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A Educação e a Utilização do Conhecimento

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Por:   •  3/4/2014  •  Seminário  •  1.862 Palavras (8 Páginas)  •  298 Visualizações

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Objetivos de Aprendizagem

Depois de estudar este capítulo, você deverá ser capaz de, em suas próprias palavras, definir os conceitos educacionais mais importantes preconizados pelos vários autores e você também deverá ser capaz de:

1. Identificar, nas várias teorias educacionais, seus pontos essenciais e aqueles comuns a todas elas;

2. Transferir os conceitos aprendidos às teorias comportamentais desenvolvidas no correr deste livro;

3. Aplicas, de uma fora crítica, seu novo aprendizado e suas experiências pessoas da vida.

A Educação e a Utilização do Conhecimento

1. “Só existe uma única disciplina para a educação e esta é a vida em todas as manifestações.”

Todas as disciplinas que vemos em um currículo universitário – não importa o curso, seja ele Administração, Direito, Medicina, Sociologia, etc. – só têm uma finalidade: contribuir para que, pelos novos conhecimentos, possamos ter uma vida crescentemente melhor.

2. “A educação deve ser útil. E se ela não for útil, o que ele é então? Trata-se de um talento a ser escondido...? É claro que a educação de ser útil, qualquer que seja seu objetivo na vida. Ela é útil porque a compreensão é útil.”

Portanto, aquilo que os autores vierem a desenvolver no livro deverá contribuir par que os alunos, ao concluírem seu curso universitário, sejam capazes de ingressar no mercado de trabalho, ganhar suas vidas, viver bem, podendo assim contribuir para a sociedade maior onde se encontrem.

3. “As ideias teóricas devem sempre encontrar importantes aplicações nos currículos dos alunos.”

Por isso, as várias teorias e abordagens apresentadas ou desenvolvidas pelos autores deverão ser capazes de auxilias os alunos da Anhanguera a ter um melhor desempenho em suas atividades. Eles estarão intelectualmente melhor estruturados, orientados por uma visão cientifica clara e pragmática, dosada por uma visão comportamental e social.

4. “A educação é a aquisição da arte da utilização do conhecimento.”

Whitehead afirmava que esta arte é algo difícil de comunicar. Sempre que um texto é escrito, dizia ele, podemos ter certeza que algum revisor irá dizer que é muito difícil de ensinar a partir do mesmo.

5. “NÃO ACREDITO.”

O princípio da dúvida sistemática é fundamental ao desenvolvimento da ciência e do conhecimento. É esta mesma postura que desejamos despertar entre nossos leitores: a de sistematicamente colocar em dívida aquilo que lhes é apresentado como a verdade última. O ato de buscar a verdade implica sistematicamente duvidar as idéias que estão em voga – e desconfiar, não pelo simples prazer de desconfiar, mas seriamente. É preciso pensar de uma maneira diferente daquela a que estamos habituados.

Assim, todas as teorias e afirmações que nós próprios apresentamos, ainda que fundamentadas nas Ciências Comportamentais em seu atual estágio de desenvolvimento, devem ser interpretadas com certa suspeição, discutidas em profundidade e não objetivo de um simples aceitação acrítica.

Inteligências Múltiplas

A teoria das inteligências múltiplas, de Gardner, baseia-se em três proposições básicas, aparentemente óbvias. A primeira reza que “as pessoas não são iguais.”

A segunda é uma decorrência da anterior: um processo educacional funciona com maior eficácia se tais diferenças são levadas em consideração e não negadas ou simplesmente ignoradas.

A terceira diz que, no nível teórico, não é possível tratar todas as pessoas baseado numa dimensão única de inteligência. No nível prático, isso significa dizer que uma abordagem educacional unidimensional só poderá atingir, com eficácia, um pequeno percentual de alunos.

A partir dessas constatações, Gardner inicia seu processo de reflexão sobre o conceito de inteligência, definindo-o como a habilidade de resolver problemas ou criar produtos que são valorizados em um ou mais contextos culturais. Depois de décadas, Gardner chegou a um conceito mais refinado; ou seja, a inteligência como um potencial biopscológico de processar informações que podem ser ativadas para resolver problemas ou criar produtos considerados de valor em uma determinada cultura. A partir daí Gardner estabelece um certo número de critérios que o auxiliam a estabelecer um conjunto de inteligências, sete, na fase inicial de seu estudo, que são:

a) Linguística.

b) Lógico-matemático.

c) Musical.

d) Corporal-cinestésica.

e) Espacial.

f) Interpessoal.

g) Intrapessoal.

Essa classificação que contemplava sete tipos de inteligência foi apresentada em seu livro Frames of Mind, e 1983. Posteriormente, em 1999, ele considera três novas inteligências naturalista, inteligência espiritual e inteligência existencial. Nossa intenção aqui não é fazer uma apresentação completa da obra de Gardner, mas sim salientar apenas alguns aspectos para nossa reflexão conjunta:

a) O primeira deles é que, ao ampliar o conceito de inteligência, ele traz para análise uma série de capacidades dos indivíduos que antes não era sequer consideradas.

b) Ao incluir essa série de capacidades individuais, Gardner desafiou a crença largamente difundida de uma inteligência unidimensional, sinônima unicamente daquilo que era medido pelos testes de QI.

Em suma, se nós aceitamos que as pessoas possuem inteligências diferenciadas e, portanto, adquirem e representam o conhecimento de formas variadas, a pergunta que se torna crítica é: o que pode ser feito para que tais diferenças possam se tornam centrais ao processo de ensino e aprendizagem?

Pedagogia Revolucionária

O conceito de aprendizagem de Freire é o da conscientização ou conscientização

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