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A Escolarização de Jovens e Adultos

Por:   •  18/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.524 Palavras (11 Páginas)  •  207 Visualizações

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LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

saymon pamplona

 

 A escolarização de Jovens e Adultos

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Breves-Pará

2018

saymon pamplona

A escolarização de Jovens e Adultos

 

Trabalho apresentado ao Curso de pedagogia  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Metodologia Científica, Educação de Jovens e Adultos, História da Educação, Educação Formal e não Formal, Didática e Práticas Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula

Profs: Thiago Viana Camata, Vilze Vidotte Costa, Mari Clair Moro Nascimento, Jacqueline Rodrigues Gonçalves, Natália Gomes dos Santos, Okçana Battini/ Renata de Souza F. D. Almeida

 

Tutora eletrônica:

        

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Breves-Pará

2018

                SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................04

2. DESENVOLVIMENTO............................................................................................05

3. PROPOSTA DE TRABALHO DOCENTE............................................................08

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................10

5. REFERENCIAS........................................................................................................11


INTRODUÇÃO

O ensino de jovens e adultos no Brasil (EJA) está inserido na meta do Estado brasileiro de erradicar o analfabetismo juntamente com a de proporcionar à população cuja faixa etária não se adéqua mais ao ensino fundamental e ensino médio, a complementação de sua formação escolar. Embora as cartilhas do governo enfatizem a necessidade de promover entre os sujeitos do EJA o aprendizado para a formação escolar, também está enfatizada a formação de sujeitos sociais críticos e aptos a lidar com as exigências de um mundo em transformação. Mas o que se observa, na prática, são pessoas voltando aos bancos das salas de aula em busca de uma certificação básica, a fim de, em sua maioria, estarem mais aptos ao mundo do trabalho. Em qualquer caso, objetiva-se suprir uma situação de carência. Ou seja, compensar de alguma forma uma qualidade de instrução, ainda que essa compensação se estruture muitas vezes de forma meramente burocrática. Considerando os ideais presentes nos receituários do EJA, tanto por parte do Estado, como parte das propostas iniciais centradas em Paulo Freire sobre essa modalidade de ensino, há uma distância considerável entre esses ideais e o que ocorre na prática. Paulo Freire é considerado o precursor de um ensino efetivamente consistente para jovens e adultos. Trabalhou com a proposta de instrumentalizar o adulto a partir dele próprio, ou seja, um sujeito que, através da educação aprendida a partir do próprio ambiente e condições de vida, estaria apto a uma percepção crítica da realidade e a consequente transformação social. Atualmente, no entanto, é notório que o público adulto está inserido ou tentando se inserir no processo profissional. Noutras palavras, tentando garantir o emprego ou buscando alguma forma de trabalho que possibilite antes de tudo, a própria sobrevivência. Em relação aos jovens e adultos analfabetos, consideram-se logicamente, os iletrados, aqueles sem qualquer conhecimento dos mecanismos da comunicação escrita. Também os semianalfabetos, que dominam alguns rudimentos da linguagem escrita, mas de forma bastante restrita. E os analfabetos funcionais, que dominam alguns aspectos da linguagem, mas são incapazes de se adaptarem com relativa flexibilidade a uma nova situação. Porém, em uma sociedade que progressivamente se move para diversas formas de comunicação virtual, criamos uma nova classe de analfabetos: os analfabetos virtuais. Ou seja, os que não dominam, ou dominam de forma muito limitada, os aparatos da informática, do mercado tecnológico e da comunicação virtual.  

DESENVOLVIMENTO

Até 1947, o ensino para adultos ganhou força em função do alto índice de analfabetismo, constatado através de um censo na década de 40 (ROCCO, 1979). Devido à organização federativa do Brasil, com cada gestão estadual definindo princípios de atuação em vários setores, a Constituição de 1934 foi um marco, posto que estabeleceu em nível federal, a obrigatoriedade do ensino primário para adultos. No entanto, uma nova Constituição, a de 1937 não possibilitou tempo necessário para a prática da lei de alfabetização obrigatória. Também com base na constituição de 1934, havia autorização para o Conselho Nacional de Educação elaborar um plano em nível nacional, que reestruturaria a educação em todos os níveis. No entanto, as convulsões políticas oriundas do Estado Novo adiaram as propostas para a educação, entre as quais, cogitava-se a introdução do ensino supletivo, a formação profissional com participação dos sindicatos e empresas e até propostas avançadas, como a transformação de espaços particulares em espaços de utilidade pública, quando nestes espaços se praticasse alguma forma da educação prevista.

A legislação de qualquer espécie, desde que fundamentada no Estado de direito, notadamente a legislação de âmbito federal, serve para nortear os princípios que irão colocar as ações em prática, fiscalizá-las, e em alguns casos, promover o parecer dos resultados, para novas legislações ou alterações das legislações vigentes. No passado, diante dos movimentos socialistas que adentravam a América Latina nas décadas de 50

e 60, as demandas por igualdade social, incluindo a educação da população estavam muito presentes. Assim foi com as comissões de cultura, no Rio Grande do Norte, coordenadas por Paulo Freire no ano de 1963.

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