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A Formação do Professor

Por:   •  8/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.007 Palavras (9 Páginas)  •  107 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        DESENVOLVIMENTO        4

PRODUÇÃO TEXTUAL: REFLEXÃO BASEADA NAS CINCO TEMÁTICAS        4

REFERÊNCIAS        10

  1.  INTRODUÇÃO

A necessidade de repensar a formação docente se impõe, principalmente no momento em que o trabalho dos professores se torna indispensável na sociedade contemporânea, em seu papel de mediador nos processos de construção da cidadania dos alunos.

Por isso, torna-se de grande relevância, considerar a formação do professor frente às teorias e concepções pedagógicas contemporâneas focadas especificamente na natureza e especificidade de forma reflexiva da avaliação da aprendizagem das concepções avaliativas: classificatória e formativa; da história da educação; do currículo escolar, das práticas pedagógicas: gestão da sala de aula e didática.

Para se obter êxito na formação docente, torna-se necessário desenvolver no professor um desejo de investigar sua própria prática pedagógica. Como elemento básico desta concepção de formação tem-se o seu caráter permanente, ou seja, para que esta formação seja eficiente, ela deve ser contínua. Assim, o professor deve estar permanentemente em busca de seu próprio aperfeiçoamento e de sua autonomia. Altera-se, então, a concepção de professor como mero executor de currículos, programas e planejamentos.

É necessária ao professor a compreensão de seu novo papel, que é ajudar ao aluno a interpretar dados, a relacioná-los, a contextualizá-los, na formação de um sujeito integrado à nova era, eminentemente relacional, apto a viver imerso na informação, crítico de seu papel social num universo cada vez mais globalizado, multicultural e, sem antigas fronteiras.

  1.  DESENVOLVIMENTO

PRODUÇÃO TEXTUAL: REFLEXÃO BASEADA NAS CINCO TEMÁTICAS

O processo ensino aprendizagem é objeto de muitas pesquisas e reflexões em busca de melhores aprendizagens, com isso, percebe-se a importância de repensar as práticas avaliativas, pois quando bem utilizada é uma ferramenta importante para obtenção das aprendizagens significativas. A avaliação classificatória ocorre ao final de um período com o objetivo de gerar uma nota e por meio da aplicação de instrumentos que, aparentemente, não repercutem em análises das aprendizagens.

Observa-se que essa é uma forma de avaliação que se assemelha àquela concretizada nas tendências tradicional e tecnicista, nas quais se valoriza o produto sem investigação dos dados que revelam, descartando-se, assim, a importância de se ter ações pedagógicas que possibilitem a superação das dificuldades dos educandos.

A avaliação, quando concretizada na concepção formativa, cumpre o seu papel, que é o de informar os atores do processo, ou seja, possibilitar ao professor conhecer o que o aluno já sabe e ainda precisa aprender, tendo em vista ajustar suas práticas de ensino e ao aluno possibilitar conhecer sua própria aprendizagem, no intuito de buscar outras estratégias de estudo. Nestes termos, a avaliação formativa ocorre quando há momentos de avaliação diagnóstica, de feedback, permitindo que o aluno repensasse sobre o processo de aprender e, sobretudo, acerca da oportunidade de aprender com a avaliação.

As representações acerca da avaliação formativa surgem quando os alunos anunciam que, no processo avaliativo, eles têm um papel ativo e regulador e o professor um papel de mediador, devendo, ainda, a avaliação das aprendizagens acontecer a todo o momento.  Durante a análise das leituras algumas contradições emergiram, pois, de um lado, houve reconhecimento da importância da avaliação formativa, de outro, a avaliação mostrou-se como objetivo medir e classificar.

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Imagem 01: Formas de Avaliação.

Fonte: adaptado pelo autor.

Considerando a imagem acima, destaca-se que a avaliação vai ao encontro do processo de ensino e aprendizagem do aluno, pois está presente em todos os momentos constituindo-se como forma também (e principalmente, para avaliar a atuação do educador, pois o desempenho dos reflete o trabalho realizado pelo educador.

Deve-se repensar a atuação do professor que forma professora, pois, se a formação da identidade docente se dá com base nas experiências pessoais e profissionais apresentar e problematizar questões referentes à avaliação das aprendizagens é uma possibilidade de fomentar práticas menos instrumentais e mais relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem.

Faz-se mister a importância de se rever como as práticas pedagógicas vêm sendo desenvolvidas e considerar que as mudanças na educação básica e nas práticas avaliativas passam, principalmente, pelos cursos de formação de professores.  Outra questão que merece muita atenção refere-se à História da Educação, elencando sua relevância na forma do professor conhecer como se deu a construção do percurso histórico da educação.

Os historiadores da educação sabem que a História da    Educação     foi     criada, como especialidade da História, em diferentes lugares, no final do século XIX. Neste processo, como em qualquer campo disciplinar, aconteceram e ainda acontecem polêmicos debates em decorrência do modelo que conformou o seu processo de criação e   consolidação.

É consenso o entendimento de que a História da Educação se construiu como parte da Filosofia da Educação, pois pesquisadores   do   campo da   História da Educação vêm estudando os fatores que levaram à aproximação da História e da Filosofia da Educação, sendo possível identificar que não são poucos os fatores apontados como responsáveis por   essa   aproximação.

A História da Educação, apesar de ser criada    como    uma    das    especializações da História, desenvolveu-se muito mais próxima do terreno da Educação, da Pedagogia e, portanto, da Filosofia. Conforme os agentes – professores e alunos – da História da Educação iam se familiarizando com o universo dos conteúdos da Educação e da Pedagogia    em    geral (como    as    doutrinas pedagógicas e os pedagogos consagrados), os estudos   e   as   pesquisas   voltavam-se para a história das ideias pedagógicas, sendo que a fonte para o desenvolvimento destes recortes temáticos era a obra dos grandes pensadores.

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