES BARBOSA
A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO.
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas:Didática; Ed - Comunicação Oral e Escrita; Educação de Jovens e Adultos; Educação Formal e Não Formal; História da Educação; Metodologia Científica; Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula
Professores:Alexandre Lourenco Ferreira
Andressa Aparecida Lopes
Mari Clair Moro Nascimento
Maria Eliza Correa Pacheco
Maria Luzia Silva Mariano
Natalia Gomes dos Santos
Vilze Vidotte Costa
Montes Claros
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................................1
2.DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................1
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................................4
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................5
1. INTRODUÇÃO
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino complexa, pois envolve dimensões para além do objeto educacional.
A EJA é tratada como uma educação restituinte, completiva e contingente. O educador tem que se desdobrar para assumir uma bagagem enorme sozinho para uma construção educacional específica para discentes que já tem histórico de uma circunstância restrita (FRIEDRICH ET AL, 2010).
A United NATIONSEDUCATION Social and Cultural Organization (UNESCO) representa a educação de adultos como um campo peculiarizado da educação. Para os Estados Unidos da América a educação não formal é resignada para fazer referência à educação de adultos de países de terceiro mundo (GADOTTI; ROMÃO, 2006).
Na Educação de Jovens e Adultos os alunos são diversificados, e apresentam diferentes realidades culturais e opiniões diversas.
Essas particularidades necessitam de docentes preparados para alfabetizar ao mesmo tempo em que leva em consideração a cultura dos alunos em associação ao universo do trabalho em que estão inseridos.
É importante trazer esse mundo para dentro da sala de aula, aplicando a realidade deles ao processo de aprendizagem, tendo maiores chances de obter êxito (SOARES, 2011).
A educação brasileira ainda é o retrato da desigualdade, onde apenas os mais favorecidos têm acesso.
2. DESENVOLVIMENTO
A educação no Brasil no período colonial era destinada às crianças, porém indígenas e adultos também foram resignados. A Companhia Missionária de Jesus era responsável por evangelizar e alfabetizar os indígenas com a língua portuguesa. Em 1979 os jesuítas saíram do Brasil e a educação de adultos passou a ser dever do Império (PAIVA, 1973). Com o Ato Constitucional de 1834, foi dada ênfase a Educação de jovens e adultos.
A educação de jovens e adultos possuía cunho missionário e de caridade, como forma de bondade da alta classe para as pessoas que viviam nas "trevas" (STEPHANOU; BASTOS, 2005). Assim sendo a alfabetização de jovens e adultos era caracteriza como um favor, e não um direito (STRELHOW, 2010).
Com a criação da Liga Brasileira contra o Analfabetismo e na Associação Brasileira de Educação (ABE) a situação com respeito ao analfabetismo era preocupante.
Com a criação do INEP, e seus avanços devido às pesquisas que realizavam foi criado o Fundo Nacional do Ensino primário onde a educação para os jovens e adultos ganhou mais força, graças à criação do Ensino Supletivo. Em 1947 foi criado o SEA, Serviço de Educação de Adultos, que tratava de planos anuais para o ensino supletivo para adolescentes e adultos analfabetos.
Com a Campanha Nacional de Educação Rural (CNER) foi entrando para o debate os meios pedagógicos de trabalhar a educação deste público. O Paulo Freire frisava a necessidade de moldar o ensino imprescindível para pessoas educadas.
Grandes movimentos marcaram o fim da década de 50 e início da década de 60, como o Movimento de Educação de Base, onde se valorizava o conhecimento das pessoas não alfabetizadas.
Com o Golpe Militar foi criado o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) com intuito apenas tratar da habilidade de ler e escrever, sem entendimento dos signos, sem profissionais habilitados para tal função.
Com a Nova República a educação de pessoas que não tiveram acesso a ela fica assegurada por lei. Com o encerramento do Mobral novos programas de alfabetização surgiram com intenção
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