A Filosofia Moderna .

A Filosofia moderna surge em meados do século XV em contraposição a Filosofia Medieval. No período moderno a filosofia passa a dividir o seu campo de estudo, ainda no inicio era comum ver questões a respeito da existência de Deus e a imortalidade da alma, porém como foi um período muito longo, que se estendeu até o século XVIII muitos filósofos tentaram abrir caminhos para fundamentar algum tipo de concepção ou ideia. Durante a passagem da Filosofia Medieval para a Moderna existiu um movimento cultural, o Renascimento que buscava trazer as ideias Gregas que se perderam durante a Idade das trevas. Até então o tema da Filosofia Escolástica era o Teocentrismo no qual Deus estava no centro das ações humanas e do pensamento. O antropocentrismo renascentista marcou o inicio do humanismo que nos séculos seguintes os filósofos humanistas iriam trabalhar em torno de três temas:  O homem, a sociedade e a natureza.

Racionalismo: Movimento que utiliza a razão para concluir se a realidade é verdadeira, falsa ou provável. Procurando ser critico nas questões sobre o conhecimento que só é verdadeiro se for logicamente necessário e universalmente válido. O Filósofo René Descartes foi o grande defensor dessa ideia que desenvolveu um método universal baseado na geometria e nas regras do método cientifico. Spinoza e Leibniz, Este, por exemplo, desenvolveu o método de cálculo infinitesimal e defendeu o Racionalismo dizendo que algumas ideias e princípios são percebidos pelos nossos sentidos, mas não estão neles as origens.

Empirismo: Essa corrente filosófica defendia as experiências sensíveis. Acredita somente no conhecimento originado pela experiência,  baseados não em uma teoria mas sim em fatos ocorridos.. John Locke e David Hume foram a base dessa “doutrina” filosófica. Francis Bacon Dizia que todo conhecimento tinha quer baseado em dados de experiência. Segundo Hume as impressões obtidas pela experiência são direcionadas à memória através de um processo de associação de ideias. A mais famosa tese foi desenvolvida por John Locke é a da Tabula Rasa, ele queria dizer  que o homem era com uma folha de papel em branco, onde a sua história é escrita a partir de suas experiências.

Perfectibilidade: Leonardo da  Vinci, Copérnico e Galileu acreditavam na perfectibilidade da natureza e defenderam a teoria da perfectibilidade da razão humana.  Entende-se que Deus criou a natureza então podemos conhecer Deus através da natureza, então produzir conhecimento.

Já no século XVIII com base no racionalismo surge o Iluminismo movimento que defendiam a democracia, o liberalismo econômico e a liberdade de culto e pensamento. Somente pelo meio da razão conseguem compreender os fenômenos naturais e sociais. John Locke foi considerado o pai do Iluminismo, Rousseau e Voltaire foram alguns dos Iluministas.

O Renascimento trouxe também um novo pensamento sobre a politica daquela época,   Nicolau Maquiavel que essa forma de conhecimento fosse aplicada também à política enquanto ciência do domínio dos homens e que tinha como pressuposto uma natureza humana imutável. Para ele, se há uniformidade nas leis gerais das ciências naturais, também deveria haver para as ciências humanas. Maquiavel escreveu um livro chamado O Príncipe a ideia principal é que o monarca siga algumas práticas e faça algumas ações para se manter no poder.

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