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A Educação Lúdica

Por:   •  16/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.561 Palavras (11 Páginas)  •  193 Visualizações

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ALLANA CABRAL SOARES DE OLIVEIRA RA:413035

IEDA CANDIDA BARRACA AMORIM DE SÁ RA: 7984424470

ROSEMEIRE RAMOS RA:434707

ATPS LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

PEDAGOGIA 4º SEMESTRE

POLO PADRÃO

Campo Grande-MS, 05 de novembro de 2014


ALLANA CABRAL SOARES DE OLIVEIRA RA:413035

IEDA CANDIDA BARRACA AMORIM DE SÁ RA: 7984424470

ROSEMEIRE RAMOS RA:434707

ATPS LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO

PEDAGOGIA 4º SEMESTRE

POLO PADRÃO

Trabalho elaborado a fim de obtenção de nota complementar para a Disciplina de Letramento e Alfabetização ministrada pela Prof. Letícia C. S. P. Oliveira.

O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO

A alfabetização pode ser definida como sendo o processo ao qual o indivíduo passa para aprender a ler e escrever, com o intuito de se comunicar com os outros indivíduos em geral, de uma maneira mais formal. É possível que uma criança inicie sua vida escolar já sendo alfabetizada, uma vez que não é apenas por intermédio do professor que esta criança aprende a ler ou escrever; muitas vezes, ela aprende observando os adultos ou crianças mais velhas que a rodeiam.

Compreende-se por alfabetizar, segundo Magda Soares, o processo de representação de fonemas e grafemas, processo de expressão e compreensão de significados e que este processo de alfabetização dependia de características culturais, econômicas e tecnológicas. Partindo desta afirmação, podemos compreender que só seria considerado alfabetizado, a criança que pudesse reconhecer e reproduzir o alfabeto, ler sílabas e formar palavras, compreender o que escrevia e interpretar o seu significado.

Sendo assim penso que, estar alfabetizado é muito mais do que saber ler ou escrever, é um exercício diário e rotineiro com o intuito de acrescentar pontos no que diz respeito a comunicação. Falar não é a única maneira de se relacionar com os demais indivíduos, e saber se comunicar faz muita diferença nesse relacionamento. Como vivemos em sociedade, não é possível que pensemos apenas na comunicação oral, mas que consideremos que a comunicação escrita é tão eficaz e intrigante quanto a comunicação oral. Desta forma, é nosso dever, enquanto ser pensante, transmitir nossos conhecimentos para os demais.

Devemos lembrar também que é imprescindível que saibamos interpretar as palavras e frases que nos circundam no dia-a-dia, portanto percebemos que o processo de alfabetizar vai muito mais além do que reproduzir as letras do alfabeto. Os dois processos se completam, uma vez que, para interpretar uma frase, seja ela qual for, é indispensável que eu saiba ler, e para isso, é necessário que se conheça o alfabeto.

Saber ler, escrever, compreender e interpretar as palavras e frases somente é possível quando o processo de alfabetizar é completo. Muitas vezes nos deparamos com crianças de dez anos com dificuldades visíveis na compreensão de palavras simples, e consequentemente na leitura das mesmas; isto ocorre por que na maioria das vezes não lhe foi dada a atenção devida durante seu processo de alfabetização, o que acarretará em problemas e dificuldades futuras em toda a sua vida escolar. E cabe ao professor/educador, pais e a sociedade auxiliar esta criança nessa alfabetização tardia. É importante que esta criança seja alfabetizada, mesmo que fora da idade correta.

Portanto pode-se afirmar que alfabetizar vai além dos limites das salas de aula ou escolas, o processo de alfabetização não cabe apenas ao professor, mas sim, a todos que rodeiam esta criança. Corrigir uma palavra errada, ensinar uma outra palavra que a mesma ainda desconheça pode mostrar a criança que o processo de aprender é cada vez mais importante e fazer com que a mesma compreenda que este processo fará total diferença em sua vida.

Estar alfabetizado portanto, é poder ler, escrever, compreender, ter autonomia de ir e vir e poder comunicar-se fugindo apenas da oralidade. Saber tudo isso é mais que um procedimento ensinado numa escola, é um procedimento que se aprende diariamente, e devido a isto deve ser exercitado, quer seja fazendo a leitura de um livro ou gibi, quer seja interpretando alguma frase. Muitas vezes uma simples palavra pode ter vários significados, e estes significados podem e fazem muita diferença durante o processo de alfabetização.

GÊNEROS TEXTUAIS

Desde a literatura clássica, existe a preocupação em caracterizar os textos em uma tipologia geral, de acordo com suas especificidades e diferenças entre si. 

Aristóteles e Platão apresentam a distinção em três formas genéricas fundamentais: o lírico, o épico e o dramático, cujas características são diferenciadas pelos modos de imitação ou representação da realidade, tendo como princípios o modo de enunciação.

Seguindo a evolução, a conceito tradicional de gênero textual compreende a concepção clássica dos gêneros narração, descrição e dissertação ou argumentação, que foi por muito tempo praticada nas escolas sob o nome de redação.

As teorias mais recentes sobre os gêneros textuais estão mostrando que essa classificação não dá conta das diferentes práticas sociais da fala e da escrita, uma vez que não são reconhecidas pelos usuários da língua como objetos de interação. 

  • Conto:  Existe vários tipos de contos, os mais comuns são os contos folclóricos, que são passados através da oralidade e os contos literários. Podemos definir como conto folclórico o relato produzido por um povo, geralmente apresentam temas como riqueza e criatividade. Já o conto literário, é relacionado à ficção que já nasce com uma formatação escrita, e com uma autoria definida. Por se tratar de uma obra de curta extensão, as personagens e as situações são menos complexas, do que o romance e a novela.
    É o mais abrangente dos gêneros, pois elas duram por mais tempo, sobrevivendo na escrita, e por serem de autoria determinada. 
  • Fábula: São pequenos textos onde as personagem são animais, possuem fala e traz lições de moral e ensinamentos relacionados ao dia a dia.
  • História em Quadrinho: Tipo de história onde a principal característica é um discurso direto representados por balões e figuras, sendo que quando não há presença de balões é significativo a linguagem escrita.
  • Lendas: é o relato de acontecimentos em que o maravilhoso e o imaginário são mais privilegiados do que os aspectos históricos e verdadeiros, geralmente estão associados às tradições de determinado lugar e tempo.
  • Poesia: é o texto em que a função poética predomina sobre as demais.

Algumas atividades podem nos auxiliar no processo de escrita e oralidade, visto que a criança aprende melhor quando ela se interessa pelo assunto a ser ensinado. Pensando nisso, podemos nos fazer valer de algumas atividades que estimulem o audiovisual e curiosidade dessas crianças.

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