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A Escolarização de Jovens e Adultos

Por:   •  26/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.155 Palavras (13 Páginas)  •  193 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA

 SANTA BARBARA D OESTE

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PEDAGOGIA

ANDREA POHL MARQUES – FA47876604398

“A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO”

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SANTA BARBARA D OESTE – SÃO PAULO

2019

PEDAGOGIA

ANDREA POHL MARQUES – FA47876604398

“A ESCOLARIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ANALFABETOS OU COM BAIXA ESCOLARIZAÇÃO”

Produção textual apresentada a Faculdade Anhanguera, curso superior de Pedagogia como requisito parcial para obtenção de nota em pedagogia, sob orientação do (a) Tutora Professora EAD Maria Cláudia Tiveron Leme da Costa.

SANTA BARBARA D OESTE – SÃO PAULO

2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO3

2. DESENVOLVIMENTO4

3. CONCLUSÃO11

4. BIBLIOGRAFIA13

1. INTRODUÇÃO

A presente produção textual Interdisciplinar sobre A escolarização de Jovens e Adultos (EJA) descreve a sua trajetória histórica no Brasil, desde a Coroa Portuguesa com a catequização pelos padres jesuítas, passando pela República, a Ditadura e na atual conjuntura politica no Brasil. São evidenciados os seus principais programas de governo, os interesses políticos na erradicação do analfabetismo assim como os desafios dos educadores em transformar o EJA em um programa que atendesse os reais interesses do seu público alvo.

O EJA é uma modalidade de ensino muito complexa, pois se distingue do sistema de alfabetização infantil, esta relacionada a um público que já possuem vivencia hábitos e interesses diferentes, uns grandes desafios para educadores que precisam resgatar o interesse e permanência desses alunos em âmbito escolar.

O EJA ainda sofre com o descaso público que não investe adequadamente nas escolas e em preparar o professor para ser um profissional atuante no contexto apresentados pelos alunos do EJA.

2. DESENVOLVIMENTO

O trabalho tem por objetivo apresentar as etapas que a Educação EJA (Educação de Jovens e Adultos) percorreu até chegar aos dias atuais, descrever os fatores históricos, políticos e sociais que perpassam a educação. De acordo com Moura (2003) a educação da EJA (Educação de Jovens e Adultos) começou no Brasil Colonial com os padres Jesuítas, que tinham como objetivo catequizar os índios, essa educação era na realizada pela igreja, retirando do estado toda sua responsabilidade, perdurou anos essa categoria de ensino no Brasil.

A educação de adultos teve inicio com a chegada dos jesuítas em 1959. Essa educação esteve, durante séculos, em poder dos jesuítas que fundaram colégios nos quais era desenvolvida uma educação cujo objetivo inicial era formar uma elite religiosa. (Moura, 2003, p.26)

        Segundo Mora (2003) o ensino Jesuíta não tinha apenas a transmissão de conhecimentos, era mais voltado para adolescentes adultos do que para crianças, pois predominava o ensino religioso, a ideias, de catequizar e educar de acordo com os interesses portugueses, assim teriam mão de obra para atender os interesses da Coroa Portuguesa.

Foi ela, a educação dada pelos Jesuítas, transformada em educação de classe, com as características das que tão bem distinguiam a aristocracia rural brasileira que atravessou todo o período colonial e imperial e atingiu o período republicano, sem ter sofrido, em suas bases, qualquer modificação estrutural, mesmo quando a demora social de educação começou a aumentar, atingindo as camadas mais baixas da população e obrigando a sociedade a ampliar sua oferta escolar (Moura, 2003, p.26).

De acordo com Moura (2003), a educação mudou novamente quando os Jesuítas foram expulsos em 1759, e o Marques de Pombal realizou transformações na educação, dentre elas a mudança da uniformidade da ação pedagógica, a transição de níveis escolares e a graduação foram sendo substituído pela diversidade das disciplinas isoladas, neste momento o estado pela primeira vez passa a assumir a educação. Neste período a educação ainda era apenas para as classes mais altas da sociedade brasileira.

“com a expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias em 1759, pelo marquês de pombal toda a estrutura organizacional da educação passou por transformações. a uniformidade da ação pedagógica, a perfeita transição de um nível escolar para outro e a graduação foram substituídas pela diversidade das disciplinas isoladas. Assim podemos dizer que a escola pública no Brasil teve inicio com pombal os adultos das classes menos abastadas que tinha a intenção de estudar não encontravam espaço na reforma Pombaliana, mesmo porque a educação elementar era privilégio de poucos e essa reforma objetivou atender prioritariamente ao ensino superior.” (MOURA, 2003, p.27).

Nos artigos descritos por Moura (2003), o mesmo enfatiza que com a chegada da família real no Brasil, passa-se de colônia para sede provisória da monarquia, dessa forma começa a se estabelecer leis e regulamentos próprios para a autonomia politica, em 1827 é outorgada a Constituição Imperial do Brasil.

Art.179-A inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos brasileiros que tem por base a liberdade á segurança individual e a propriedade é garantida pela constituição do Império entre outras maneiras pela instituição primária e gratuita a todos os cidadãos.

Art.250 – haverá no império escolas primária em cada termo, ginásio em cada comarca e universidade nos mais apropriados locais. (MOURA, 2003, p.28)

Diante desses artigos Moura (2003) a Constituição não assegurava o que nela estava descrito, na pratica não existia liberdade, nem escolas para todos, os privilégios ainda eram concentrados na nobreza, o termo liberdade era questionável também já que ainda existia o trafico de escravos, a Constituição era mera formalidade que na realidade  não funcionava.

O que foi proposto na lei não se caracterizou na pratica mesmo porque não havia escolas para todos que a procurassem o império concentrava os privilégios na nobreza e o trafico de negros utilizados como mão de obra escrava, era uma razão suficiente para o texto constitucional. (MOURA, 2003, p.29)

De acordo com Paiva (173) em 1854, surge então a primeira escola noturna no Brasil, houve neste momento uma expansão muito grande em numero de escolas, em 1874 já existia cerca de 117 escolas, porem essas escolas não possuíam seus fins educacionais bem definidos, algumas seguiam na linha da alfabetização, outras já ficavam atreladas a ensinar direitos e deveres para os trabalhadores.

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